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NETVASCO - 02/12/2008 - TER - 08:44 - Vasco tem 3 projetos para obter recursos da Lei de Incentivo ao Esporte

Endividados e cheios de queixas de falta de apoio, os clubes já têm diante de si o que pode ser uma luz no fim do túnel. Desde o final de 2006, vigora a Lei de Incentivos Fiscais ao Esporte, pela qual uma empresa pode destinar ao esporte 1% do que pagaria de Imposto de Renda (IR) e uma pessoa física pode investir 6% do IR. Os clubes têm apresentado, desde 2007, projetos ao Ministério do Esporte, buscando a aprovação para captar no mercado o valor autorizado. Na terça-feira, em Brasília, haverá reunião da comissão de avaliação do Ministério. Clubes, federações e o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) devem apresentar projetos.

— A lei é muito importante, mas, como é nova, muitos clubes ficam apreensivos em apresentar projetos. Mas eles têm de ir atrás — declarou Antonio Moreno Neto, presidente do Pinheiros.

Clubes do Rio têm boas idéias

Com 30 atletas entre os 277 que foram às Olimpíadas de Pequim, o Pinheiros vem captando R$ 11,7 milhões para formar 800 atletas de 15 modalidades. Vai apresentar outra proposta, visando a formar atletas para os Jogos Pan-Americanos de 2011 e as Olimpíadas de 2012.

Em Belo Horizonte, o Minas Tênis obteve verbas para projetos aprovados em 2007. Um visa a formar 872 atletas de vários esportes, a um custo de R$ 4,230 milhões. Outro, de R$ 1 milhão, beneficia 28 atletas da ginástica olímpica. Para 2009, uma das propostas é a de uma equipe multidisciplinar que trabalhe com atletas.

— Queremos tratar o esporte como ciência — disse Marcos Jerry, gerente de esportes de base. — A lei nos dá a chance de fazermos muito mais do que faríamos sem ela.

No Rio, à exceção do Botafogo, que não elaborou propostas por estar em transição política, os demais têm feito projetos, como o Flamengo da vice de Esportes Olímpicos Patrícia Amorim: — Queremos reformar o ginásio de basquete, para atender também ao vôlei, e o parque aquático. Também temos projeto para treinadores, professores e atletas. A saída é esta lei.

Nas Laranjeiras, os alvos estão bem nítidos. O tiro esportivo apresentou um projeto e há outro para modalidades aquáticas. Futuramente, haverá um para vôlei e basquete.

No caso do tiro, quem elaborou a proposta foi a dirigente Angelamaria Lachtermacher: — Assisti ao seminário do ministério sobre a lei, em Brasília, em agosto. Encarei isso como uma competição, pois não podia errar. Queremos construir (no estande existente) uma ala para ar comprimido indoor de nível internacional e formar atiradores para Londres-2012.

Do outro lado da cidade, no Tijuca, o presidente Victor Cezar Freitas elaborou seis projetos, para esportes aquáticos e de quadra, para formar atletas e remodelar instalações.

— Queremos disputar o Estadual Masculino de Basquete e a Superliga Feminina de Vôlei. O custo dos projetos é de R$ 5 milhões — afirmou.

No Vasco, Joaquim Pinto Monteiro, vice de Esportes Olímpicos, elaborou três projetos, um voltado às modalidades aquáticas.

— No segundo projeto, a criança ficará metade do tempo na escolinha que escolher, mas passará por outros esportes, para descobrir outra vocação. O terceiro visa a equipes de lutas, judô, caratê, taekwondo, levantamento de peso, vôlei, vôlei de praia, handebol e ginástica, para formar atletas olímpicos e panamericanos. A lei é a solução, porque os clubes têm de estar regularizados. É a salvação do esporte — enfatizou Monteiro, calculando os projetos em R$ 11 milhões.

Entretanto, nem tudo é ouro, conforme adverte o consultor de marketing Edison Viana Teixeira, que capta patrocínios com base na Lei Rouanet, de incentivo à cultura, existente desde 1991:

— É o primeiro ano da lei de incentivo ao esporte, mas as entidades esportivas não se prepararam. Temo que estejam perdendo uma oportunidade, já que as empresas estão em fase de lucro, mas as perspectivas para 2009 são de dificuldades.

Segundo Edison, entidades mais organizadas são mais ágeis em aprovar projetos e captar recursos:

— Das cem empresas que mais investem em cultura, até outubro só 22 haviam investido no esporte graças à lei. Pela Lei Rouanet, as empresas destinam à cultura até 4% do IR. Se destinarem 1% ao esporte, deixam de pagar 5% de IR.

No Ministério do Esporte, há 3,5 mil entidades desportivas cadastradas e 1,1 mil projetos. Segundo Alcino Reis, presidente da Comissão da Lei de Incentivo, o clube tem de cumprir requisitos como o de não estar inadimplente, algo checado logo na apresentação da proposta.

Fonte: O Globo

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