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NETVASCO - 02/10/2008 - QUI - 19:08 - Renato Gaúcho fala sobre momento do Vasco e cobrança da torcida

O técnico do Vasco, Renato Gaúcho, fala sobre a invasão de campo promovida por cerca de dez integrantes da torcida organizada Ira Jovem Vasco, na manhã desta quinta-feira, em São Januário, enquanto comandava um treinamento.

O Gigante da Colina volta a campo contra o Figueirense, no próximo sábado (04/10), às 18h20min, na Colina Histórica, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro.

"O grupo do Vasco é esse. As inscrições fecharam. A gente tem que apoiar totalmente esse grupo. Se houve erros, se não houve erros, não é hora da gente ficar... Eu penso da seguinte forma. Não adianta você trabalhar em cima do problema. Você precisa trabalhar em cima da solução do problema. É isso que a gente tem feito. É por isso que falo que como jogador eu não sofria. Como torcedor eu sofro todos os dias. Na beira do campo não posso fazer nada, só passar as instruções e ajeitar a equipe na parte tática, técnica. Como jogador eu podia ajudar, fazer alguma coisa, porque estava dentro do campo. Hoje sou treinador, então dependo do grupo. Mas esse grupo vai dar a volta por cima sim. A gente precisa passar essa confiança, tranqüilidade para eles. Acho que foi importante esse choque da torcida com eles, sinceramente. Choque, que eu digo, no bom sentido. O torcedor veio passivamente para conversar. Já vi coisas muito piores. Todos os torcedores que estiveram ontem no Vasco Barra e hoje, vieram para conversar. Isso é bom e importante, porque o próprio jogador sente que o torcedor está cobrando também, mas está junto com o grupo. Isso é fundamental. Ninguém veio aqui para agredir nenhum jogador. Nesse ponto foi importante, até porque o torcedor está aí, apoiando, pagando, incentivando, e quer que a equipe reaja. É uma coisa normal. Por isso, achei um aspecto até positivo. Não sou advogado do grupo, do torcedor, mas vi e falei isso para os torcedores ontem no Vasco Barra. É uma coisa positiva, porque eles vieram para cobrar, no bom sentido, e falaram que vão incentivar no sábado. É isso que é o mais importante", disse ao repórter Wagner Menezes, da Rádio Tupi.

COBRANÇAS

"Essa tranqüilidade que a gente tem procurado passar para o grupo e para o próprio torcedor. Eu me coloco às vezes no lugar do torcedor. Sei que a situação não é boa. A situação é difícil, mas ontem mesmo, quando uma outra torcida [Força Jovem Vasco] esteve lá no Vasco Barra, manifestaram um apoio. A cobrança é normal em um clube de futebol, quando as coisas não andam bem. Às vezes é até bom o torcedor estar ali presente. Eles vieram conversar. Ontem conversaram e hoje voltaram a conversar. A torcida às vezes se desespera e quer que o grupo, a equipe tenha uma reação. Não foi a primeira vez e não vai ser a última. Não só aqui, em qualquer outro clube. Infelizmente, alguns clubes estão lá frente. Quatro tinham que estar lá atrás, cinco, seis. Esses clubes têm sido mais cobrados. Mas é uma coisa super normal, até porque quando as coisas não vão bem, o torcedor se manifesta dessa maneira. Mas todo torcedor que aqui esteve, e lá no Vasco Barra, foi para dar apoio. Cobraram empenho, mas sábado eles vão estar aqui, apoiando a equipe. É essa força, que já falei há uma semana atrás, que gente vai precisar do torcedor. O torcedor vai estar aqui presente e vai incentivar. Acho que o mínimo que o torcedor quer ver, e já falei isso para o grupo... A reação do torcedor na arquibancada é a imagem do time dentro do campo. Se o time estiver correndo, pegando, o torcedor está dentro. Agora, no momento em que você fica apático, não está correndo, pegando e demonstrando que quer tirar o clube dessa situação, é lógico que o torcedor vai se revoltar. Foi essa a mensagem que eles passaram. Conversei com os torcedores ontem também. Eles podem ficar tranqüilos que o time, pode ter certeza, vai procurar fazer a parte dele dentro do campo. Se eles fizerem a parte deles na arquibancada, que tenho certeza que vão fazer, juntos, com essa força aí, remando para o mesmo lado, tenho certeza que a gente tem grandes chances de conquistar uma vitória", disse ao repórter Cassiano Carvalho, da Rádio Manchete.

SE VENCER O FIGUEIRENSE, PODER TERMINAR A RODADA EM 15º

"Com todos esses problemas, se a gente conseguir vencer o Figueirense, que não é nada fácil... É um jogo super difícil, porque é um jogo de seis pontos. Mas estamos jogando dentro de casa e temos a força da nossa torcida. Se o Vasco vencer, tem grandes chances de sair da zona do rebaixamento. É por isso que falo calma, gente. Calma. A situação não é boa? Realmente não é boa. Mas calma. O Vasco vai sair. Estou falando isso desde que cheguei. O Vasco vai sair, pode ficar tranqüilo".

LIMITE DA PACIÊNCIA DO TORCEDOR

"O limite do torcedor... Nessas horas não tem limite, porque o torcedor está querendo que o Vasco saia dessa situação. Estamos querendo sair dessa situação também. Acho que, mais do que nunca, o torcedor precisa vir a São Januário para nos incentivar. Eles já deram o recado para o grupo ontem e hoje. Vieram, cobraram, e querem que o grupo reaja. O grupo precisa reagir, porque eles vão estar aqui para incentivar. Isso eles me prometeram. Isso é bom. Eles não vieram para agredir ninguém. Eles vieram, digamos assim, para dar um choque no grupo. É por isso que achei que foi positivo. Agora, cabe ao grupo reagir dentro do campo, para que a gente possa, junto com o nosso torcedor, sair dessa situação", disse ao repórter Cláudio Perrout, da Rádio Globo.

SE NÃO DERROTAR O FIGUEIRENSE

"Vamos com calma, gente. Vocês às vezes fazem um tipo de pergunta, e eu respeito, mas você tem que pensar nos dois lados da moeda. Às vezes um torcedor vê uma entrevista dessa e começa a botar isso na cabeça. Calma, gente. Muita calma. Tem uma palavrinha só no futebol que tudo volta ao normal. A palavrinha é vitória. A gente vai buscar a vitória. Se a gente conseguir essa vitória, por enquanto vamos ter paz para trabalhar e buscarmos os resultados que nos interessam. Acho que nessa hora não tem que ter desespero. Tem que ter calma, principalmente as pessoas que costumam pensar mais. Tem que pensar e procurar contornar o problema".

Fonte: VascoExpresso


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