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NETVASCO - 05/08/2007 - 02:43 - Pesquisador diz que Vasco está a três gols do 10.000º em sua História

O Vasco defende hoje, às 18h10m, em São Januário, uma campanha de 100% de aproveitamento em casa, contra o Figueirense. Em seu estádio, o time não perdeu no Campeonato Brasileiro e está invicto há 18 jogos. Além disso, uma marca inédita poderá ser alcançada: o gol dez mil da História do clube. Segundo o historiador Gustavo Cortes, o Vasco marcou 9.997 vezes desde 1916. Apenas Flamengo, Santos e Palmeiras alcançaram a marca.

Nas duas últimas partidas, contra o Goiás (4 x 1) e Atlético-MG (4 x 0), o Vasco goleou. Por isso, as chances da marca ser alcançada é grande. Para o jovem atacante Alan Kardec, de 19 anos, seria uma oportunidade de entrar para a História do clube. Com três gols nos últimos três jogos, todos de cabeça, o companheiro de Leandro Amaral no ataque vai tentar marcar. Só que, desta vez, com os pés.

— Seria uma grande honra para mim fazer parte dessa história. Mas não seria tão importante se o Vasco perdesse a partida, por exemplo. Vou tentar fazer com os pés, mas, se não der, eu uso a cabeça — afirmou Alan.

Mas, apesar do histórico recente de goleadas, Alan Kardec ressalta que nem sempre é possível fazer três gols em uma partida.

— Mesmo jogando em São Januário, onde praticamente fui criado, é difícil — disse ele, ressaltando que não adianta abrir o placar para escrever o seu nome na história do futebol. — Tem que ser o dez mil, caso contrário, não adianta.

Gustavo Cortes tem todos os gols registrados. Ele assegura que o primeiro saiu em um jogo da Terceira Divisão, na estréia do futebol do Vasco, que até então era um clube dedicado ao remo.

— O primeiro gol saiu numa goleada... que o Vasco sofreu. O placar foi de 10 a 1 para o Paladino, no ano de 1916.

O Vasco precisou de 5.015 jogos para chegar perto da marca dos dez mil. A média é de dois gols por jogo.

Alheio às estatísticas do passado, o técnico Celso Roth procura evitar o favoritismo do time em casa. Ele até afirma que seria importante ver São Januário lotado, festa na torcida e muitos gols. Mas ressalta que ainda é cedo para comemorar.

— Futebol é sempre presente. Se nós nem chegamos à metade do campeonato, temos que continuar o nosso trabalho. Caso contrário, tudo pode acontecer — afirmou o técnico.

Além da boa campanha em casa, Celso Roth tem a vantagem de jogar com o time quase completo. O único desfalque é o do zagueiro e capitão Jorge Luiz, suspenso contra o Internacional. Para o seu lugar, ele vai improvisar o lateral Rubens Júnior. Com isso, o jovem Guilherme volta ao time, na ala esquerda. Outra opção seria montar o time no tradicional 4-4-2.

— O adversário joga fechado, é um dos times que mais marca neste Brasileiro. Vamos ter dificuldades — ressaltou Celso Roth.

A retranca adversária e a marca histórica a ser alcançada servem de motivação para o jovem atacante. Natural de Barra Mansa, no interior do Rio, ele prefere dividir a responsabilidade com Leandro Amaral e lembra que outros jogadores têm marcado e podem surpreender o Figueirense.

— Tem o Rubens Júnior, Amaral, Vilson, Darío Conca... Mas o bom seria mesmo que fosse eu — declarou o atacante.

Fonte: O Globo


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