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NETVASCO - 16/07/2006 - 12:22 - Renato Gaúcho diz que reservas têm que honrar camisa

No dia 18 de julho do ano passado, Renato Gaúcho esquecia suas raízes rubro-negras e tricolores para assumir o Vasco. Mesmo sob a desconfiança do torcedor cruzmaltino, tão calejado pelos fracassos recentes do time, o técnico superou as oscilações da equipe e as dúvidas em relação ao seu trabalho, colocando após um ano o Vasco em sua primeira decisão da Copa do Brasil. Entretanto, neste domingo, às 18h10, no Maracanã, Renato terá suas teorias novamente à prova, contra o Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro.

Isso porque, em mais uma de suas características desde que assumiu o time, Renato vai pôr em campo uma equipe cheia de reservas para encarar o arqui-rival. Ousadia? Arrogância? Renato diz que não e também não aponta favoritos para o jogo. “O torcedor que vai ao clássico deste domingo não quer saber se são reservas ou titulares que estarão em campo. Trata-se de Vasco e Flamengo, e não podemos bobear. Quem estiver em campo tem de honrar a camisa em nome da rivalidade”, enfatiza o treinador.

Renato diz que o clássico de hoje será um aperitivo da decisão da Copa do Brasil. Por isso, não quer saber de sapato-alto e, mesmo escalando os reservas, exige uma vitória, pouco importando se os rubro-negros vão colocar os titulares no gramado do Maracanã. “O time que vencer ganhará uma motivação extra para a decisão do torneio nacional. Temos de manter o astral elevado do nosso lado”, exige.

Acostumado a lidar com a pressão de finais, já que sempre foi um jogador vencedor em sua carreira antes de assumir a prancheta, Renato não está satisfeito e diz que seu trabalho só será coroado se for campeão da Copa do Brasil. Principalmente, porque o rival é ninguém menos que o Flamengo.

“Sei que o torcedor vascaíno não vai me perdoar se eu perder esse título para os rubro-negros. Mas ninguém quer mais este título do que eu, já que será a minha primeira conquista como técnico. E logo um título de expressão nacional”, ressalta o comandante vascaíno.

Fonte: O Dia