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NETVASCO - 29/11/2008 - SÁB - 03:47 - Dinamite prefere não falar sobre situação de Luiz Américo

O Vasco vive dias turbulentos às vésperas do jogo decisivo contra o Coritiba, que pode levar o time de São Januário para a Segunda Divisão. Não bastasse a obrigação de vencer o time paranaense, no domingo, fora de casa para permanecer vivo na Série A, o clube carioca ainda vê surgirem conflitos internos, que têm piorado o cenário. O incêndio da vez confrontou o técnico Renato Gaúcho e o vice presidente jurídico, Luiz Américo de Paula Chaves. O advogado tornou público que o treinador receberá uma compensação financeira caso livre o time do rebaixamento. O técnico não gostou de saber da revelação, apesar de os valores ainda terem sido mantidos em sigilo.

– Ele não tem que falar isso. O contrato é segredo – esbravejou o treinador.

Após o fim do treino, foi a vez de o presidente Roberto Dinamite passar no vestiário para conversar com o treinador. Antes de entrar no posto médico, que tem um acesso interno ao setor, Roberto foi questionado sobre como estava vendo esses dias confusos em São Januário.

– Não tem confusão nenhuma. O pastor vir aqui para orar e trazer paz a dois atletas é um momento legal – disse o presidente, em alusão ao fato de um pastor evangélico ter entrado no estacionamento do clube, na véspera, sem autorização da diretoria.

Sobre as acusações da oposição de que o vice-presidente jurídico Luiz Américo é remunerado, o que contraria o estatuto do clube, Dinamite alegou que a questão só veio à tona para atrapalhar a semana decisiva.

– Não vou falar sobre isso. Procure o Luiz Américo. São anos que estas pessoas nos atacam. A minha prioridade é falar com o meu treinador e dar tranqüilidade a ele para que a gente possa vencer o Coritiba – disse Roberto.

Pela rapidez do encontro com Renato, já que Dinamite estava atrasado para dar uma entrevista a uma emissora de TV, fica a dúvida se algumas divergências antigas ficaram no passado. Apesar de ninguém falar abertamente sobre o assunto, o técnico não ficou nada satisfeito com o fato de Dinamite ter desmarcado o treino do domingo retrasado. Muito menos de nenhum dirigente ter visitado o vestiário após a derrota para o São Paulo. Apesar de todos os jogadores falarem que Dinamite tem sempre levado o seu apoio, ele ainda não conversou com o grupo esta semana.

O dirigente também não gostou das declarações de Renato dizendo-se favorável ao uso da mala branca – incentivo financeiro de um clube a outro em busca de mais empenho em jogos decisivos. Situações que podem conturbar mais ainda um clube ameaçado de rebaixamento.

Com tantas nuvens negras no ar, o que menos se comenta é sobre a possibilidade de Renato continuar ou não no clube no ano que vem. O seu contrato com o Vasco vai até 7 de dezembro, dia do último jogo da temporada. Apesar da indefinição, há quem aposte que, mesmo que o clube caia para a Série B, o treinador receberá um cargo de gerência, cuidando de toda a estrutura do futebol. Perguntado se teria algum problema em dirigir uma equipe fora da elite, o treinador não refutou a idéia.

– Em primeiro lugar, meu pensamento é positivo e não estou pensando em cair. Mas não teria problemas em trabalhar na Série B – ressaltou o técnico.

Fonte: Jornal do Brasil

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