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NETVASCO - 19/07/2007 - 15:15 - Pan 2007: Gibran lamenta falta de medalha para Fabiana Beltrame A medalha de prata no peito pelo segundo lugar no oito com e a festa feita pela torcida no Estádio de Remo da Lagoa, nesta quinta-feira, emocionam, mas não iludem Gibran Cunha. Apesar do sucesso no Pan do Rio de Janeiro, o remador reconhece que o país ainda não deixou o segundo escalão do esporte, dominado por europeus e americanos. - É impossível derrotá-los – afirma o atleta, depois de participar, ao lado dos companheiros, do Globo Esporte, nos estúdios da TV Globo. Como a competição em questão são os Jogos do Rio, o momento é de alegria. Ainda que parcial. Ao chegar em casa com sua medalha de prata, Gibran não poderá ver realizado o sonho de colocá-la lado a lado a uma semelhante, que deveria ter sido conquistada por sua namorada Fabiana Beltrame. A remadora, porém, não obteve o mesmo êxito e ficou fora do pódio no four skiff. Qual a projeção que pode ser feita para a equipe brasileira nas Olimpíadas de Pequim? - Olimpíada já é uma outra história. Não dá para ganhar medalha. Não temos como ganhar dos países europeus, eles são muito fortes, é impossível derrotá-los. Nosso objetivo passa a ser tentar melhorar sempre um pouco nosso resultado da edição anterior. E a alegria de ganhar uma medalha em casa, com apoio da torcida, algo que não é tão comum no remo? - Disputar uma competição em casa mexe com o lado emocional, não tem jeito. Ainda mais porque estamos acostumados a disputar provas para quase ninguém, em estádios vazios. E ainda tem a família, os amigos, todo mundo em cima. Ver todo mundo gritando nas arquibancadas deu um frio na barriga, é inegável. Ficou faltando uma medalha... - É. Ainda estou nas nuvens com o resultado, mas um pouco decepcionado, pois gostaria que a Fabiana (Beltrame) tivesse conquistado a medalha dela, o que não foi possível. Ontem (quarta-feira), nós também fomos mal, mas hoje (quinta) conseguimos. O ouro não veio, mas vencer os Estados Unidos, medalhistas olímpicos, seria muita pretensão. Ter ficado à frente de Cuba e Argentina foi uma grande vitória para nós. Em relação ao Estádio de Remo da Lagoa, o que você achou? O atraso nas obras comprometeu a qualidade do local? - O Estádio de Remo ficou perfeito. Não fica a dever nada a ninguém lá fora. Poderia receber uma Olimpíada, torneios internacionais. A nossa torcida agora é para que não desmontem tudo o que foi feito, que conservem da maneira que está. Pela primeira vez tivemos sala de aquecimento, local de pesagem de barco, tenda para massagem e descanso, lanche a todo momento. Tudo funcionou mito bem. E não é média minha, é de coração. Fonte: GloboEsporte.com (texto), UOL (foto) |
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