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NETVASCO - 21/12/2008 - DOM - 02:42 - Presidentes do Corinthians e da FBA dão dicas a Dinamite

Há quem diga que o rebaixamento tem conseqüências irreversíveis, a começar pela dor moral provocada pela queda.

O torcedor do Corinthians sofreu enquanto pôde. Depois, desmistificou dogmas e ajudou a consolidar a imagem da Série B. Graças ao efeito causado pela passagem do clube paulista, o Vasco vai disputar em 2009 uma competição que ganhou importância nacional, deu um salto comercial significativo e, agora, conta com o time de São Januário para contrariar as previsões e não frear a tendência de crescimento.

— A Série B deixou de ser cemitério! — atesta José Neves Filho, presidente da Futebol Brasil Associados (FBA), entidade gestora da Segunda Divisão.

— O retorno técnico e comercial com o Corinthians foi maravilhoso. Hoje, temos uma nova dimensão.

Andrés Sanchéz ensina como minimizar prejuízos O interesse do torcedor do Rio de Janeiro, que nos últimos anos tem proporcionado melhores médias de público do que o paulista nos estádios, sustenta o entusiasmo do dirigente com a presença do Vasco na Série B. Embora nenhum clube carioca tenha disputado a edição deste ano, o Rio aparece em quarto lugar entre os estados que mais compraram pay-per-view da Segunda Divisão, cujo número total de pacotes vendidos mais do que dobrou em relação a 2007. José Neves lembra que as cotas de cerca de R$ 100 mil mensais oferecidas pela FBA aos participantes da competição não se comparam às pagas na elite pelo Clube dos Treze, mas o Vasco tem caminhos para driblar os prejuízos com a perda de 50% dos R$ 30 milhões a que tinha direito na Série A.

— Só com a negociação dos tapetes que ficam ao lado dos gols no gramado, exclusividade dos jogos do Corinthians, o clube faturou R$ 5 milhões. A FBA abriu mão do que tinha direito e está disposta a fazer o mesmo pelo Vasco — diz José Neves, amigo de Roberto Dinamite.

— Só não vou tirar dinheiro do que arrecado e repasso aos meus clubes para dar mais ao dele.

O presidente do Corinthians, Andrés Sánchez, explorou como pôde o potencial gerador de receita do clube.

Além de ações de marketing, que tiveram resposta espetacular da torcida, ele negociou o recebimento de valores diferenciados com emissoras de TV pela transmissão dos jogos do time, além do direito de explorar um percentual de publicidade estática, as placas em torno do gramado. O único arrependimento, sobre o qual adverte Dinamite, é não ter cobrado uma parte da arrecadação nos 19 jogos em que o Corinthians foi visitante.

— O adversário botava o preço do ingresso lá no alto, a R$ 50, e dobrava, triplicava a arrecadação por causa do Corinthians.

E nós não recebíamos nada por isso. Hoje, exigiria pelo menos 30% da bilheteria — conclui Sánchez.

Fonte: O Globo

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