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NETVASCO - 08/12/2008 - SEG - 06:18 - Bombeiro acredita que bandeiras não salvariam 'suicida'

Desesperado com o rebaixamento do Vasco, o torcedor Luiz Fernando Nascimento Vilar, de 21 anos, subiu na cobertura de São Januário e ameaçou se jogar. Pendurado por uma das mãos, foi salvo por seis bombeiros e um policial militar no momento em que se preparava para soltar a marquise, de cerca de dez metros, e cair nas arquibancadas.

Durante a negociação, ele disse aos oficiais: — A minha vida não faz mais sentido...

Placar pedia a paz enquanto torcedores brigavam Embaixo da cobertura, os torcedores do Vasco se uniram e estenderam um bandeira para tentar conter a queda, caso Fernando se jogasse. O ato do estudante foi reprovado pelos bombeiros e pelo major Busnello, comandante do Grupamento Especial de Policiamento nos Estádios (Gepe).

— É uma pessoa com problemas emocionais, que tinha a intenção de tirar a própria vida. Como estava com o corpo totalmente para fora e não conseguiria mais voltar, não era mais possível negociar — disse Busnello.

Para impedir a queda, o cabo Araújo, do Corpo de Bombeiros, ofereceu o celular para Fernando se despedir da mãe.

O militar conseguiu agarrar Fernando enquanto ele tentava segurar o aparelho.

— Ele estava mesmo decidido a pular. Acredito que nem mesmo a bandeira improvisada para salvá-lo conseguira impedir que ele chegasse ao chão — afirmou Araújo.

Após ser contido, Fernando, que é estudante e mora em Nilópolis, foi levado de helicóptero para o Batalhão de Choque e, em seguida, para o Instituto Médico-Legal. Depois, foi transferido para o Hospital Souza Aguiar, onde chegou fazendo gestos de torcida organizada.

Na saída, disse que estava arrependido, envergonhado e embriagado.

Com atos menos extremos, mas com a mesma intensidade de desespero, a torcida do Vasco começou a sentir a queda após o primeiro gol do Vitória. Era impossível conter o choro, que antes de entrar no estádio fora causado pelo excesso de uso de gás pimenta pela polícia.

— É o pior dia da minha vida — disse o pequeno Marcos Paulo, de 9 anos, levado ao estádio pela família.

Quando o time entrou em campo com um homem vestido de Mister M, estava claro que a torcida desejava uma mágica. Balões de gás inflavam a esperança e transmitiam o recado, repetido pelo placar eletrônico: “Vamos virar!” Mas o Vasco não virou. E o rebaixamento foi simbolizado pela queda de Madson — um dos poucos poupados pela fúria das arquibancadas, ao lado de Edmundo — após o segundo gol do vitória. Com o pequeno guerreiro caído no chão, a torcida baixou o volume e aumentou a quantidade de confusão na arquibancada.

Enquanto o placar — que não mostrou resultados desfavoráveis em outros jogos — pedia paz, a polícia usava a força para controlar brigas em diversos pontos do estádio, inclusive na tribuna social, onde um homem foi retirado após atacar verbalmente o vice jurídico, Luiz Américo.

Àquela altura, Leandro Amaral e Wagner Diniz não podiam chegar perto da bola sem serem vaiados. Desolado, o pequeno Marcos Paulo recebia o consolo da avó, que dizia que tudo iria melhorar. Com a sabedoria dos pequenos, ele rebateu: — Mas quando?

Fonte: O Globo

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