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NETVASCO - 19/09/2008 - SEX - 18:57 - Renato Gaúcho fala sobre o seu retorno ao Vasco

O técnico Renato Gaúcho, que dirigiu o Vasco do dia 18 de julho de 2005 a 12 de abril de 2007, fala sobre o seu retorno a São Januário.

O treinador assume o Gigante da Colina na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, ocupando a 17ª colocação, com os mesmos 26 pontos do Atlético-PR, mas ficando atrás no saldo de gols (-9 a -8), após 25 rodadas disputadas.

"Uma boa noite a todos. Acho que na nossa profissão a gente sempre vive, praticamente a maior parte dela, de desafios. Até nos momentos bons você tem os seus desafios. Quando recebi o convite da diretoria do Vasco, através do presidente, o Roberto [Dinamite], para que eu pudesse ser o treinador desse grupo, muitos jogadores que aqui estão eu já conhecia. Na minha vida sempre foi assim, feita de desafios. Por isso aceitei. Confio bastante nesse grupo, até porque conheço a maioria. Conheço bem o clube e a torcida. Acho que agora, mais do que nunca, do presidente ao roupeiro, juntamente com a nossa torcida, a gente precisa se unir e juntar as forças para que saia dessa situação", disse ao repórter Rodrigo Campos, no programa "Manchete Esportiva 1ª Edição", da Rádio Manchete.

MAIOR DESAFIO DA CARREIRA

"Em 2005 também tive um desafio muito grande, no momento em que cheguei aqui no Vasco. No ano passado mesmo, quando cheguei no próprio Fluminense. É aquilo que falei. A vida de treinador é feita de desafios. No momento em que você chega em um clube, quando as coisas estão muito bem, tudo certinho, esse clube não precisa de treinador. Às vezes, algum clube com um pouquinho de dificuldade precisa contratar, mexer com alguma coisa. Recebi, sinceramente, esse convite através da diretoria, do presidente do Vasco, o Roberto, com um carinho muito grande, com um respeito muito grande, até pelo trabalho que eu já havia feito aqui anteriormente. É um desafio, mas estou preparado. Estou preparado, juntamente com essa própria diretoria, esse próprio grupo, com a ajuda da nossa torcida, volto a repetir. A gente vai sair dessa. Acho que no momento em que você quer, todo mundo remando para o mesmo lado, já é meio caminho andado".

RESPONSABILIDADE

"A responsabilidade é de todos. É aquilo que falei. Apesar de eu ter amizade com muitos jogadores que aqui estão, porque já trabalhei com eles, eles sabem muito bem a diferença entre o jogador e o treinador - o comandante, no caso. Fica mais fácil porque conheço eles e eles conhecem o meu método de trabalho. Isso ajuda bastante. Até porque os próprios jogadores que ainda não conhecem o meu método de trabalho, eles mesmos vão poder me ajudar nesse sentido. Conheço vários deles, o grupo é bom. O Vasco tem todas as condições de sair dessa situação. Fácil não vai ser. Mas tenho certeza que cada um se doando, buscando um algo o mais, o Vasco vai sair sim".

PRIMEIRO TREINAMENTO

"Coloquei para eles que para o jogo contra o Palmeiras - eu já tinha visto alguns jogos do Vasco - mais ou menos é essa equipe que treinou. A partir do momento em que acabar o jogo do Palmeiras, é outra história, porque vou ter uma semana a mais para conhecer praticamente todos os jogadores e todas as suas características. No momento em que você mexe demais uma equipe, tira até a confiança de quem estava jogando. De repente, o jogador perde um pouco da confiança. O momento agora é de muita união, aproveitar o ritmo, o entrosamento dessa equipe que praticamente vinha jogando. Mas é aquilo que falei, para esse jogo de domingo. Depois, para o próximo jogo, muita coisa pode mudar. Vai depender do rendimento deles".

TER UM PRESIDENTE QUE FOI JOGADOR

"Ajuda bastante, inclusive porque ele, como eu também, já foi jogador. Ele sabe como os jogadores de futebol pensam, do que eles gostam, do que eles não gostam. Ele está iniciando também agora como presidente, e à frente de um grande clube, onde foi o maior ídolo de todos os tempos. Para mim, pode ter certeza de que está sendo um privilégio".

DECLARAÇÕES NO FLUMINENSE E PERSONALIDADE FORTE

"É a minha personalidade e sempre vai continuar sendo a mesma. Errar, todo mundo erra. Você vai perguntar se errei? Posso ter errado. Agora, muita pessoas aproveitaram, de repente entenderam o meu recado, mas se fizeram de bobas para me criticar, tentar me prejudicar lá no Fluminense. Mas é aquilo que falei. Sinceramente, todo dia - acho que a pessoa inteligente - a gente aprende alguma coisa. Outras coisas vão continuar comigo, outras coisas eu aprendi. Não adianta ficar brigando contra vocês, porque vocês têm rádio, jornal e televisão todo dia. Respeitei e sempre vou continuar respeitando todos vocês. Alguns se acham que entendem mais do que entendem. Mas é cada um. Acho que o respeito tem que ser mútuo, eu respeitando vocês e vocês me respeitando. Nunca tive problema sério com nenhum de vocês e espero não ter aqui no Vasco também".

"Às vezes, o treinador tira um algo mais do jogador, que ele pode dar. Esse algo mais tem que ser agora, porque faltam 13 jogos. É as pessoas, os jogadores deixarem um pouquinho de excesso da vida deles lá fora, se dedicarem totalmente ao clube, para que a gente possa colocar exatamente o Vasco em seu devido lugar".

CONFRONTOS NO BRASILEIRO

"Esse era até um papo que tive hoje à tarde com o próprio Roberto. A gente tem que pensar de jogo a jogo. O próximo jogo é o Palmeiras, então a gente tem que se dedicar totalmente ao Palmeiras. Depois a gente tem mais uma semana para que possa trabalhar, para pensar no jogo do Ipatinga. A gente não pode dar um passo maior do que a perna. O próximo adversário é o Palmeiras, então vamos trabalhar para que a gente possa conseguir um bom resultado em São Paulo".

O Vasco volta a campo contra o Palmeiras, neste domingo (21/09), às 18h10min, no Palestra Itália.

Fonte: VascoExpresso


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