NETVASCO - 17/11/2008 - SEG - 09:17 - Madson e Jonílson comentam atual momento do Vasco

O apoiador Madson não acredita em algum relaxamento do Vasco na derrota por 4 a 1 para o Atlético-MG, na última quarta-feira (12/11), no Mineirão, em razão da seqüência de três vitórias e um empate no Campeonato Brasileiro.

"Acho que não. Acho que a vitória contra o Santos foi uma vitória muito sofrida, assim como as outras também foram. Acho que a gente tem que comemorar as vitórias. Esse jogo do Atlético foi um jogo que, no meu pensamento, eu quero esquecer. Acho que os meus companheiros também querem esquecer, porque não conseguimos colocar a mesma garra e determinação que tínhamos colocado nos jogos passados. Acho que a gente não deu relaxada. Acho que pecamos mesmo é em não ter entrado com a mesma atenção que a gente vem cobrando nos jogos passados", disse ao repórter Mauro Santana, da Rádio Tupi.

O jogador crê que a proximidade da partida contra o Santos, disputada quatro dias antes, pode ter prejudicado a atenção e atitude da equipe.

"Acho que sim. Acho que a gente tem condições de colocar esses quesitos, para que possa ter sucesso dentro de casa, diante do São Paulo, que é o favorito pelo título. Sabemos - deixar bem claro - que vai ser um jogo difícil. O São Paulo, não é à toa que está brigando pelo título. A gente tem que respeitar a equipe adversária, mas impor o nosso ritmo, porque vai estar jogando dentro de casa e precisando do resultado".

O atleta fala sobre o favoritismo do líder São Paulo, no próximo domingo (23/11), às 17h, em São Januário, pela 36ª rodada da competição.

"Por um lado, é bom, porque a gente pode tirar proveito, de repente, de eles virem mais recuados, para poder conseguir um empate. Acho que o empate para eles também é um bom resultado. A gente pode tirar proveito disso e até mesmo partir para cima deles e tentar a vitória".

O volante Jonílson comenta.

"O São Paulo, eu não preciso falar muita coisa. Todos falam que o São Paulo é o candidato ao título. Não é à toa que está brigando. Mas independente do São Paulo ser candidato ou não, a gente, aqui dentro de casa, tem que ser o jogo da nossa vida. Não podemos mais ter erro, ficar lamentando, chegar aqui e falar 'Faltou isso, faltou aquilo'. Tem que ser o jogo onde, se por acaso puder sair sangrando, tem que sair sangrando e com cãibra. Vai ter que sair com cãibra mesmo para a gente poder conseguir os três pontos".

O jogador fala sobre a dificuldade em enfrentar o Tricolor Paulista, cujos pontos fortes são a obediência tática e a força do conjunto.

"Todos os jogos são difíceis, cada equipe com o seu ponto tático. Com certeza às vezes dificulta para a outra. Para você ver, hoje em dia não tem nada da equipe jogar dentro de casa ou fora de casa. É muito nivelado. Mas não adianta a gente ficar pensando no que o São Paulo tem de melhor. A gente tem que pensar no que o nosso grupo tem de melhor e que a torcida vai lotar São Januário. Dentro de campo temos que procurar fazer a nossa parte".

O atleta não considera uma surpresa o Gigante da Colina sair com a vitória.

"Surpresa não. Algumas pessoas podem até apostar no São Paulo, por tudo que o São Paulo vem fazendo no campeonato, e por tudo também que a nossa equipe está passando na competição. Mas dentro de campo é 11 contra 11. O Caldeirão vai ferver mesmo e o torcedor tem que nos incentivar igual no jogo contra o Santos, os 90 minutos, para a gente assim sair com os três pontos".

O Vasco, que tem 37 pontos e caiu da 15ª para a 17ª posição, deixará a zona de rebaixamento se, além de vencer o São Paulo, uma das equipes que têm 40 pontos e uma vitória a menos não pontuar - Fluminense ou Náutico, que enfrentarão respectivamente o Internacional-RS, em Porto Alegre, e o Figueirense, em Florianópolis.

O elenco se reapresentará às 16h desta segunda-feira, no Vasco Barra, onde trabalhará em tempo integral terça e quarta-feira.

Fonte: VascoExpresso