NETVASCO - 13/12/2008 - SÁB - 17:44 - Vasco teve a 14ª média de público da Série A e a 16ª no geral

A fórmula por pontos corridos ainda é discutida para muitos torcedores brasileiros, antes, acostumados com “mata-mata” e finais. A mudança também alterou a forma de torcer, afinal, todos os jogos são considerados decisivos e assim foi em 2008, com o título, vagas na Libertadores, na Sul-Americana e a fuga do rebaixamento sendo decididos somente na última rodada. E os números comprovam que, apesar de “fazerem cara torta” para o novo modelo, as torcidas compareceram aos estádios em massa. A média deste ano – 16.965 mil torcedores – é a segunda maior do Campeonato Brasileiro na Era dos pontos corridos, perdendo apenas para a disputa do ano passado – 17.461.

Apesar da média de público ser inferior ao que foi registrado em 2007, o preço dos ingressos foi maior em 2008 – o preço subiu de R$ 12,16 para R$ 15,30, em média –, e a arrecadação neste ano superou a do ano passado em 20%, mais de R$ 100 milhões em bilheteria.

Os números de 2008 comprovam que a torcida do Flamengo é mesmo o 12º jogador e que os clubes rebaixados – Vasco, Figueirense, Portuguesa e Ipatinga – não tiveram tanto o apoio de seus torcedores.

Assim como foi em 2007, a nação rubro-negra acreditou no time e lotou o Maracanã. O Flamengo, pelo segundo ano consecutivo, ao menos terminou em primeiro no quesito torcida. Em 2007, a média do Rubro-negro foi 39.221 mil torcedores por jogo, e este ano subiu para 40.694 mil. Mas a ajuda das arquibancadas não ajudou a equipe de Caio Júnior brigar pelo título no final e ainda terminar fora da Libertadores.

O São Paulo desbancou o Grêmio na luta pelo título, mas a torcida do Tricolor gaúcho superou a do hexacampeão. Na classificação das torcidas, o Grêmio, coincidentemente, terminou em segundo lugar, enquanto o Tricolor paulista foi apenas o quinto colocado, atrás ainda de Cruzeiro e Sport.

Rebaixados para Série B em 2009, Figueirense, Portuguesa e Ipatinga, antes de tentar voltar à elite do futebol brasileiro, terão que reconquistar a confiança dos seus torcedores. Os três aparecem nas últimas posições, junto com o Goiás, na média de público. O Vasco, também rebaixado, ao menos teve o incentivo da sua torcida, principalmente na reta final, quando São Januário lotava de esperanças. Os vascaínos foram o 14º na classificação das torcidas.

A expectativa para a próxima temporada é de que o campeonato continue cada vez mais equilibrado e os torcedores mais adaptados e mais presentes nos estádios. O retorno do Corinthians a Série A e a contratação de Ronaldo Fenômeno também são fatores que podem pesar a favor da próxima edição do Brasileirão.

Fonte: Site Justiça Desportiva

Média de público dos clubes da Séries A, B e C

Terminado o Campeonato Brasileiro há quase uma semana, resta saber algo importante: e a média de público? Qual time levou mais gente ao estádio? Para termos um termômetro bacana dessa situação, resolvi pegar as médias de público de todos os times das Séries A, B e C e juntá-las para ter um comparativo das médias das três séries e ver as diferenças entre os melhores de uma e de outra. Eis:

1º 40.694, Flamengo (A)
2º 31.725, Grêmio (A)
3º 24.245, Cruzeiro (A)
4º 23.786, Corinthians (B)
5º 21.776, Sport (A)
6º 21.331, São Paulo (A)
7º 19.894, Santa Cruz (C)
8º 19.254, Coritiba (A)
9º 18.641, Internacional (A)
10º 18.638, Atlético Mineiro (A)
11º 17.259, Fluminense (A)
12º 17.027, Atlético Paranaense (A)
13º 16.877, Palmeiras (A)
14º 15.745, Vitória (A)
15º 14.283, Náutico (A)
16º 13.723, Vasco (A)
17º 13.366, Remo (C)
18º 13.268, Botafogo (A)
19º 12.404, Vila Nova (B)
20º 12.271, Ceará (B)
21º 10.738, Fortaleza (B)
22º 9.610, Paysandu (C)
23º 9.282, Santos (A)
24º 9.024, Barueri (B)
25º 9.003, Figueirense (A)
26º 8.942, Central (C)
27º 8.558, Goiás (A)
28º 7.481, Campinense (C)
29º 7.030, Confiança (C)
30º 6.863, Avaí (B)
31º 6.655, Guarani (C)
32º 6.274, ABC (B)
33º 6.060, Criciúma (B)
34º 5.498, América de Natal (B)
35º 5.088, Portuguesa (A)
36º 4.814, Rio Branco (C)
37º 4.761, Holanda (C)
38º 4.401, Paraná (B)
39º 4.094, Juventude (B)
40º 4.060, Atlético Goianiense (C)
41º 4.018, Marília (B)
42º 3.826, Bahia (B)
43º 3.808, Sampaio Corrêa (C)
44º 3.797, Salgueiro (C)
45º 3.650, Ponte Preta (B)
46º 3.602, Ipatinga (A)
47º 3.589, Sergipe (C)
48º 3.116, Bacabal (C)
49º 3.090, Treze (C)
50º 3.048, ASA (C)
51º 3.021, Santo André (B)
52º 3.018, Brasiliense (B)
53º 2.945, Brasil (C)
54º 2.755, Mixto (C)
55º 2.714, Vitória da Conquista (C)
56º 2.556, Linense (C)
57º 2.546, Petrolina (C)
58º 2.369, Águia (C)
59º 2.354, Caxias (C)
60º 2.029, Metropolitano (C)
61º 1.949, Atlético de Alagoinhas (C)
62º 1.914, Paulista (C)
63º 1.836, Gama (B)
64º 1.825, Operário (C)
65º 1.796, CSA (C)
66º 1.762, Bragantino (B)
67º 1.594, Itabuna (C)
68º 1.563, América Mineiro (C)
69º 1.546, CRB (B)
70º 1.431, São Caetano (B)
71º 1.341, Legião (C)
72º 1.319, Icasa (C)
73º 1.272, Potiguar (C)
74º 1.238, Noroeste (C)
75º 1.177, Picos (C)
76º 1.150, Luverdense (C)
77º 1.030, Itumbiara (C)
78º 986, Palmas (C)
79º 961, Fast (C)
80º 855, Duque de Caxias (C)
81º 815, Itumbiara (C)
82º 743, Anápolis (C)
83º 712, Tupi (C)
84º 671, Cristal (C)
85º 664, Águia Negra (C)
86º 664, Marcílio Dias (C)
87º 596, Internacional de Santa Maria (C)
88º 572, Ituano (C)
89º 523, Santa Cruz/RN (C)
90º 506, Horizonte (C)
91º 500, Madureira (C)
92º 494, Toledo (C)
93º 429, Barras (C)
94º 364, Serra (C)
95º 318, Boavista (C)
96º 299, Guaratinguetá (C)
97º 282, Progresso (C)
98º 273, Engenheiro Beltrão (C)
99º 272, Mirassol (C)
100º 255, Macaé (C)
101º 242, J. Malucelli (C)
102º 149, Dom Pedro II (C)
103º 65, Linhares (C)

Fonte: Papo de Bola