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NETVASCO - 21/03/2008 - SEX - 03:34 - Leandro Amaral critica Eurico e diz que a justiça foi feita

Quando Leandro Amaral iniciava na quarta-feira sua rotina numa academia na Barra da Tijuca, recebeu da reportagem do LANCE! a notícia de que estava livre para jogar pelo Fluminense. Na esteira ergométrica, Leandro assistia ao jogo do Flu na Libertadores e brincou:

- O juiz não está vendo que o Flu está com 12 em campo. Estou correndo muito aqui - afirmou.

Nesta entrevista exclusiva, o jogador falou do sofrimento enquanto esteve impedido de jogar e atacou o presidente interino do Vasco, Eurico Miranda.

Como foi o período em que você foi impedido de jogar?

Complicado. Vinha mantendo a forma em uma academia com o Baiano (personal trainer), um trabalho ótimo, mas queria voltar a jogar. Deixei o caso nas mãos do meu advogado (Heraldo Panhoca), uma pessoa competente. Mas o carinho que recebi de torcedores nas ruas foi importante para continuar confiante.

Com essa confusão, valeu à pena ter trocado o Vasco, no qual era ídolo, pelo Fluminense?

Claro. Várias coisas aconteceram no Vasco e minha renovação não deu certo. Só tenho de agradecer ao torcedor do Vasco. Mas, infelizmente, a decisão de quem renova o contrato não é dos torcedores, há um presidente ali. E a maneira como ele trabalha é totalmente diferente da minha.

Falou-se que seu advogado já o teria aconselhado a conversar com o Vasco. Verdade?

Não, nunca houve isso. Se tivesse de chegar a um acordo, já teria acontecido. Ele (Eurico) é uma pessoa muito difícil, gosta de trabalhar só do jeito dele.

Você ainda tem algum tipo de relação com o Eurico?

Nenhuma. Na época em que eu jogava no Vasco, era quase nula. Uma vez, ele não recebeu minha esposa no gabinete dele e fiquei muito chateado. (Nota da NETVASCO: Na época, Leandro Amaral desmentiu a "barração" de sua esposa. Clique aqui para conferir.) Por eu ter sido um dos destaques de 2007, ele deveria ter me tratado de outra maneira. Mas foi muito arrogante. Tive apenas uma reunião com ele, que me falou que teria algo para me oferecer. Se eu ficasse feliz, ótimo. Se não gostasse, iria ficar do mesmo jeito. Foi aí que falei para mim mesmo: poxa, olha como ele está me tratando? Se está fazendo isso quando fui destaque do time, imagine se eu estivesse mal.

Então você nem mesmo cogitou um acordo com o Vasco?

Sempre pensei em ser liberado e voltar para o Fluminense. Não gostaria de envolver outro clube. Fiquei contente com o interesse de outras equipes. Não pensei e não imaginei sentar novamente com o Eurico depois do que houve. Queira ou não, no Vasco eu trabalharia em prol dele, que é presidente. Não havia mais clima no clube.

Qual a grande lição de todo esse episódio?

Aprendi que não posso confiar nas pessoas. Quando tenho alguém do meu lado, como amigo, é de verdade. Isso não aconteceu no Vasco, tanto com o presidente quanto com o meu ex-empresário. Quando a situação apertou, ele (José Renato, empresário) ficou do lado do Vasco. Senti que fui traído.

E a sensação agora?

Tenho só de agradecer aos torcedores do Fluminense. É uma alegria, pois durmo mais feliz e realizado ao saber que a justiça foi feita.

Fonte: Lance


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