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NETVASCO - 23/07/2007 - 02:25 - Martín García promete mais champeta Destaque na goleada de 4 a 0 sobre o Atlético-MG, Martín García está em lua-de-mel com a torcida cruzmaltina. Autor de dois gols contra o Galo, o atacante, pela terceira vez no Campeonato Brasileiro, festejou seus feitos com uma dança peculiar. A comemoração tem como origem a champeta, um estilo musical criado na cidade colombiana de San Basilio, com muita influência dos ritmos caribenhos e africanos. Natural de Bogotá, o atacante, de 26 anos, além da champeta, rendeu-se ao som do pagode e do funk no Rio de Janeiro. Otimista por natureza, García espera ter muitos motivos para dançar e festejar com a torcida vascaína. - Sou um cara feliz e gosto de comemorar meus gols dançando a champeta. Acredito muito na força do Vasco e sei que poderemos chegar longe. Ainda quero dançar muito com a nossa torcida e quem sabe até mesmo arriscar alguns passes de funk - disse García, aos risos. Mais reconhecido pela sua disposição em campo do que pela técnica, García acredita que plantou uma boa dúvida na cabeça de Celso Roth. Afinal, o treinador pensa em mantê-lo como titular para o duelo contra o Palmeiras e, conseqüentemente, o esquema 3-5-2. - Contribuí para a vitória do Vasco não apenas com gols, mas também com uma boa atuação. Na falta de técnica, compensei minhas limitações com muita garra e vontade. Não desisto nunca e por isso espero seguir como titular - disse. ORIGEM DA CHAMPETA Nascimento: O ritmo contemporâneo nasceu no vilarejo de San Basilio, conhecido como a África colombiana, por ter sido fundado por escravos. Não demorou muito tempo e logo o novo ritmo ganhou popularidade em todo país a partir da década de 80. Influência: Além do estilo musical colombiano, como reggae e calipso, a champeta também agrega ritmos africanos e caribenhos em suas músicas. Quem toca?: Chawala, Luis Towers, El Afinaíto, El Sayayín, Charles King, El Pupy, El Johnky, Mr. Black, El Encanto, Álvaro, El bárbaro, são alguns dos cantores e grupos mais famosos da Colômbia. Mensagem: A champeta possui um linguagem própria e a maioria das letras das músicas costumam criticar a exclusão social e econômica, principalmente com relação aos colombianos de ascendência africana. Jogador colombiano cai nas graças do grupo Há três meses no Vasco, Martín García já conseguiu cativar os companheiros de clube. Quem acompanha a rotina de treinos na Colina Histórica consegue perceber que o atacante é autor e vítima de várias brincadeiras dentro do grupo. Seu carisma, segundo ele, o ajuda a superar as mudanças comuns na vida do jogador de futebol. - Sou uma pessoa muita amiga e companheira e tenho facilidade para fazer amizades. Isso facilita as coisas para mim em relação à adaptação e abre as portas em todos os lugares onde chego - disse. Não só a convivência com o elenco vascaíno tem sido boa. Aos poucos, o colombiano tem conquistado a simpatia dos torcedores. No sábado passado, ao ser substituído por Alan Kardec, foi aplaudido de pé pelo publico presente. -Além do meu jeito alegre, meu estilo de jogo me ajudou a conquistar o respeito da torcida e dos companheiros - afirmou. O estilo de jogo a que se refere o colombiano pode ser resumido na combinação de habilidade de menos somada a doses consideráveis de disposição. Dentro de São Januário, o jeito "Martín García" de jogar tem um admirador de respeito: ninguém mais, ninguém menos do que Celso Roth. Após a goleada sobre o Atlético Mineiro, o treinador fez questão de elogiar o desempenho do colombiano. - O Martín pode não ter uma técnica apurada, mas tem muita força física e disposição. Exatamente por isso, é o titular - sentenciou o comandante da nau vascaína. Fonte: Lance |
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