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NETVASCO - 11/11/2008 - TER - 16:44 - Eurico fala sobre o momento do Vasco e ida a São Januário

O ex-presidente do Vasco, Eurico Miranda, fala sobre alguns assuntos.

"Eu não quero abordar... Nós aqui fizemos um pacto, que tínhamos que fazer de tudo para evitar essa queda para a segunda divisão. Acho que isso tem que ser cumprido integralmente, até que não tenha mais essa hipótese de nós... Apesar de que eu acho que as coisas devem continuar como estão sendo feitas, boquinha calada, deixar por conta dos jogadores e do apoio da torcida. Acho que a gente vai poder sair", disse no programa "Casaca no Rádio", veiculado na Rádio Bandeirantes.

VASCAÍNO

"Eu faço questão de dizer uma coisa. Às vezes eu vejo algum tipo de comentário de vascaínos, que eu já não falo que são desinformados. Não é possível que esses vascaínos, que se dizem vascaínos de dez gerações, e que são Vasco... Em primeiro lugar, eu quero logo deixar uma coisa muito clara. Vascaíno, mais do que eu, não tem nenhum vivo. Então vamos parar com essa história de que 'Eu vim do meu bisavô, do meu tataravô, etc'. Vascaíno, mais do que eu, não tem. Vivo não tem. Eu tenho certeza absoluta do que estou dizendo. Podem alguns até pensar que podem ser tão Vasco como eu sou. Aí eu até nem vou discutir. Mas mais...".

TRANSPARÊNCIA

"Dito isto, eu quero dizer o seguinte. Eu sempre fui acusado, o que mais fizeram, porque essa mídia gostava disso. Os verdadeiros opositores do Vasco, os que hoje estão no poder, só falavam em uma coisa, chamada transparência. Eu nunca fui transparente. Sempre fui opaco. Nos assuntos do Vasco, eu sempre fui transparente internamente. Eu sempre coloquei que os graves problemas que o Vasco enfrentou na sua história foi quando os assuntos do Vasco saíram de dentro do Vasco e vieram para fora, para que os inimigos do Vasco pudessem se aproveitar deles. Eu sempre pautei minha conduta por isso. Sempre fui muito acusado por isso, no sentido de que eu não... Mas isso era em relação a tudo. Em relação à política interna, aos contratos do Vasco, àquilo que era feito, porque no meu entendimento isso só interessava ao próprio Vasco. O Vasco sempre teve o foro próprio para essas coisas poderem ser discutidas, debatidas. Essa sempre foi a minha conduta. Agora, quando as coisas vêm de fora, ditas por aqueles que se dizem Vasco, e trazem esses problemas, que à gente não interessa neste momento, agora, recordar... Mas é sempre bom lembrar que desde a CPI, quando se traziam esse tipo de problemas, a única coisa que nós fazíamos era desmascarar, como foram desmascarados um por um. Nós nunca trouxemos qualquer tipo de problema do Vasco para o lado de fora. Nós discutíamos internamente. Agora, quando as acusações, afirmações querendo transformar em verdades as inverdades, aí sempre houve a reação. As coisas têm sido feitas até hoje. E digo mais: até com muita moderação".

DEFEITO

"Eu faço a minha auto-crítica. Eu sempre tive um defeito muito grande, reconhecido, mas vou morrer com ele. Eu nunca fui de agredir as pessoas. Esse não é o meu estilo. O meu estilo é responder às agressões. Eu talvez... Talvez não, com certeza. Na maioria das vezes, eles me mandam uma estilingada de lá e eu mando um obus daqui para lá. Isso é um defeito, mas é um estilo".

TRÉGUA

"Acho que atendendo a um pedido meu, tem uma trégua. Não para os inimigos externos. Tem uma trégua porque os maiores inimigos do Vasco estão dentro do próprio Vasco. Então tem uma trégua. Passada essa espada que continua em cima da cabeça, terminado essa drama que nós estamos vivendo... As coisas parecem simples, mas eu imagino quantos vascaínos têm ficado sem dormir, com essa possibilidade; quantos vascaínos têm tido problemas pessoais, de saúde, em relação a isso, só de pensar nessa hipótese".

TIME DO VASCO

"Eu queria dizer que agora estou fixado só para evitar essa queda. Tudo a gente tem feito. Espero que eles continuem assim e fiquem lá caladinhos, deixem os jogadores e o treinador... Já não estou gostando muito porque o treinador [Renato Gaúcho] está começando a falar muito. Que fale pouco. Não atrai nada. Deixa lá a coisa fechada, entre eles. Não interessa palpite de ninguém. Eles não estão dando demonstração de amor à camisa, de amadorismo. Não. Eles só estão dando uma demonstração daquilo que se falava, que eles não são melhores e nem piores da maioria que está aí. Se não tiver gente que atrapalhe e venha a tirar aquilo que cada um tem... A própria torcida, se não atrapalhar, se incentivar sempre nesse momento, eles vão conseguir. Eu não tenho dúvida. Vão conseguir porque ficou absolutamente comprovado que o time, o grupo não tem nada que possa dizer que eles tinham que estar nessa situação. É só fazer as comparações. É só ver o que existe com os outros times que estão disputando o campeonato, e ver que as diferenças são muito pequenas de um grupo para o outro. Eu fiquei muito satisfeito que nesse jogo com o Santos jogaram 14 jogadores - teve três substituições - e, dos 14 jogadores que estavam lá, apenas um não estava antes, que era o Odvan [e André, que entrou no final do jogo]. Se as coisas tivessem seguido como deveriam seguir...".

CONDUTA DA ATUAL DIRETORIA

"Sei que tem muitos que ficam esperando que eu fale. Mantenham a confiança, sigam da mesma maneira. Não importa o resultado de quarta-feira. A conduta tem que ser a mesma, no sentido de focado no jogo, falar só do jogo, a torcida comparecendo, incentivando. Homenagens dentro do campo, nem para a minha mãe. Nada. O negócio é o jogo. Fora do campo, podem lá fazer homenagem a quem quiser, etc. Pensar no jogo, deixar os jogadores seguir, sentir que estão tendo um apoio concreto. Ainda não fizeram uma coisa que eu não estou conseguindo engolir, que é essa história de meter na social do Vasco qualquer um. A social do Vasco não é para qualquer um. A social do Vasco tem que ter outro tipo de tratamento. Nem pagando um bilhão pode dizer que aquilo está aberto para qualquer um entrar. Não. Isso é a única coisa que eu ainda continuo colocando. E que sigam dessa maneira. Tenho certeza que não vai ser no próximo programa que já vou dizer isso, mas tenho certeza que no outro, daqui a 15 dias, já vou poder estar aqui dizendo que nós estamos livres desse problema".

IDA A SÃO JANUÁRIO NA ÚLTIMA QUINTA-FEIRA (06/11)

"Eu fui fazer algo que combinei previamente, porque os documentos da minha gestão, os documentos no Vasco são todos feitos através... Tem boletins de caixa diário. Os boletins têm que ser assinados pelo presidente, pelo vice de finanças, e têm que ser analisados pela comissão fiscal. Eu combinei que iria lá para assinar os caixas que faltavam ser assinados, para que eles pudessem ter efetivamente legitimidade e legalidade - vamos usar os dois termos -, porque documento sem assinatura do presidente e do vice-presidente de finanças, e devidamente analisados pela comissão fiscal, são documentos que podem ser verdadeiros ou podem não ser verdadeiros. Não tem responsáveis por esses documentos. Eu fui lá para isso. Pedi que me fosse... Eu não quis ir com nenhum estardalhaço. Pedi que aquela sala dos grandes beneméritos me fosse colocada à disposição, para ali, eu junto com o Amadeu, o Geraldo e o Sá pudéssemos, primeiro eu assinar os documentos e eles analisarem os documentos, os boletins de caixa, que é para que os lançamentos da contabilidade pudessem ter o devido respaldo legal", disse, citando dirigentes da sua diretoria: Amadeu Pinto da Rocha, primeiro vice-presidente e vice-presidente de finanças; Geraldo Teixeira da Silva, presidente do Conselho Fiscal, e Antônio Dias de Sá, membro do Conselho Fiscal.

"Não gostei de uma coisa que aconteceu, mas pelo Vasco a gente acaba se sujeitando a isso. Marquei, porque eu ia chegar às 9h. Todos chegaram às 9h. De repente, eu fui surpreendido com a presença de uma pessoa lá, duas pessoas que eu não conhecia. Eu indaguei o que eles estavam fazendo ali. Eles me disseram que estavam ali porque tinham tido uma determinação para permanecer ali. Eu queria saber por que razão. Não conheço, não sei quem é. Aí ele se apresentou, que era o Seu Marcelo Portugal. 'Não o conheço e acho que você não tem que permanecer aqui'.'Mas vou ter que permanecer, porque é ordem'. 'Ligue para quem mandou você fazer isso, para dizer que se você tiver que permanecer aqui, permaneça afastado de mim'. Eu tenho a impressão, segundo a pessoa que eu falei, que não foi essa a finalidade. Acho que eles foram lá com a finalidade de fiscalização, de pensar que talvez fosse ser acrescentado qualquer documento ou subtraído um documento. Coisa que só pode passar pela cabeça de quem usa desse método ou não tem idéia das pessoas que está lidando. Eu considerei aquilo ofensivo, mas as coisas se resolveram, no sentido desse cidadão ficar lá afastado. Nós fizemos lá o nosso trabalho".

"E vou voltar, porque não deu para terminar tudo. Ficou só parte. Eu vou voltar para finalizar. E digo que não foi muito agradável para mim. Apesar de eu ter entrado pelo portão da piscina - e saí pelo portão da piscina -, não me sinto bem em ir a São Januário e ver determinadas coisas, que fazem você não se sentir bem. Mas o que aconteceu foi isso, rigorosamente isso".

Fonte: VascoExpresso

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