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Netvasco - 16/03 - 09:56 - Dominguez diz que está pronto para ser o substituto Petkovic

Depois de 26 anos, o sotaque português sai das sociais e volta ao gramado de São Januário nesta quarta-feira, quando José Dominguez entrará em campo pela primeira vez vestindo a camisa cruz-maltina no jogo contra o Moto Club, pela Copa do Brasil.

O último lusitano a ter este gostinho havia sido Lito, em 1979. Antes dele, Perez participara da conquista do Campeonato Brasileiro de 1974, o primeiro do Gigante da Colina na história.

Aos 31 anos, o novo baixinho do Vasco, de 1,65m, já teve passagens por Benfica e Sporting, de Portugal, pelo futebol inglês, no Totenham, Birmingham e Blackburn Rovers, alemão, no Kaiserslautern, e do mundo árabe, atuando poucas vezes pelo Al Ahly.

Com passagens pela Seleção Portuguesa, disputando inclusive as Olimpíadas de Atlanta, o meia canhoto sabe que terá pela frente a missão de substituir o ídolo sérvio Petkovic, que deixou o clube no fim do ano passado.

Nesta entrevista exclusiva ao Pelé.Net, ele fala sobre a decisão de jogar no Brasil, a adaptação ao estilo de jogo sulamericano e afirma estar preparado para o grande desafio que terá pela frente. Confira:

Como têm sido os primeiros dias no Brasil e na cidade do Rio de Janeiro? A imagem que tinha antes é a mesma de agora?

É um país sensacional, uma cidade maravilhosa, de um clima único. Acompanhei o carnaval, que é uma festa grandiosa, e já tive a oportunidade de ver a torcida do Vasco, uma massa fervorosa, vibrante, como eu nunca tinha visto. É a melhor de todas elas. Ainda estou sozinho aqui, minha mulher, minha filha e meu sobrinho, que eu trato como filho, ainda estão na Europa, por causa do ano letivo das crianças, que está no meio. Espero trazê-los em breve e permanecer aqui por muito tempo.

A adaptação ao estilo de jogo brasileiro, que é bem diferente do europeu, será fácil?

Penso que será rápido, mas preciso jogar. Treinar com esse calor não é fácil, ainda mais não sem estar bem preparado fisicamente. Mas isto vai melhorando naturalmente, já estou trabalhando há duas semanas e quero estrear o mais rápido possível para adquirir ritmo de jogo.

O Vasco se ressente de um homem de ligação que chame a responsabilidade para si no meio campo desde a saída de Petkovic. Você é este homem?

Sinto que posso ser um jogador tão querido pela torcida quanto foi Petkovic. É um jogador de grande categoria e penso que, quando estiver em forma, estarei desempenhando um papel parecido com o dele, puxando o time para frente, ajudando nos contra-ataques e aparecendo lá na frente também.

O que levou um jogador de seleção na Europa a dispensar os euros e vir jogar em um país com economia fraca como o Brasil?

Tive propostas da Europa, mas meus documentos ficaram retidos no Qatar. Eles insistiam em não liberar, então perdi o prazo de inscrição de jogadores. Conversando com um empresário que é muito meu amigo e já havia tratado de outras transferências minhas - José Varandas -, surgiu a idéia e a oportunidade de jogar no Brasil. Cheguei à conclusão que seria um bom desafio, ainda mais atuando em um clube da grandeza do Vasco.

Nos dias que sucederam sua contratação pelo Vasco, as informações davam conta de que sua vontade era encerrar a carreira depois de um período nada satisfatório no Qatar. Procede?

De maneira alguma. Às vezes, as pessoas dão informações que não tem nenhum fundamento, principalmente a imprensa portuguesa. Estava jogando normalmente, tive propostas de outros clubes, da Europa e até daqui mesmo, do Rio. Estou contente no Brasil e aqui quero jogar por muito tempo.

Sente que Luís Felipe Scolari deixa as portas abertas para uma possível volta sua à Seleção Portuguesa?

Você só joga na Seleção quando está arrebentando. É claro que penso em ter nova chance, ainda mais porque já vesti a camisa de Portugal no passado. Mas entendo que, primeiro, tenho que me destacar aqui.

O Brasil sempre foi um grande berço de craques, mas a imagem de desorganização, falta de planejamento e calendário, salários atrasados, entre outros, também era uma das marcas do futebol nacional. Isso não assusta?

Estou há muito pouco tempo no Brasil. O que posso dizer é sobre o Vasco, e aqui não deu para sentir isso não. É um clube organizado, que tem um planejamento, todos cumprem os horários, enfim. Tenho aqui uma estrutura que não encontrei em muitos clubes da Europa pelos quais passei. Trabalho com profissionais muito capacitados e certamente o clube nos dá todas as condições de fazer um bom papel.

Fonte: Pelé.net




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