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NETVASCO - 29/11/2008 - SÁB - 17:06 - Luso: 'Não quero jogar culpas em administrações anteriores'

O primeiro vice-presidente administrativo e vice-presidente de patrimônio Luso Soares da Costa fala sobre o momento do Vasco.

"O momento, vamos falar já de duas formas sobre isso. O Vasco atravessa um momento difícil. Nós já sabíamos, quando assumimos, que os momentos seriam difíceis. Não quero jogar - há culpas - culpas em administrações anteriores. O que importa para nós - e aí entra o patrocínio - é o futuro do Vasco, presente e futuro. É um futuro que podemos planejar, porque a imagem do clube é formidável, tem uma história maravilhosa, ligada à própria história do Brasil, à nossa sociedade. O Vasco é um clube pioneiro. Um esforço e um estado de espírito incrível, que conseguiu trazer para a sociedade brasileira, para o esporte brasileiro os desprezados, vamos dizer assim. Os pobres, suburbanos - pobres ou não -, mulatos, negros, coisas que nenhum dos outros clubes admitia. Essa bandeira, essa grandeza é indestrutível. Isso faz parte da imagem até do imaginário popular do Brasil. O Vasco é essa imagem. Essa vai se perpetuar. Ninguém conseguirá acabar ou diminuir o Vasco, porque ele tem, na sua história, não só por esse fato, sempre momentos de muita grandeza. O patrocínio independe da situação. Agora, realmente o momento financeiramente é desastrado. Não importa falar em culpas agora. É claro que existem. Mas o que importa é o momento, dificílimo, dívidas enormes, receitas mínimas. Houve um esvaziamento, não digo proposital. Aconteceu. Coincidências, algumas propositais talvez, com muita dificuldade até para virem sócios. Hoje o Vasco tem pouco mais de mil pagantes. Ele teoricamente não se sustenta. Mas há um projeto em curso, que demorou um pouco exatamente porque havia deficiências na estrutura. Mas vamos lançar. Não importa qual seja a posição, será sempre uma posição vitoriosa, porque o Vasco é um clube vitorioso ao fim - pode perder ali ou acolá. Mas tenho plena certeza que em seis meses nós teremos 20 mil sócios, porque o lugar do vascaíno é no Vasco, é o apoio ao Vasco. Só venceremos todas essas dificuldades exatamente com o vascaíno presente. Ele tem que fazer parte disso. Foi assim na história. Eu sei. Não vi, mas eu me lembro o meu pai contando que ele contribuiu com um pouco também para que em 1927 se erguesse o maior estádio da América do Sul. Foi, na história de qualquer país, uma arrecadação popular. Não foi um grupo, uma empresa ou duas. Foi a arrecadação popular que fez crescer o Vasco da Gama e construir o estádio. Era motivo de achincalhe aquele clube de suburbanos, pobres e mulatos. O orgulho fez com que a arrecadação popular construísse um estádio maravilhoso. Agora o momento é diferente, mas a mesma coisa. Nós precisamos que todos os vascaínos, de todo o Brasil e do Mundo, se unam ao Vasco, porque vamos dar um passo gigantesco", disse ao repórter Cláudio Perrout, da Rádio Globo.

Fonte: VascoExpresso

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