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NETVASCO - 11/03/2007 - 04:01 - Renato Gaúcho quer Vasco se espelhando na raça do Grêmio Se a vida fosse um filme e Renato Gaúcho o diretor, o técnico do Vasco não pensaria duas vezes: ensaiaria o time para jogar sempre como o Grêmio de 2005 e o final feliz estaria garantido. Campeão mundial com o tricolor gaúcho em 1983, ele acompanhou o sofrimento da equipe na Série B do Brasileiro, que virou o documentário "Inacreditável — a Batalha dos Aflitos", de Beto Souza, lançado na sexta-feira. O Vasco começa hoje a escrever um novo enredo contra o Madureira, na estreia na Taça Rio, às 16h, em São Januário. E Renato quer os jogadores com a mesma raça mostrada pelo Grêmio. O documentário conta a história do time gaúcho na final do Brasileiro da Série B em 26 de novembro de 2005, contra o Náutico, no Estádio dos Aflitos. O Grêmio teve quatro jogadores expulsos e, aos 35 minutos do segundo tempo, sofreu um pênalti. Adhemar cobrou e Galatto defendeu. Um minuto depois, Anderson marcou o gol da vitória e do retorno à Primeira Divisão. — Se o Vasco, ou qualquer time, jogar da maneira como o Grêmio disputou aquela partida, vai ganhar todas. Não tenho dúvidas — disse Renato, Gaúcho de Guaporé. Campeão por quase todos os clubes que passou, Renato tenta motivar os jogadores com o seu próprio exemplo. Mas ele sabe que dentro de campo a história é outra: — O maior problema é fazer com que o time tenha esta pegada mostrada pelo Grêmio em todos os jogos. Por isso, certos jogos são inesquecíveis. 0 jogo de hoje com o Madureira não tem contornos decisivos, mas é considerado vital para as pretensões do Vasco no Campeonato Estadual. Com a vitória do Flamengo sobre o mesmo Madureira e a classificação do rival para a final, aumentou a pressão em São Januário: — Vamos buscar a vitória de qualquer jeito. Só existe mais uma vaga para a final. Nas contas de Renato, se o Vasco conquistar 12 ou 13 pontos, dos 18 em disputa, consegue a classificação para as semifinais da Taça Rio. — Um tropeço neste campeonato rápido é mortal. Se na terceira rodada ainda estivermos mal, podemos ficar fora da semifinal. E aqui ninguém quer isso — afirmou. Quando estiver na beira do campo comandando o Vasco hoje, um outro filme passará na cabeça de Renato. Foi justamente no Madureira que ele estreou como técnico, em 2001, e conseguiu vencer os donos da casa por 2 a 1. Foi a última vitória do tricolor suburbano em São Januário. Mas ele não quer ver uma reprise. — Espero que agora seja o contrário. Tenho um carinho muito grande pelo Madureira mas isso fica fora de campo — disse Renato, que tenta fazer do seu time um grande sucesso de bilheteria. Fonte: O Globo |
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