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NETVASCO - 25/11/2008 - TER - 08:12 - Renato Gaúcho: 'Não há paz psicológica no Vasco'

A derrota para o São Paulo tingiu de cinza as expectativas cruzmaltinas quando o assunto é fugir do rebaixamento. E foi o mesmo clima cinzento que predominou tanto no céu quanto dentro das quatro linhas, ontem, em São Januário, quando o Vasco voltou aos treinamentos. O abatimento era visível em todos os jogadores e, como já era de se esperar, a grande maioria foi evasiva ao ser procurada pela imprensa.

Nesse sentido a chuva caiu como uma luva para que alguns fossem logo para seus carros, sem conversar com os repórteres. No meio de tantos rostos desanimados e olhares esquivos, uma frase do técnico Renato Gaúcho definiu esta segunda-feira de São Januário.

"Não há paz psicológica no Vasco", diz o treinador.

E o retrato mais cru deste caos foi a entrevista do jovem volante Mateus, o único que apareceu para falar com os jornalistas após o treinamento. Nitidamente assustado antes de ser colocado no "paredão da imprensa", o jogador sussurrou ao ouvido do assessor de imprensa do clube: "Vai ser rápido, não vai?".

A palavra-chave das perguntas não poderia ser outra. Todos queriam saber do rebaixamento, e Mateus desabafou.

"Com certeza não era meu sonho defender o Vasco numa situação dessas. Um rebaixamento é algo que marca a gente, não é algo que qualquer jogador gostaria para a sua carreira". Mesmo acuado, ele ainda teve peito para assumir seu erro no segundo gol do São Paulo.

"Tentei ficar fora da área para ficar na sobra de bola e começar um contra-ataque, mas era o meu dever marcar o Hugo. Assumo a responsabilidade por aquele gol", admite.

Falar sobre a jogada que decretou a derrota do Vasco foi um sinal de maturidade. Infelizmente, essa maturidade não anda de mãos dadas com a tranqüilidade, que ainda está bem longe de São Januário.

A troca de pontapés entre o próprio Mateus e o são-paulino Hernanes, no domingo, foi um retrato disso. A pergunta que fica é: um trem desgovernado pode fugir do rebaixamento? Tanto a resposta para esta pergunta quanto o futuro do Vasco estão nas mãos de Renato Gaúcho, e o jogo contra o Coritiba será a hora da verdade para ele.

Fonte: Jornal dos Sports

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