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Netvasco - 01/04 - 02:46 - Fabiano quer ser o 'xerife' da zaga do Vasco

Uma das cenas mais emocionantes do último ano em São Januário foi a reação dos jogadores e da torcida após a vitória sobre o até então líder do Brasileiro, Atlético-PR, livrando o Vasco do rebaixamento na penúltima rodada da competição.

Uma das reações mais efusivas foi a do zagueiro Henrique, que, chorando, entre berros e palavrões, desabafou logo após o apito final do árbitro: "Tem que respeitar o Vasco. Somos um clube muito maior do que eles pensam. Para serem campeões, eles antes tinham que passar pela gente e isso nunca vai ser fácil dentro de São Januário."

O fato é o retrato da liderança que o jogador tinha dentro do grupo em 2004. Com sua saída, no início deste ano, o posto de xerife da defesa vascaína ficou vago, porém já começa a ser conquistado por um dos mais experientes atletas da equipe, companheiro de Henrique na maior parte da temporada passada.

O zagueiro Fabiano, de 31 anos, não é afeito a holofotes. Dentro de campo, porém, procura mostrar aos mais jovens os caminhos mais fáceis durante as partidas. "Acho que estar entrosado e ganhar a confiança dos mais novos é sempre importante", afirma.

Com passagens pelo futebol chinês, Bragança, de Portugal, além de Madureira, Friburguense e Cabofriense, no Rio, o jogador conseguiu se manter firme mesmo com as chegadas de Marcos e Adriano, vindos do futebol europeu. Este ano, atuou em 15 dos 16 jogos do Vasco, sempre como titular, e está prestes a completar 50 jogos vestindo a camisa cruz-maltina.

Nesta entrevista ao Pelé.Net, Fabiano fala da decepção no Campeonato Estadual, da subida de produção da equipe e da posição de líder, que, segundo ele, não está nascendo agora. Confira:

O que faltou para o time conseguir um bom rendimento no Campeonato Estadual?

Começamos falhando muito, tivemos problemas no sistema defensivo e tivemos que trabalhar para recuperar. Apesar disso, tivemos resultados positivos nos clássicos. Tropeçamos nos pequenos, o que acabou sendo decisivo.

O presidente Eurico Miranda dizia que este seria o ano da cobrança para o time, que estava em formação e com jogadores novos e sem experiência ano passado. Qual a reação de todos no clube após a eliminação?

Nós sentimos bastante, não tenha dúvidas. Aceitar uma derrota nos pênaltis nunca é fácil. Se você perde nos 90min, jogando mal, ok. Mas nas penalidades é complicado. É uma loteria. Eles tiveram melhor rendimento nas cobranças, nosso companheiro teve a infelicidade de perder a cobrança, mas agora é levantar a cabeça.

O resultado pode atrapalhar a seqüência da temporada, como aconteceu em 2004?

Ano passado, perdemos de três para o Flamengo, depois de ter perdido já a primeira. Este ano, foi nos pênaltis. Não acredito que vai atrapalhar. Estamos conscientes do bom trabalho que vem sendo feito e focados na Copa do Brasil. Vamos ter três semanas para trabalhar e conquistar nossos objetivos daqui para frente, a Copa e o Campeonato Brasileiro.

Como avalia a defesa do Vasco no Estadual?

Começamos com aquele drama das bolas paradas, mas com o decorrer do campeonato fomos trabalhando isso, o professor Joel treinava diariamente esse lance e tivemos uma evolução grande. Antes, bola alçada na área do Vasco era perigo de gol. No segundo turno, melhoramos bastante, com entrosamento decorrente de muito trabalho.

Ano passado, o zagueiro Henrique assumia a postura de xerife do time. Este ano, após sua saída, o mais experiente do sistema defensivo passou a ser você. Sente que sua função dentro do grupo mudou?

Sempre tive essa responsabilidade. Mesmo ano passado, com o Henrique como capitão, já procurava ser útil neste quesito até pela questão de ter mais idade. É muito importante ter o entrosamento e a confiança dos mais jovens.

Os times cariocas estão em baixa no cenário nacional por causa dos últimos resultados no Campeonato Brasileiro. Acredita que o Rio poderá fazer frente aos times de São Paulo e Minas Gerais, principalmente?

Sim. Posso dizer pelo Vasco. É um clube que oferece toda a estrutura, desde uma comissão técnica bastante participativa, passando por nutricionista, até os fisiologistas, fisioterapeutas. Para um campeonato longo como é esse, isso tudo é muito importante. Além, é claro, da montagem de um bom elenco, o que com certeza está sendo feito.

O período de 18 dias sem jogos é bom ou ruim para a equipe?

É ruim pelo fato de que queríamos estar nas finais. Mas vai ser bom, porque este período está nos dando base para o resto do ano. Nossa cabeça está toda voltada para a conquista da Copa do Brasil, que o Vasco ainda não tem, e, depois, para um bom rendimento no Campeonato Brasileiro.

Fonte: Pelé.Net




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