O Vasco, que acumula quatro derrotas seguidas, volta a campo novamente contra o Palmeiras, em São Paulo, no próximo domingo (21/09), às 18h10min, pela 26º rodada do Campeonato Brasileiro, competição na qual se encontra na zona de rebaixamento, na 17ª colocação, com os mesmos 26 pontos do Atlético-PR, mas ficando atrás no saldo de gols (-9 a -8).

O jogador afirma que os atletas precisam se cobrar mais dentro de campo, ao invés de um ficar olhando para a cara do outro no vestiário.

"É. E é o que acontece. Ninguém é culpado. A equipe sempre jogando mal, sempre deixando o adversário fazer o que quiser com a gente. Está tudo bem, está tudo certo. Acho que a gente tem que mudar isso. Estamos em um time grande, em um time de tradição. A gente está jogando como se fosse um time da Série C. Só o time do Palmeiras agride. Todo jogo a gente está com três zagueiros marcando um e o um leva vantagem. Isso não pode acontecer", disse ao repórter Cláudio Perrout, da Rádio Globo.

DEFICIÊNCIA TÉCNICA DO TIME

"É difícil assim analisar o que seria. Já tivemos dois treinadores [Antônio Lopes e Tita] nesse campeonato. Os dois falam a mesma coisa e treinam a mesma coisa. Alerta, bota em quadro, mostra vídeo. Não sei o que precisa fazer mais para mudar a postura".

PRÓXIMO JOGO SER NOVAMENTE CONTRA O PALMEIRAS EM SÃO PAULO

"Pode ter certeza que no domingo a vontade deles vai estar três vezes maior do que a de hoje, porque eles estão lutando pelo título. Hoje é um campeonato que, queira ou não, eles estão deixando um pouco de lado. E deram essa goleada na gente. Se a gente não melhorar, não marcar firme como marcam os adversários, mata a gente. A gente perde a bola ali na frente e chega dois, três dando porrada. Por que a gente também não dá? Se não mudar essa postura, toma outra goleada".

REFLEXO DA ELIMINAÇÃO PARA A SEQÜÊNCIA DO BRASILEIRO

"O reflexo é horrível. O time, queira ou não, você perde de uma maneira que perdeu, uma desclassificação, a cabeça vai mais lá para baixo. A postura...".

JOGAR A TOALHA

"Não. Eu não. Na minha vida jamais vou jogar a toalha. Já passei por situações dificílimas. Sempre batalhei, sempre fui em busca para reverter as situações. Só que infelizmente não depende de mim, não depende só do Edmundo. Não é um jogo de tênis. Isso é um jogo coletivo. Se todo mundo não se entregar dentro de campo, no final do jogo a gente vai ficar com cara de cu, como fica todo jogo".

NÃO DEIXAR DE FALAR DOS DEMAIS COMPANHEIROS

"Não, de maneira alguma. Acho que a gente tem que falar. A gente vai ficar se escondendo até quando? Vamos ficar toda hora falando que está tudo bem, que está tudo certo, só tomando goleada e em último lugar no campeonato? Porra, não dá".

VASCO SER REBAIXADO

"Se jogar assim, com essa postura, cai. Mas se a gente mudar e jogar do jeito que todo mundo joga, pegando, indo para cima, tentando, buscando o gol, criando, aí a gente sai dessa situação".

PASSIVIDADE

"Não, também não. Acho que a paciência nossa já esgotou", respondeu, ao entender que a pergunta era paciência.