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NETVASCO - 19/09/2008 - SEX - 23:02 - Renato Gaúcho fala sobre Edmundo, união e postura contra o Palmeiras

O técnico Renato Gaúcho, que dirigiu o Vasco do dia 18 de julho de 2005 a 12 de abril de 2007, fala sobre o seu retorno a São Januário.

O treinador assume o Gigante da Colina na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, ocupando a 17ª colocação, com os mesmos 26 pontos do Atlético-PR, mas ficando atrás no saldo de gols (-9 a -8), após 25 rodadas disputadas.

O Vasco volta a campo contra o Palmeiras, neste domingo (21/09), às 18h10min, no Palestra Itália.

APOIO DA TORCIDA

"É por isso que a gente precisa trabalhar bastante, trazer muita energia positiva por parte da nossa torcida, fazer de São Januário um caldeirão. Se o Vasco conseguir, o que não é nada fácil, vencer seus cinco jogos dentro de casa, já são 15 pontos. Acredito que dos 39 que o Vasco vai disputar, com mais 20 pontos o Vasco vai a 46 e praticamente está fora do rebaixamento. Você tem que buscar de todas as formas, maneiras as vitórias dentro de casa. Depois temos mais dois clássicos no Maracanã e seis jogos fora de casa. Não é tão desesperadora assim a situação. Pode ter certeza disso. É difícil para a gente e para todo mundo. Tem de oito a dez clubes brigando contra o rebaixamento. Temos que trabalhar, ir pensando a cada jogo e buscando o melhor resultado", disse ao repórter Mauro Santana, da Rádio Tupi.

EDMUNDO

"Vou começar praticamente com ele a cada jogo, até para sentir dele. Sempre que ele estiver à disposição, como ele se colocou à disposição para jogar no domingo, ele vai jogar. O Edmundo, todo mundo sabe do talento dele. É um jogador que pode decidir uma partida a qualquer momento, apesar já de ele ter uma certa idade. Mas ele continua sendo um craque. Não tem o mesmo vigor físico de antigamente, mas é um jogador inteligente, que pode desequilibrar e que, sem dúvida alguma, preocupa bastante o adversário. Sempre que ele estiver bem e se colocar à disposição, ele vai jogar".

TITA DIZER QUE ALGUNS JOGADORES NÃO TÊM CONDIÇÃO DE JOGAR NO VASCO

"Veja bem. Sobre a entrevista do Tita, não quero comentar. Nem ouvi. Não li nada. Não estava lendo, ouvindo ou vendo nada. No momento em que entrei naquele portão, no momento em que a diretoria me contratou, foi para trabalhar com esse grupo. Tenho que dar moral para esse grupo, passar confiança para esse grupo, e buscar os melhores resultados, para que a gente saia dessa situação".

QUALIDADE DO ELENCO PARA O VASCO PERMANECER NA SÉRIE A

"Se aceitei esse desafio, é porque confio nesse grupo. Nada é fácil, mas com muito trabalho tenho certeza que o Vasco vai sair dessa situação. Tem de oito a dez equipes brigando contra o rebaixamento. O Vasco hoje se encontra entre os últimos quatro, mas tem todas as condições de sair. Fácil não é. Mas com muito trabalho, vamos trazer totalmente a nossa torcida para o nosso lado e fazer de São Januário um caldeirão. O que esse grupo está precisando é de uma ou duas vitórias seguidas, para que a moral levante bastante e a confiança volte. Essa confiança já comecei a passar para eles a partir de hoje. Nada é fácil. Não é fácil para o Vasco, mas pode ter certeza de que não é fácil para as outras equipes também".

UNIÃO

"É essencial o grupo se tratar como se fosse a própria família dele. No momento em que você tem um pai ou uma mãe, com um filho que não se dá bem dentro de casa, dificilmente as coisas andam. Um grupo de futebol é a mesma coisa. Todo jogador precisa compartilhar da amizade do companheiro, estar junto, tem que pensar da mesma forma, buscar sempre os mesmos objetivos. Isso é fundamental. O que não pode é, de repente, ter desavenças em um grupo, principalmente em um momento delicado como esse. Como conheço praticamente quase todos os jogadores do Vasco - acredito que dentro de uma semana eu vá conhecer todos eles -, o que pedi para eles é muita união, porque na vida o jogador de futebol fica marcada por duas coisas em um clube. Ou por ganhar um título, porque ninguém vai apagar a história dele nesse clube, ninguém vai apagar a fotografia dele na parede. Ou infelizmente, em alguns casos negativamente, no momento em que você é rebaixado. Essa palavra já falei para o grupo que não quero escutar. Eles não vão escutar mais da minha boca. O Vasco tem um bom grupo. Não estou falando da boca para fora. Quando falo que a gente vai sair dessa, a gente vai sair dessa. Até porque confio muito nesses jogadores com quem já trabalhei e continuam aqui. Tenho certeza que com muita união e muito trabalho a gente vai sair", disse ao repórter Cláudio Perrout, da Rádio Globo.

POSTURA CONTRA O PALMEIRAS

"É um time grande. A postura de quem quer entrar em campo e buscar o melhor resultado. A gente sabe que do outro lado tem um grande treinador e uma grande equipe. É a vice líder do campeonato. A gente vai lutar. O Palmeiras, por mais forte que seja - tem a força de sua torcida dentro do Parque Antártica -, só vai entrar com 11 jogadores, como o Vasco. A gente vai lutar. A gente pode... De todas as formas, a gente vai buscar o melhor resultado. Em momento algum, pode ter certeza, que o Vasco vai se acomodar. A gente vai brigar e lutar durante os 90 minutos, sempre buscando o objetivo, que é a vitória".

Fonte: VascoExpresso


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