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NETVASCO - 22/05/2008 - QUI - 14:04 - Para Leandro Amaral, levar gol em SJ será como levar 'tiro na cabeça' O atacante Leandro Amaral não esteve bem na derrota para o Sport por 2 a 0, na Ilha do Retiro, no primeiro jogo das semifinais da Copa do Brasil. Chateado com o seu rendimento e de toda a equipe, o camisa 19 do Vasco admite que a equipe precisa melhorar, mas fez duras críticas ao irregular gramado do estádio pernambucano. Para ele, a equipe tem totais condições de conquitar uma vitória por três gols de diferença em São Januário. Em uma conversa com o GLOBOESPORTE.COM, Leandro Amaral diz que o jogo contra o Lanús, da Argentina, pela Copa Sul-Americana em 2007, deve ser usado como exemplo e que o time não pode sonhar em levar um gol em São Januário. Confira o papo do atacante logo após o treinamento desta manhã, na praia de Boa Viagem, em Recife. O que o Vasco precisa fazer para mudar o resultado? Jogar da mesma maneira que a gente joga lá. Na hora que acabou o jogo ali, a primeira imagem que passou na minha cabeça foi a do jogo com o Lanús, que a gente precisava de um resultado assim e conseguiu os 3 a 0 e a classificação. Eu confio muito na nossa equipe e tenho certeza que a gente vai conseguir passar. A torcida influenciou em alguma coisa? E o gramado irregular? O campo, sim, a torcida, não influenciou em nada. O jogador está acostumado a jogar com torcida. O cara que não gosta de jogar com a torcida, ele tem que mudar de profissão. O campo influenciou bastante. O campo é muito ruim, não dava para você tocar a bola. Às vezes, você ia correr com a bola para fazer um drible, a bola escapava, pegava na canela. Isso prejudicou, coisa que não vai acontecer em São Januário. O nosso campo é muito bom, tem perfeitas condições de jogo, e eu estou confiante de que vamos virar tudo isso. Ficou um sentimento de que o time poderia ter desempenhado um papel melhor na Ilha do Retiro? Com certeza, até porque a gente estava muito bem na partida. A gente estava dominando a partida no início do jogo e depois que tomamos o gol, eles cresceram. Acabamos errando muitos passes. A gente fica com o sentimento ruim, engasgado. Não vejo a hora de chegar essa quarta-feira. Por mim, esse jogo já poderia ser amanhã mesmo para poder jogar e reverter essa situação. O setor ofensivo precisa trabalhar porque o Vasco precisa fazer gols, mas o setor defensivo também precisa funcionar, já que um gol do Sport pode complicar muito as chances de classificação do Vasco. Como você vê essa situação? Isso não pode acontecer. Tomar um gol lá em São Januário é a mesma coisa que tomar um tiro na cabeça. Tem que ter o máximo de atenção ali para não tomar gol. Tenho certeza que em São Januário o nosso ataque vai funcionar, como vem sempre funcionando. Em São Januário, a média de gols é boa. Temos que ter cuidado para não levar gol porque tenho certeza que vamos virar esse placar. Você citou o jogo do Lanús pela Copa do Sul-Americana do ano passado. O que o time precisa fazer para bater o Sport? Jogar em cima do adversário o tempo todo, atacando com força, com vários jogadores, ajudando o ataque e principalmente se mexendo sem a bola. Não podemos dar muito espaço para o adversário jogar, tocar a bola, valorizar o jogo. Quando o adversário estiver com a bola temos que roubar o mais rápido possível para estar sempre atacando. O jogo de domingo fica meio de lado por causa do confronto da próxima quarta-feira, contra o Sport? É, mais ou menos, entre aspas. Por ser um clássico e uma competição diferente, a gente precisa de um resultado positivo para continuar bem no Brasileirão. Claro que a prioridade maior é a Copa do Brasil e eu confio muito na nossa equipe e por isso essa ansiedade grande de chegar logo essa quarta-feira que o grupo vai conseguir virar esse placar. Você joga no domingo, contra o Botafogo? Depende do Lopes. O que ele passar para nós, a gente vai acatar. |
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