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NETVASCO - 08/09/2008 - SEG - 09:52 - Leandro Amaral reclama da falta de critério dos árbitros

O atacante Leandro Amaral está fora do time do Vasco há seis jogos por causa de uma entrada desleal de um zagueiro do Vitória, na partida realizada no dia 10 de agosto. Para piorar a situação, o jogador baiano sequer levou cartão amarelo do árbitro mineiro Alício Pena Junior. De volta à equipe, o camisa 11 lamenta a falta de critério de alguns juízes no Campeonato Brasileiro e pede mais rigor com os autores de lances violentos nas partidas da competição.

Em um bate-papo com o GLOBOESPORTE.COM, Leandro Amaral afirmou que ninguém se lembra do árbitro e do seu "agressor" naquela partida. Para ele, alguma coisa precisa mudar no futebol brasileiro.

- Nem o jogador, nem o árbitro, claro que ninguém se lembra. O árbitro, que deveria coibir essa violência dentro de campo, como foi nesse último jogo com o Wagner Diniz, não faz nada. O nosso jogador teve que sair do jogo. Isso prejudicou a nossa equipe porque ele é um jogador importante. O atleta do time adversário não recebeu a punição que deveria receber que, na minha opinião, era o cartão vermelho. Ele acabou tirando um jogador importante do nosso time e nada aconteceu com o adversário - avalia.

Na seqüência da conversa, Leandro Amaral fez um desabafo e revelou que em Salvador chegou a ser ameaçado de expulsão por mostrar o tornozelo inchado ao árbitro mineiro.

- A gente fica triste porque alguns árbitros ainda não enxergam algumas coisas e não sei como eles não acabam enxergando. Foi uma entrada dura, uma entrada forte, onde eu poderia ter quebrado o tornozelo, ter tido uma coisa mais séria. Eu poderia ficar seis meses com o ligamento estourado e o árbitro só deu a falta. Na ocasião, eu mostrei que o meu tornozelo estava uma bola, e ele disse que se eu continuasse falando alguma coisa poderia me expulsar. Isso deixa o futebol um pouco manchado - analisa o jogador do Vasco.

De volta aos treinos com o grupo na Granja Comary, em Teresópolis, Leandro Amaral quer esquecer os árbitros. Para o jogador, a vontade de retornar aos gramados supera as mágoas pelas injustiças do futebol.

- Dá saudade, dá muita vontade de jogar. Quando a gente está treinando e jogando sempre, a gente não vê a hora de ter um descanso, ficar em casa. Quando você fica muito tempo em casa, você não vê a hora de concentrar, de jogar e estar no seu ambiente de trabalho novamente. Fico feliz de voltar, mas sei que o Vasco passa por um momento um pouco delicado, mas vamos sair dessa situação.

Fonte: GloboEsporte.com


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