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NETVASCO - 03/12/2008 - QUA - 00:45 - Rafael: 'No final a torcida vascaína vai gritar, poder falar, cantar e elogiar' O Vasco voltará a campo contra o Vitória, no próximo domingo (07/11), às 17h, em São Januário, pela 38ª e última rodada do Campeonato Brasileiro, precisando da vitória e dependendo de dois tropeços dos adversários diretos para permanecer na Série A em 2009 - Santos x Náutico: vitória do Peixe; Atlético-PR x Flamengo: empate ou vitória do Urubu; Figueirense x Internacional-RS: empate ou vitória do Colorado.
O Gigante da Colina está com 40 pontos, na 18ª colocação, dentro da zona de rebaixamento da competição, a dois pontos do Furacão, 16º e primeira equipe fora da zona.
Paulista de Araraquara, o goleiro Rafael, de 24 anos (24/03/1984), fala sobre a sua carreira e o momento do Vasco.
"Comecei muito cedo no futebol. Comecei com 12 anos na Matonense, no Interior de São Paulo, onde atualmente estou morando. A minha família toda é de lá. Na Matonense passei quatro anos. Depois tive uma passagem muito rápida pelo Palmeiras. Mas com uma briga entre os empresários, não fiquei lá e voltei para a Matonense, disputando a primeira divisão do Campeonato Paulista. Depois saí da Matonense com 18 anos e comecei a rodar o Interior de São Paulo. Passei pelo São Bento de Sorocaba, onde fiquei sete meses. Depois fui para o Taquaritinga, o Bandeirante de Birigui e a Inter de Limeira, onde começou toda a minha história. Disputei a Série A2 pela Inter de Limeira, fui considerado o melhor goleiro da Série A2 e fui convidado para trabalhar junto com o PC Gusmão em Itumbiara, no Campeonato Goiano. Graças a Deus, fomos campeões em Goiânia [na final contra o Goiás, no Serra Dourada]. Hoje estou muito contente de estar aqui no Vasco, fazendo parte desse grupo maravilhoso que está hoje no Vasco", disse no programa "Só dá Vasco, veiculado na Rádio Bandeirantes.
OTIMISMO
"Eu tenho certeza que domingo, particularmente, da minha parte, vou entrar dentro de campo e dar o máximo de mim. No final a torcida vascaína vai gritar, poder falar, cantar e elogiar. No domingo vamos nos abraçar e sair todo mundo contente".
RECONHECIMENTO DA TORCIDA
"É uma coisa que não sei como explicar. É uma emoção muito grande entrar dentro de campo e a torcida estar reconhecendo o seu trabalho, o trabalho do dia-a-dia. É um alegria muito grande você entrar dentro de campo e a torcida gritando o teu nome, justamente com o Carlos Germano, o treinador de goleiros que hoje, na minha opinião, é um dos melhores treinadores de goleiros. Na minha infância ele era o meu ídolo e até hoje é o meu ídolo. É uma alegria muito imensa e enorme estar no Vasco, a torcida reconhecendo, entrar dentro de campo e gritar o teu nome. Eu fico muito contente com isso. Eu tenho certeza que vou dar muito, muito mesmo de mim para que o Vasco saia dessa situação".
ORIENTAR A DEFESA
"Eu tento passar a maior tranqüilidade para os meus companheiros ali atrás. Eu falo bastante no jogo e oriente eles bastante, porque a gente não pode desfocar em nada. Eu estou lá atrás, sou o último homem e estou vendo tudo. Se alguém bobear e der aquele vacilo, tenho que estar ligado, preparado, aceso para orientá-los, para que nada aconteça durante o jogo. O papel do goleiro é orientar e falar bastante, sempre dando moral para o seu grupo, para o seu companheiro. Eu falo isso. Eu dou muita moral para os meus zagueiros. Dou moral para o Eduardo Luiz, Jorge Luiz, Fernando, Odvan. Isso é muito importante, porque a gente atrás é muito fechado. Eu creio que domingo vamos entrar bem ligados e atentos para o jogo contra o Vitória. Tenho certeza que lá atrás vamos fazer o máximo. Eu cuido da minha parte e vou gritar com eles, falar muito, orientá-los, eles me orientando, orientando a frente e o meio. Juntos, fechadinhos, vamos chegar lá no objetivo que a gente quer, que é tirar o Vasco da segunda divisão".
NÃO SOFRER GOL
"Estou treinando para isso, treinando muito forte. Tenho certeza que domingo vou dar o máximo de mim. Se Deus quiser, não vai entrar nenhuma bola e o Vasco vai sair vencedor".
ÍDOLO
"O meu ídolo mesmo, que sempre foi o meu ídolo, é o Carlos Germano. Ele sempre vai ser. Foi o meu ídolo e vai ser. Não tem outro ídolo".
VASCO NÃO SER REBAIXADO
"Tenho certeza que vou passar para os meus companheiros, para o meu grupo esse incentivo. Eles vão entrar dentro de campo e dar o máximo. Todo mundo no domingo, juntos vamos fazer aquela festa, porque o Vasco é um time de tradição e jamais pode ficar na segunda divisão. Domingo vamos dar o máximo e sair todo mundo se abraçando e contente com a vitória".
Fonte: VascoExpresso
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