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NETVASCO - 30/10/2008 - QUI - 23:39 - Renato Gaúcho: 'O sofrimento é grande, mas a gente não pode desistir'

O Vasco empatou por 2 a 2 com o Atlético-PR, na noite desta quinta-feira (30/10), em São Januário, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro, e permanece na 19ª e penúltima colocação da competição, com 31 pontos.

O técnico Renato Gaúcho, que acumula uma vitória, dois empates e quatro derrotas na sua segunda passagem pelo Gigante da Colina, um aproveitamento de 23,8%, mantém o discurso de que nada está perdido na luta contra o rebaixamento.

"A gente tem que continuar acreditando. Eu continuo acreditando no meu grupo, porque eles têm trabalhado bem durante a semana toda. Eles têm se dedicado bastante durante os jogos, a pegada tem sido forte. O problema é que o lado psicológico é que desgasta bastante. Às vezes o próprio jogador acaba cometendo uma falha no campo porque o lado psicológico dele está muito alto. Ele sabe que não pode errar. A cobrança tem sido muito grande e eles acabam falhando. A gente tem que trabalhar bastante o lado psicológico também dos jogadores. Mas não tenho do que me queixar do meu grupo. Eles têm trabalhado, feito tudo que a gente tem pedido, se dedicado. Acho que o maior resultado de tudo isso é o reconhecimento, sempre, por parte da torcida. Mais uma vez hoje ela deu um show, incentivou, gritou, empurrou a equipe para a frente. Você vê que no final do jogo praticamente os jogadores foram aplaudidos de novo. É lógico que a gente não conseguiu o que queríamos, que era a vitória. Mas o torcedor está vendo, lutando junto, vendo que os jogadores estão se esforçando. Mas a gente vai sofrer. Até o final é assim. Não tem moleza. Os pontos não vão cair do céu. A gente tem que buscar. O sofrimento é grande, mas a gente não pode desistir", disse ao repórter Wagner Menezes, da Rádio Tupi.

TERCEIRO MELHOR ATAQUE E PIOR DEFESA

"Acho que agora a gente sempre procura treinar durante a semana toda tanto a defesa, como o meio e o ataque. Infelizmente, o Vasco tomou muitos gols durante o campeonato, vem tomando, mas vem fazendo. No futebol sempre falo para eles que tem que ter atenção. Já é difícil fazer um gol. A gente não pode entregar os gols com facilidade. Mas a gente trabalha. É aquilo que eu falo. Às vezes, o lado psicológico dos jogadores, de tanta cobrança, eles entram... De repente eles estão cansados mentalmente, antes mesmo de entrar em campo, e as coisas se dificultam ainda mais. Mas é lutar, brigar, continuar trabalhando e acreditando. Também não é o fim do mundo não. Tem muitos times aí que estão próximos, embolados. Muita coisa pode acontecer".

PONTOS PARA NÃO SER REBAIXADO

"Alguém pode me garantir, os matemáticos de vocês, quantos pontos livram? Ninguém. É jogo a jogo, degrau a degrau. Tem que lutar e buscar o máximo de pontos a cada jogo. Alguns falam 44, outros 42. Daqui a pouco com 40 está se livrando. Tem muitos confrontos diretos também. Já pensaram nisso? Tudo pode acontecer. É lógico que quanto mais pontos a gente fizer o mais rápido possível, melhor. Não deu para ganhar os três? Tudo bem, ganhamos mais um ponto. Não tínhamos um adversário que não tem o que fazer durante o campeonato hoje. O adversário também estava pensando em um jogo de seis pontos. A gente briga e luta".

ARBITRAGEM DE WALLACE NASCIMENTO VALENTE (ES)

"Estou aqui há 10 minutos e ninguém falou se... que foi falta no meu goleiro [Rafael], no primeiro gol deles. Ninguém falou que tivemos um pênalti legítimo, senão dois. Ninguém fala nada. Ninguém me pergunta sobre isso por quê? Não preciso do replay para ver que foi pênalti e falta no meu goleiro. Não preciso do replay. Eu sei que foi. Eu enxergo bem. E ninguém comenta isso. Aí todo mundo fica mudo, calado. Aí se falo algumas palavras sou chamado lá no tribunal. Não é desculpa pelo empate, mas convenhamos. No outro dia o Fluminense também, a mesma coisa lá em Salvador. Agora o Vasco aqui. E ninguém fala nada, né? Aí se tem um pênalti para um time de fora, o juiz não dá e todo mundo grita. Não sei se as pessoas estão torcendo para o futebol carioca ou estão torcendo contra. Fazer o que, né? Mas tudo bem. Próxima pergunta".

OUTRA PERGUNTA SOBRE A ARBITRAGEM

"Não. Eu não falo de arbitragem. Já que ninguém pergunta, né, então vamos pular essa etapa".

REPÓRTER DIZ QUE A SUA RETAGUARDA NÃO VIU IRREGULARIDADES

"Eles viram o ta... [tape]. Mas eles viram o lance? Não foi falta no meu goleiro? Mas essa é uma opinião de vocês. Eu quero ver na televisão e depois vão perguntar a minha opinião. Eu de longe vi que foi falta. Tanto é que conversei com o Rafael no vestiário. E o pênalti, quando o Madson bateu a falta e o cara abriu os braços? Isso não é pênalti? A bola pegou no braço dele. Isso não é pênalti?".

REPÓRTER PASSA A DAR RAZÃO AO TREINADOR

"Ah, a retaguarda viu isso? Eles estão falando que foi pênalti? Poxa vida. Evoluímos, hein, nessa entrevista. Próxima pergunta".

NETINHO, O JOGADOR

"Pois é. E aí? Pênalti. Mão no braço é cal. E aí? É, mas pênalti não decide uma partida, né? Para que dar pênalti. Agora, se é na minha área, podem ter certeza que é pênalti".

SUBSTITUIÇÕES NO INTERVALO

"O Valmir sentiu e o Edmundo sentiu [entraram Rodrigo Antônio e Alan Kardec, respectivamente]. Em um jogo desse, que eu preciso das três substituições, para mudar alguma coisa na parte tática, no time, no decorrer do jogo, perdi dois jogadores no intervalo do jogo por contusão. Fui obrigado a fazer as duas substituições e depois eu tinha apenas uma. Eu não poderia queimar logo no início do segundo tempo, porque daqui a pouco tem algum jogador expulso ou que sente de novo, e não posso fazer mais nada. Ainda segurei o máximo, mas lá pelos 20 minutos tive que mudar [Pinilla no lugar de Mateus] porque tomamos o segundo gol. Depois ainda, infelizmente, o Fernando sentiu. Tive que adiantá-lo porque lá atrás ele não podia correr atrás de ninguém. Infelizmente, hoje as coisas não deram tão certo. Se você for analisar por outro lado, não foi tão ruim assim, porque um ponto é um ponto. Ganhamos apenas um ponto, mas não deixamos o Atlético disparar. O Atlético está um ponto na nossa frente. Por tudo que aconteceu... Mas mesmo assim elogiei o grupo pelo espírito de luto e pela vontade, porque não se entregaram um minuto sequer. Falei para eles que é com essa determinação e atitude que a gente vai chegar lá. A gente vai falhar? Vamos continuar falhando. Ninguém é perfeito. Algumas coisas vão acontecer negativamente? Vão acontecer, principalmente em uma fase dessa. Mas não pode desistir. Tem que continuar lutando e acreditando".

SUBSTITUIÇÕES E ARBITRAGEM SEREM OS CULPADOS

"Cometemos falhas também. Não vou responsabilizar a arbitragem pelo empate que tivemos. Agora, poderia ter sido diferente. O pênalti é um pênalti. O pênalti tem grandes chances de ser gol. Poderíamos ter conquistado os três pontos. E infelizmente, as contusões acontecem e fui obrigado a mexer. Vou fazer o quê? Agora, não vou responsabilizar ninguém não, até porque cometemos falhas. Agora, se o árbitro está aí, ele tem que dar, contra ou a favor. Ele está aí dentro do campo para cumprir as leis. Bola no braço intencionalmente, dentro da área, como aconteceu, é cal. Não tem que inventar, tem que dar. E olha que não vi direito o pênalti no lance no Alex [Teixeira]. Ele estava próximo do lance. O que vou falar?".

ERROS INDIVIDUAIS

"Não vou contra o teu comentário, porque o teu comentário está certo. Agora, eu, como o treinador e comandante, tenho que ter a cobrança. Tenho que cobrar, mas tenho que cobrar do meu grupo dentro de quatro paredes. Não posso ficar aqui colocando o grupo ou A, B ou C para os leões. Tenho que publicamente defender os meus jogadores até a morte. Vou continuar cobrando deles lá dentro do vestiário".

O repórter se referiu ao escanteio cedido por Jorge Luiz no primeiro gol - o zagueiro protegeu a bola achando que fosse tiro de meta -, uma bola que era muito mais de Jonílson no segundo, e outra do volante em um lance similar, que quase originou o terceiro gol.

Fonte: VascoExpresso

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