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NETVASCO - 26/11/2008 - QUA - 22:40 - Padre Lino: Católicos vêm perdendo espaço para evangélicos no Vasco

Quando tudo parece estar perdido, até os mais céticos apelam para a fé. A um passo do rebaixamento, o Vasco precisa mais do que nunca da oração dos seus jogadores e torcedores. Pelo menos para os que estão dentro de campo, a crença evangélica parece ser a predileta.

No dia em que Mateus e Madson oraram dentro de São Januário ao lado de um pastor, Padre Lino fez um desabafo sobre o que ele considera um boicote da administração Roberto Dinamite. Sacerdote há mais de 20 anos e sócio vascaíno há 30, ele revela que tem uma oração que já teve resultados este ano.

Padre Lino, como você está encarando o atual momento do Vasco? Você chegou a dizer que estava faltando fé ao time. Isso mudou?

Estou magoado. Eu reuni 30 padres para que pudéssemos nos reunir com os jogadores, gostaríamos de abençoar o time. Entretanto, me disseram que isso não seria bom. Estou muito triste porque eu gostaria de ajudar.

Por que você acha que isso está acontecendo?

Parece que as pessoas não gostam do que vem da antiga administração. O vice de patrimônio (Luso Soares da Costa) chegou a articular a minha saída. Ele colocou um seminarista para me substituir. Mas não sei se por ignorância, Luso parece não saber que um seminarista não poderia ser capelão. O que me deixa triste é que as pessoas não falam comigo. Gostaria de saber o que eu fiz de errado. Na festa por conta do aniversário do clube, conversei com o presidente Roberto Dinamite para saber se ele gostaria que eu continuasse no Vasco. Ele disse que sim. Mas, depois disso, não aconteceu mais nada.

Você se sente desprestigiado com a presença de pastores no clube?

Parece que os evangélicos estão ganhando o espaço dentro do Vasco ao passo em que não estão dando chance para os católicos. Não é um confronto entre religiões, o problema é que estão dando espaço para os evangélicos e eu não quero perder o meu. É como dizem, cada um no seu quadrado. Eu quero ajudar também.

Você acredita que a grande quantidade de jogadores evangélicos pode estar influenciando no pouco espaço que você tem tido?

Isso nunca aconteceu. Na antiga diretoria, o presidente Eurico Miranda dizia que o time estava precisando da ajuda da Nossa Senhora das Vitórias e levava os jogadores para a capela. Iam os católicos e os evangélicos também, tudo tranqüilamente.

Mesmo magoado, você aceitaria a visita de jogadores na Capela?

Claro que sim. Se for preciso, eu farei duas, três missas por dia. O Vasco é um clube católico, traz a cruz de Cristo no peito, mas não me incomoda abrirem as portas para as outras religiões, só peço para não fecharem as portas para mim. A gente sabe que deixaram o Vasco chegar a esse ponto há muito tempo.

Você acredita que a realização de promessas neste momento pode ajudar?

Eu não sou muito de promessas, dessa relação de troca com o santo. Eu acho que todo vascaíno tem que pedir a Deus, tem que orar, ter pensamento positivo. Eu recebi a visita de Eduardo Paes durante a campanha para prefeito. Ele estava ameaçado pelo Gabeira. Eu dei para ele uma oração que se encaixa muito bem com o momento do Vasco e Graças a Deus, ele venceu. Agora, sempre que o Eduardo Paes me encontra ele repete a oração.

Você poderia nos dizer qual é?

Claro que sim. Eu gostaria que a torcida a cantasse em São Januário, para dar força ao time. O trecho principal é assim:

"Aquilo que parecia ser impossível
Aquilo que parecia ser a minha morte
Mas Jesus mudou a minha sorte
Sou um milagre
Estou aqui"


Padre Lino


Fonte: Lancenet (texto), Site oficial do Vasco (foto)

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