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NETVASCO - 30/03/2007 - 08:23 - Renato Gaúcho luta contra a badalação em torno do milésimo gol Há muito a volta de Romário ao Vasco não era tão aguardada. Além da expectativa em torno do milésimo, impõe-se o apelo prático: sem o artilheiro de 41 anos, o time depende exclusivamente da inspiração de Leandro Amaral. É pouco. Outra razão para digerir rapidamente o empate sem gols contra o Americano é a liderança, a proximidade da classificação às semifinais, como lembra o treinador Renato Gaúcho: - Tropeços são normais. Não há motivo para preocupações: seguimos líderes da nossa chave - argumentou o treinador. A retórica dos panos quentes reproduz o ambiente animado de São Januário. Animado até demais: um dos desafios de Renato é conter a euforia, a bajulação que cerca o milésimo gol. O outro é encurtar a dependência de Romário. Como ficará a equipe depois que o Baixinho aposentar as chuteiras, no meio do ano? - Não quero ninguém pensando no milésimo gol. Temos de buscar, antes de tudo, a vitória sobre o Botafogo - advertiu Renato Gaúcho. - É difícil fugir da expectativa. Mas o clima de festa antes da hora prejudica o objetivo real, que é vencer o jogo e chegar às finais do turno e do campeonato. Até o juiz entrou no clima. Wagner dos Santos Rosa nem disfarçou. Sorteado para apitar o clássico, disse logo que vai parar o jogo caso saia o gol mil. - É preciso bom senso. Caso necessário, a partida será paralisada e depois reiniciada. Apitar um jogo desses é uma honra - animou-se o árbitro. Motivado pela ansiedade, Romário treinou ontem com os reservas, num jogo contra o Duque de Caxias, time da Segunda Divisão do Rio. Fez, de cabeça, um aperitivo para o milésimo. Apesar da atuação sofrível do Vasco na noite de quarta-feira, os ventos favoráveis mantêm os nervos sob controle em São Januário. Mas revelam-se insuficientes para espantar as minhocas na cabeça de Renato Gaúcho. Pelo contrário, o empate acende o alerta e renova as dúvidas. A maior delas chama-se Morais. O armador saiu machucado do empate com o Americano e sua escalação está condicionada a um teste, amanhã. Se Morais continuar sentindo dores na coxa, Conca, crucificado e barrado antes do clássico com o Flamengo, torna-se favorito para mostrar que a fase de instabilidade ficou para trás. O coringa Renato corre por fora. Enquanto o ataque - Leandro e Romário - é a unanimidade do futebol carioca, a defesa e meio-campo seguem instáveis, sujeitos a constantes trocas. Além de Morais, o cabeça-de-área Amaral balança. Restrito à marcação, tem a vaga ameaçada pelo ex-corintiano Renato. A ousadia - escalar só um volante - torna-se possível porque Abedi, embora de características mais ofensivas, ajuda a proteger a defesa. Disciplina tática é o forte do Vasco. Na defesa, o reencontro com a zaga titular: Dudar e Fábio Braz voltam de suspensão. E a preocupação habitual: laterais. O desempenho modesto de Sandro, na esquerda, e Wagner Diniz, na direita, talvez seja a principal dor de cabeça para o clássico contra o Botafogo - que também sofre com a dificuldade de seus laterais para chegar à linha de fundo. - Temos de jogar mais pelas pontas. Assim as chances de gol aumentam - prescreve Leandro Amaral, que divide a artilharia do campeonato com o parceiro Romário (10 gols). Fonte: JS Online |
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