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NETVASCO - 30/10/2008 - QUI - 16:52 - José Henrique Coelho fala sobre negociações com Eletrobrás e Penalty O vice-presidente de marketing José Henrique Coelho fala sobre a renegociação de contratos com os atuais patrocinadores do Vasco e as expectativas para 2009, com a possível vinda de outros, como a estatal Eletrobrás.
"Esse é um trabalho que temos nos debruçado com muito cuidado, porque na verdade ele afeta diretamente o ano de 2009. Quando entramos em julho, era impossível qualquer tipo de negociação. Quero só reiterar que todas as promessas de campanha que foram feitas em relação a investidores e patrocinadores vão ser honradas. Agora, o torcedor tem que entender que não é no meio de um ano que se traz um patrocínio para o Vasco de 6, 10, 12 milhões. As empresas não funcionam, não estavam esperando que a gente ganhasse a eleição em julho, para no dia seguinte estar com um negócio. Foram abertos os contatos com os três atuais patrocinadores - MRV, Habib's e Reebok. As conversas já evoluíram nos três sentidos, desses três posicionamentos. Já é público também a conversa, em estágio adiantado, com a Eletrobrás. Isso, na verdade, é todo o foco para 2009. O negócio da Eletrobrás é um pouco mais lento. Por ser uma empresa estatal, tem mais cuidado e detalhes a serem tratados. Mas está andando bem. Defendo sempre 'Comemorar é só na hora da assinatura'. O dia da assinatura é o dia da comemoração. Até então estão aí as demandas, de um lado e de outro, e acertando os valores, para que a gente consiga fazer isso. Mas nos outros dois aspectos também, no que diz respeito a uniforme e a questão de manga de camisa concessionada pelo clube, as coisas também estão bem encaminhadas. Acho que teremos um orçamento bem mais parrudo, para que em 2009 a gente possa ter uma margem de reforços bastante boa, para atender a essa expectativa de todos nós, porque nós também somos torcedores e a sociedade também nos é cobrada na hora de dormir. 'Vamos ver quando é que a gente consegue engordar o orçamento'. O futebol hoje em dia tem ser movido com mais planejamento, orçamento e compromisso. Com os recursos que encontramos no clube, que eram baixíssimos, era impossível se fazer alguma coisa em uma situação imediata. Tem contratos em vigor, toda essa situação de que estamos e estaremos nos comprometendo a respeitar contratos e poder honrar a credibilidade que a chapa [Por Amor ao Vasco] tem, que é mantida agora pelos seus próprios atos. Isso é uma decorrência natural", disse ao repórter Antônio Jorge, no programa "Bandeirantes Rio no Futebol", da Rádio Bandeirantes.
"Em relação à Penalty, que é um dos esqueletos da herança que recebemos em julho, é uma dívida justamente por descumprimento de contrato da antiga administração, que hoje monta a R$ 8,7 milhões. Aquela brincadeira das bravatas, de responsabilidade do que diz que pode mas não pode, que é mais forte do que os outros, custam ao clube hoje R$ 8,7 milhões. Na verdade, em parte emperram essas negociações com o fornecedor de material atual, que é a Reebok. Isso dificulta e dá uma lentidão maior ao processo. O que posso dizer é que estamos encontrando saídas inteligentes, respeitando os contratos. Acho que em um prazo de dez dias teremos uma decisão para todas essas situações, tanto da Reebok quanto da própria Penalty".
Fonte: VascoExpresso
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