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NETVASCO - 18/11/2008 - TER - 19:09 - Dirigente do São Paulo diz que ganha até bolinho de bacalhau no Vasco

O superintendente de futebol do São Paulo, Marco Aurélio Cunha, fala sobre o tratamento que recebe do Vasco em São Januário, local da partida do próximo domingo (23/11), às 17h, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, e afirma que o Tricolor Paulista não teme que possa ocorrer algum incidente.

"Não está temeroso. Eu vou deixar bem claro que toda vez em que estive em São Januário, fui absolutamente bem tratado, à exceção de uma vez, no Rio-São Paulo, quando eu trabalhava pelo Santos. Houve um entrevero dentro de campo em uma substituição. O pessoal dentro do campo veio dar uma peitada na gente lá. Mas foi a única vez que aconteceu algum incidente comigo em relação ao Vasco e a São Januário. O Eurico [Miranda] nos recebe sempre muito bem, ou recebia, quando nós aí estávamos, inclusive com bolinho de bacalhau, lá na Tribuna, muito gostoso. Qualquer coisa que eu disser do tratamento do Vasco é absolutamente injusto em relação ao São Paulo. Vamos deixar muito claro que do Vasco não temos a menor preocupação", disse ao jornalista João Guilherme, da Rádio Manchete.

"O que acontece às vezes em São Januário e no Rio de Janeiro. Tem muita gente que não tem o que fazer dentro de campo. O rastreamento do gramado é feito com muita permissão. Tem gente que está ali, às vezes até com uma tarja da Federação, sem função. Tem muito sapo. Isso, quando nada acontece, não tem a menor importância. Mas às vezes, em uma situação difícil, pode acarretar em algum desconforto. O entorno de São Januário, a chegada, é sempre um pouco difícil. Por quê? Porque é um lugar pequeno, que vai chegando, a rua vai se estreitando, o público fora está sempre ali lotando o lugar. E tem aquele oba-oba de chegada de ônibus, que tem no Barradão [estádio do Vitória], em alto nível, muito pior do que em São Januário, e que às vezes tem no Maracanã. Com o apoio de polícia, isso se minimiza. Acho que isso ainda é um defeito da posição dos estádios brasileiros. Às vezes tem no Morumbi. Já aconteceram coisas horríveis, de ser apedrejado na chegada, de uma forma lamentável, que jamais vamos concordar. É uma cultura ainda do brasileiro não respeitar muito a delegação adversária. Isso nada tem a ver com o Vasco. Isso é um contexto. São Januário é um pouco assim, o Barradão é um pouco assim, o Morumbi às vezes é assim".

O dirigente comenta o incidente com gás de pimenta no vestiário do Palestra Itália, do Palmeiras, no Campeonato Paulista.

"Pois é. Isso foi uma aberração. Nós voltamos aos anos 60 lá no Parque Antártica. Acho que as coisas são tão claras, que depois o caminho vai se mostrando ainda mais natural por quem comete atos indevidos. 'Foi o torcedor e tal'. Beleza, mas foi lá que aconteceu".

Marco Aurélio acredita que o técnico Renato Gaúcho interpretou mal as suas declarações e as do treinador Muricy Ramalho.

"Acho que a gente tem que respeitar o Vasco e agradecer o tratamento que o Vasco sempre nos deu. O Renato pega a pilha sem escutar direito. Acho que ele precisava ouvir quem fala pelo São Paulo, para não cometer injustiças também. O jogador falar 'O campo lá é difícil'. E é mesmo. O adversário dificulta mesmo o jogo. 'O entorno de São Januário'. É mesmo. Não vamos negar que seja. Mas desde que bem policiado e bem recebido, é um jogo como outro qualquer. E difícil".

O dirigente fala sobre uma declaração do volante Hernanes, do São Paulo, de que o jogo será uma guerra.

"Eu interpreto no sentido figurado, até porque o Hernanes é um moleque extremamente centrado, de uma diferenciação absoluta da classe dos jogadores de futebol. O Hernanes é um menino que vai no futuro, em breve, ser um Leonardo, um Raí, um jogador totalmente diferenciado. Primeiro, que ele é ponderado, seguro. Ele é um sujeito que raciocina e é preparado. Ele enaltece a classe dos jogadores de futebol. O que ele quer dizer, no sentido figurado, é na guerra da necessidade do São Paulo de ganhar e do Vasco de ganhar. É a sobrevivência do Vasco, em relação à primeira divisão, e a sobrevivência do São Paulo em ser campeão. É uma guerra, mas é uma guerra lícita, legítima, dentro de campo, de busca. E não de guerra no sentido da maldade, da agressão. Nada disso. O Hernanes, eu o conheço, avalizo, e sei que ele disse 'Vai ser uma guerra, um jogão'. Foi isso o que ele quis dizer".

"Pode dizer a todos os vascaínos o nosso respeito ao Vasco. Temos muito respeito pelo Vasco".

Fonte: VascoExpresso

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