NETVASCO - 04/12/2008 - QUI - 18:45 - Pedrinho: 'Estou preparado para ser útil ao time de alguma forma'

Neste momento tão difícil na história do Vasco é difícil para o torcedor olhar para o banco e ver Pedrinho. A lembrança que sempre vem é do meia rápido, de chutes precisos e dribles geniais do final dos anos 90. Mas o meia, que voltou ao clube em julho, não conseguiu conquistar a confiança do técnico Renato Gaúcho.

Na reserva, Pedrinho vai torcer pelos companheiros, mas espera também colaborar na partida decisiva contra o Vitória, no domingo, em São Januário. O Vasco precisa vencer e aguardar dois tropeços dos três adversários diretos na luta contra o rebaixamento. O Náutico enfrenta o Santos, na Vila Belmiro. O Atlético-PR encara o Flamengo, na Arena da Baixada. E o Figueirense joga contra o Internacional, em Florianópolis.

- No momento que eu achar que não estou correspondendo e atrapalhando por estar no grupo pelo nome, vou parar. Não quero jogar pelo nome. Isso não vai fazer parte da minha carreira. Tenho uma autocrítica muito grande. E vou saber que vai ser a hora de parar - disse.

Ao longo da carreira, Pedrinho acumulou títulos e também problemas físicos. Foram várias lesões e operações por causa da violência dos adversários. Mas ele garante ainda estar bem fisicamente. Se a temporada não foi como se esperava, a explicação pode estar em um drama pessoal que viveu. A perda do pai.

- Tenho 31 anos e estou com uma condição física muito boa. Pode perguntar ao Alexandre Mendes (preparador físico do Vasco). Tive momentos muito difíceis este ano em relação a minha família. Perdi o meu pai e isso mexeu muito com a minha cabeça. Mas penso jogar mais um tempo. Mas desde que esteja sendo produtivo. Em momento algum quero jogar com nome e prejudicar a equipe que eu esteja.

Pedrinho respeita a decisão de Renato Gaúcho de deixá-lo no banco. O treinador tenta impor ao time um estilo de jogo rápido, de contra-ataque. Motivo que levou outro ídolo vascaíno para a reserva nesta reta final de Campeonato Brasileiro. Edmundo também tem ficado fora do time.

- Lógico que todo profissional gosta de jogar. Mas em nenhum momento eu faltei a respeito com ninguém. Em nenhum momento eu desrespeitei a opção do técnico. Se ele achar que devo jogar, eu colaboro. Se ele achar que devo ficar no banco, eu vou ajudar da melhor maneira possível. Estou preparado para ser útil ao time de alguma forma. O mais importante é que o Vasco saia desta situação ileso.

Experiente, Pedrinho sabe que o momento do clube no Brasileiro é complicado. Mas lembra que o Vasco ainda tem chances de escapar do rebaixamento.

- Os resultados que a gente precisa não são absurdos. São possíveis. Ninguém vai estranhar se o Santos vencer o Náutico em casa. Ou se o Flamengo ganhar do Atlético-PR ou o Inter empatar com o Figueirense. Por isso, precisamos fazer o nosso papel aqui contra o Vitória. E fazer um gol logo no começo é importante para ter uma tranqüilidade maior e construir o resultado ao longo da partida.

Fonte: GloboEsporte.com o Vitória. E fazer um gol logo no começo é importante para ter uma tranqüilidade maior e construir o resultado ao longo da partida.

Fonte: GloboEsporte.com