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NETVASCO - 27/03/2008 - QUI - 20:18 - Fluminense não crê em punição da Fifa devido a Leandro Amaral

Na última quarta-feira (19/03), o atacante Leandro Amaral obteve, através do seu advogado Heraldo Panhoca, uma liminar concedida pelo desembargador Alexandre Teixeira de Freitas Bastos Cunha, do TRT-RJ (Tribunal Regional do Trabalho) 1° Região, que recolocava o jogador no Fluminense.

Nesta quinta-feira, a liminar foi cassada pelo desembargador Josê Antônio Teixeira, da 6ª Turma do TRT, e o atleta volta a ser do Vasco até 14/12/2008.

O assessor da presidência do Tricolor das Laranjeiras, Marcelo Penha, comenta a decisão.

"De fato, o desembargador tinha levado o processo para casa para estudar e hoje de manhã reverteu a decisão que era favorável ao Leandro, revertendo em prol do Vasco da Gama. Eu estava em São Paulo, passei o dia todo em reunião com o presidente do clube [Roberto Horcades], mas fui informado pelo advogado do atleta que ele veio ao Rio de Janeiro, tomou ciência da decisão, está estudando a decisão proferida pelo desembargador e recorrerá dessa decisão. Tem um prazo de oito dias ainda para recorrer. Esperamos, confiamos muito no advogado do atleta. O nosso corpo jurídico também está dando um apoio logístico ao Dr. Heraldo Panhoca, através do Dr. Mário Bittencourt e da Dra. Roberta Fernandes, mas ainda não tenho conhecimento da decisão em si. Mas pelo que me falaram os advogados, é passível ainda de reforma e o Fluminense vai brigar... o atleta vai brigar e o Fluminense vai dar apoio para ver se consegue reverter essa situação", disse ao repórter André Ribeiro, no programa "Show do Apolinho", da Rádio Tupi.

APOIO DO FLUMINENSE

"O Fluminense só pode dar apoio. O processo tem um autor e um réu. O autor é o Leandro. O réu é o Club de Regatas Vasco da Gama. O Fluminense não faz parte do processo, não está representado no processo. Como o atleta firmou contrato com o Fluminense e vem jogando no Fluminense, o Fluminense dá todo o apoio ao atleta, apoio logístico. O advogado é um contratado pelo atleta, que respeitamos e damos o apoio necessário logístico no Rio de Janeiro, já que a base dele é em São Paulo".

PUNIÇÃO POR ENTRAR NA JUSTIÇA COMUM

"Não, é um processo trabalhista. É a mesma coisa que um engenheiro entrasse contra uma empresa, firma de engenharia. É um atleta de futebol, mas é um processo trabalhista dentro do que diz respeito à validade ou não de um contrato. Isso não abrange a esfera desportiva. A FIFA, e já temos também vários pareceres nesse sentido, não se mete nas relações trabalhistas em matéria de reclamação trabalhista. Ela também não se mete em liberação, pode ir atrás, mas de transferências internacionais. E em relações terminais ela também não se mete. Não há, no modo de ver nosso, do Fluminense, nenhum risco desse processo chegar à FIFA e o Fluminense ser penalizado na FIFA devido a essa ação movida pelo atleta contra o seu ex... seu empregador".

LEANDRO FICAR PARADO

"Esse acho que é o maior problema. O maior prejudicado de todos vem sendo o atleta. Até ontem ele vinha treinando no Fluminense normalmente. A partir de hoje já não pode mais treinar no Fluminense. Durante esse período em que ele ficou afastado, ele estava com um personal trainer. Acho que o atleta é que deve estar muito sentido, preocupado, mas vamos dar o apoio necessário. Ele, de fato, tem sido o maior prejudicado".

SE LEANDRO FOSSE ESCALADO PELO FLUMINENSE ANTES DA LIMINAR SER CASSADA

"Todos os departamentos do clube ligados ao futebol - o departamento jurídico, assessoria, departamento médico - têm que tentar fazer a parte que lhes cabe e dar condições ao técnico de escalá-lo ou não. Na questão de tentar escalá-lo contra o próprio Vasco e na partida de ontem contra o Mesquita... Se ele fosse escalado, o entendimento nosso é que a decisão favorável ao Leandro era restabelecendo o contrato de trabalho dele que foi firmado no dia 1° de janeiro. Assim também tinha entendido a CBF. É claro que, como não foi inscrito e hoje teve uma reviravolta no processo, o atleta hoje estaria ligado ao Vasco da Gama, então não poderia de forma nenhuma disputar o campeonato nem pelo Fluminense, nem pelo próprio Vasco, haja vista que o atleta já tinha atuado no campeonato [Estadual] por outro clube [Fluminense]".

"Acho que não [haveria risco]. Inclusive consultamos a CBF, que nos deu parecer que não e se tratava apenas de uma relação de empregador com empregado. O Fluminense não está envolvido diretamente no assunto".

Fonte: VascoExpresso



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