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NETVASCO - 14/12/2008 - DOM - 02:08 - Pedrinho reafirma amor ao Vasco e responde críticas de Dinamite

A imagem de Pedrinho aos prantos logo após o segundo gol do Vitória, há uma semana, talvez tenha sido a mais representativa do rebaixamento vascaíno. Depois do jogo, o silêncio. Durante uma semana, o apoiador não falou e ouviu as críticas de que não rendera o esperado no Vasco.

Foram apenas 163 minutos com a camisa do clube em oito partidas em 2008. Nesta entrevista, Pedrinho comparou a dor da queda com a sua primeira lesão no joelho, revelou estar decepcionado com o presidente do Vasco, Roberto Dinamite, e admitiu que o clima para continuar em 2009 não é favorável.

O seu choro compulsivo diante das câmeras comoveu muitos vascaínos. Você chegou a dimensionar a atitude?

Estava anestesiado. Só quando cheguei em casa soube que estava sendo filmado. Foi realmente um sentimento sincero de um cara que gosta do clube. Às vezes falam que não existe sentimento, mas se não existisse eu não teria ido para o Vasco. Porque as condições que eu aceitei para ir para o clube... Não adianta alguém falar que fez muito esforço para eu estar no Vasco. Não. O esforço foi meu. Um desafio.

Havia um bônus se você jogasse as partidas. Mas você quase não disputou jogos...

Não quero entrar no mérito do dinheiro porque isso abrangeria outra situação. Se houve um custo-benefício nessa história, o prejudicado fui eu.

Foram 163 minutos em campo. Ficou magoado com Renato Gaúcho pelas poucas chances?

Nunca tive problema com treinador algum. Fisicamente eu estava muito bem. Renato optou por aquela formação e pelos jogadores. Se for isso, aceito plenamente, o treinador tem o direito. Não aceitaria qualquer outra coisa, como falar que o Pedrinho não estava bem, o que não é verdade. Nunca pedi satisfação ao Renato e ele também nunca veio falar comigo. Não existe outro argumento que não seja a opção dele. Mas não tenho mágoas.

Recentemente, o presidente Dinamite afirmou que você não teve o rendimento esperado. O que acha dessa análise?

Fiquei decepcionado. Com todo respeito e admiração que tenho pelo Roberto, ele se equivocou quando disse que a análise de produção que ele fez não foi o esperado, pois tive várias oportuidades. Ele, como ex-atleta, sabe tão bem quanto eu que é impossível em dez, 15 minutos você entrar com o time perdendo e fazer algo diferente. De repente algumas pessoas que estão com o Roberto, exceto o doutor Luso (Soares, vice-presidente geral), estão fazendo uma avaliação equivocada.

Então a mágoa com a diretoria é grande?

Gosto do Roberto Dinamite, mas preciso responder sobre o que ele falou para que as pessoas entendam. Em dez, 15 minutos é difícil demais. Talvez para ele, que foi um jogador muito acima de mim, dê para fazer coisas extraordinárias. Eu não tenho essa capacidade. Se houve um prejudicado nessa situação, não foi o Vasco.

Sua permanência no clube é complicada então?

Com o clima que criaram fica difícil. Foi colocado como se eu tivesse muito mal e não posso acreditar nisso. Mas o amor que sinto pelo clube não tem divisão. Estou na campanha de que o sentimento não pode parar. E não pode mesmo. Meu pai trabalhou no Vasco, sofri da forma que todos viram e estarei torcendo para o clube sair.

Você sofreu com várias lesões e agora foi rebaixado com o clube de coração. O que dói mais?

São coisas diferentes, mas no fundo a decepção é a mesma. Na minha primeira lesão eu tinha acabado de ser convocado. No caso do rebaixamento, você é criado no clube a vida toda e cai. Isso é uma tristeza grande e difícil de lidar. De repente você entristece o Natal de 12 milhões de pessoas. Carrega isso. Não consigo saber que as pessoas estão tristes por que nós não tivemos capacidade de evitar isso.

Você, Odvan e Edmundo fizeram a parte de uma geração vitoriosa e foram rebaixados. Chegou a conversar com esses jogadores depois da queda?

Conversei com o Edmundo, estivemos juntos. Falei com o Luisinho, meu empresário, com o Felipe e todos sentem. Até o Juninho e o Ramon. Todos se comoveram bastante. Edmundo ficou bem decepcionado. Ele não queria encerrar a carreira nessa situação, pois gosta muito do Vasco. Mas os jogadores que caíram agora ficaram muito sensibilizados.

Fonte: Lance

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