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NETVASCO - 30/11/2008 - DOM - 09:21 - Goleiro Roberto quer que Vasco se inspire na superação do povo de SC

O goleiro Roberto é vascaíno convicto e não esconde isso de ninguém. Logo que chegou ao clube da Colina, o jogador, que é catarinense, mostrou aos jornalistas uma foto sua quando criança com uma camisa do Vasco. Agora, compondo o elenco e reserva imediato da camisa 1, ele diz que a equipe precisa lutar para conseguir permanecer na Série A do Brasileirão. Para ele, luta e empenho não podem faltar no jogo deste domingo, contra o Coritiba, no Couto Pereira, pela penúltima rodada da competição.

Em uma conversa com o GLOBOESPORTE.COM, o goleiro falou da luta da equipe para se safar, das fortes chuvas que caíram em Santa Catarina no último mês e de como a situação do povo de sua cidade natal por ser usada como exemplo para o elenco do Vasco sair das últimas colocações no Campeonato Brasileiro.

Como torcedor do Vasco, como você vê a situação da equipe, que está ameaçada do rebaixamento?

A história que o clube tem é muito grande e isso não pode acontecer. Eu sempre vi o Vasco conquistando títulos, conseguindo grandes resultados, e ver o time passando por essa situação é uma coisa muito ruim. O que eu posso passar para o torcedor é que não desistimos da luta. Vamos entrar nesse jogo para dar a vida, para conseguir o resultado e voltar de lá com a vitória. Queremos levar tudo para a última rodada para sair dessa situação. Enquanto há vida, há esperança. Se chegar na última rodada dependendo de nossas forças, São Januário vai ter que tremer. Vai tremer, e nós vamos conseguir o nosso objetivo.

Você pegaria algum exemplo de superação para conversar com o grupo e mostrar como o time pode conseguir o objetivo, que é permanecer na Série A?

A situação do pessoal em Santa Catarina, perdendo casas, perdendo entes queridos, é um exemplo de luta. .As pessoas estão lutando para conseguir o objetivo delas novamente. Na vida, ninguém chega em algum lugar com facilidade. Para chegar onde eu cheguei aqui no Vasco, eu tive que lutar muito. Eu nunca fui beneficiado em momento algum. Sempre cheguei pelo trabalho e pela luta e cito a minha situação no clube como exemplo para os outros. Cheguei aqui sem empresário, sem ninguém. Cheguei aqui pelo meu próprio trabalho, pelo meu próprio esforço. Temos que chegar dentro de campo e dar a vida. Temos que fazer o trabalho com amor. O trabalho com amor é benéfico, sem amor é escravidão.

As fortes chuvas que castigaram Santa Catarina afetaram os seus familiares?

O pessoal de Blumenau já passou por isso e se reergueu. Em 74, teve uma outra enchente e eles se reergueram. O papel do ser humano nesse momento é ajudar. Nessa vida, a gente tem que ajudar o outro porque você não leva nada dela No dia em que você morrer, se as pessoas não falarem que aquele cara te ajudou, a sua passagem na terra não vai valer de nada. Graças a Deus nada aconteceu com os meus familiares, mas é uma preocupação que você tem. Espero que tudo se resolva logo.

No aeroporto, antes do embarque para Curitiba, você teve uma conversa com o árbitro Alício Pena Júnior. Qual foi o teor da conversa?

Falei com o Alício porque estamos sempre nos encontrando. O curioso é que ele comentou comigo que eu estou sempre nessa luta. Ele trabalhou em vários jogos do Criciúma comigo, e o time também não vivia uma boa fase. Mais uma vez vou estar na guerra e foi isso que eu disse para ele. Estou sempre na guerra. Ele sempre apitou jogos complicados e eu sempre me dei bem. Espero que aconteça isso de novo.



Fonte: GloboEsporte.com

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