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NETVASCO - 13/10/2007 - 23:10 - Jorge Luiz espera que defesa não repita erros dos dois últimos confrontos

Botafogo e Vasco terminaram o primeiro turno do Campeonato Brasileiro como fortes candidatos ao título e a uma vaga na Taça Libertadores. Hoje, com apenas oito rodadas para o fim do torneio, as duas equipes se enfrentam, às 16h, no Maracanã, em um clássico que pode ser considerado como o dos desesperados. Abalados pelas crises que atingem ambos os clubes, Celso Roth e Cuca fazem um duelo de gaúchos em momentos opostos. De um lado, o treinador alvinegro que retornou ao clube nos braços da torcida, que clamou por seu nome durante a breve regência de Mário Sérgio. Do outro, o cruzmaltino luta para resistir às críticas dos torcedores, já que o time não vence há oito jogos no Brasileiro e não marca um gol há quatro.

Com tantas batalhas pessoais em jogo, Cuca espera, em sua reestréia, um clássico emocionante, bem ao gosto do torcedor. "A situação dos times é difícil, daí tem tudo para o jogo ser bom", comentou o treinador, que busca fazer uma boa atuação na reta final do Brasileirão para apagar a mancha deixada pela desclassificação na Sul-Americana. E para vencer, o treinador botafoguense está com a estatística do seu lado. Ele jamais perdeu uma partida para o Vasco.

Já Celso Roth vive uma situação completamente diferente. No comando da equipe há cerca de cinco meses, ainda não conseguiu vencer sequer um clássico, com apenas três empates e uma derrota. Apesar da fase negativa, o treinador está tranqüilo e aguarda um jogo bastante equilibrado.

"É um clássico carioca, brasileiro, mundial, e por isso não tem prognóstico. A partida tem tudo para ser eletrizante porque as duas equipes precisam vencer. Quem entrar com mais empenho, mais vontade, com certeza ganhará", disse Roth.

Titular absoluto e capitão do Vasco, o zagueiro Jorge luiz terá uma dura missão pela frente no clássico de hoje: parar o artilheiro Dodô, algo que tem sido multo difícil para o jogador durante este ano. Nas duas vezes em que se deparou com o rival alvinegro, Jorge Luiz comandou a defesa vascaína, que sofreu nada menos do que oito gols (4 a 4 e 4 a 0). Na primeira partida do ano entre os dois clubes - outra derrota, desta vez por 2 a 0 -, o zagueiro não atuou.

Questionado sobre o fato de ter que enfrentar o Botafogo novamente, mas em situação diferente, Jorge Luiz demonstrou confiança:

"Clássico é clássico! Sempre um jogo difícil e decidido nos detalhes. Vamos ter que fazer nossa defesa prevalecer contra o ataque do Botafogo desta vez, se quisermos sair com a vitória", ressaltou.

Jorge Luiz ainda deu sua opinião sobre as diferenças físicas entre as duas equipes, já que o Vasco vem de uma desgastante seqüência de jogos e o Botafogo descansou e se preparou a semana inteira visando o clássico:

"Acho que isso fica em segundo plano. Quem tiver mais empenho, sairá de campo vitorioso. Nessa hora, não pode haver cansaço, pois ainda temos chances de ir à Libertadores. Vamos buscar forças para recuperarmos nossa boa fase e engrenarmos novamente uma seqüência positiva", opinou.

Se já está difícil superar a escassez de gols, a situação pode ficar ainda pior com os desfalques. No lado do Vasco, o retorno de Romário voltou a ser adiado. Assim, Leandro Amaral deve formar dupla de ataque com Alan Kardec ou Enílton. Já no Botafogo, Zé Roberto é a grande dúvida de Cuca. O jogador, que atuaria no ataque ao lado de Dodô, voltou a sentir dores na parte posterior da coxa esquerda. Segundo o treinador, sua escalação só será definida no vestiário. Se Zé Roberto ficar fora, o seu substituto será Alessandro.

Mas foi a ausência de Romário, no treino de ontem, que causou surpresa. O atacante pediu na quinta-feira para que o horário do recreativo passasse para a tarde de ontem, no que foi atendido. Mas não apareceu em São Januário e a assessoria de Imprensa do clube confirmou que ele está fora do clássico.

Sem Romário e com a dúvida de Zé Roberto, os dois clubes voltam a atenção para um setor que vem sendo problemático: o ataque. Além da vertiginosa queda apresentada nas últimas rodadas do Brasileiro, os clubes cariocas balançaram as redes apenas três vezes nas últimas cinco rodadas. No clássico de hoje, o time da Colina pode amargar uma péssima marca: se não fizer gols, a equipe completará um mês em branco no ataque.

Difícil de entender, especialmente porque o Vasco chegou a ter o terceiro maior número de gols no Brasileirão. Com o dever de voltar a marcar para manter vivas as esperanças de integrar a Libertadores, Celso Roth comentou a má fase do setor.

"Estamos sendo multo marcados. O bom primeiro turno deixou nosso time visado, por isso as equipes aprenderam a nossa forma de jogar. Outra razão é a dura seqüência de jogos que o Vasco vem tendo, já que ainda estamos na Sul-Americana", analisou.

Pelo lado alvinegro, a fase do ataque também não é das melhores. Nos últimos cinco jogos, a equipe de Cuca marcou apenas dois gols, ambos convertidos por Dodô. E como eles fizeram falta na vexatória eliminação da Copa Sul-Americana! Dispostos a dar a volta por cima e a encerrar o jejum de quatro jogos sem vitória no Brasileiro, o clássico de hoje tem um significado especial. Vencer é quase uma questão de honra.

E, para lembrar a má fase. torcedores vascaínos organizaram um protesto no treino de ontem. Leandro Amaral, Sílvio Luiz e Perdigão conversaram com o grupo e comentaram que não houve briga, mas sim um manifesto de apoio.

Fonte: Jornal dos Sports


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