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Netvasco - 08/03 - 07:54 - Marco Brito comemora boa fase, mas lamenta momento do time

Depois do afastamento do presidente da Federação, Eduardo Viana, antigo aliado do Vasco, o clube vem se sentindo prejudicado pela arbitragem no Estadual. O vice de futebol José Luís Moreira prometeu tomar medidas. O técnico Joel Santana disse que os erros põem seu emprego em risco. Em meio à revolta, surge a voz da serenidade. Autor de quatro gols em dois jogos, Marco Brito aponta o caminho com a autoridade de quem jamais foi expulso na carreira:

— No futebol, a adrenalina sobre a a gente pensa em reclamar, mas os prejudicados serão nós mesmos. Um time que quer ser campeão tem que superar tudo.

No domingo, o time não conseguiu passar pela Cabofriense nem pelo juiz Luiz Antônio dos Santos, que validou dois gols irregulares contra o Vasco. A derrota por 3 a 2 fez com que o Vasco não dependa mais de seus resultados para chegar às semifinais da Taça Rio. No fim da partida, Marco Brito foi derrubado na área, mas o juiz ignorou o pênalti e aplicou-lhe cartão amarelo.

— Estou com 27 anos, nunca fui expulso e este foi o quarto amarelo que recebi na carreira. Simulação não foi, foi pênalti. Não sou jogador de me atirar, mas prefiro não reclamar — disse o atacante, confirmado para enfrentar o Moto Clube, quinta-feira, em São Luís, pela Copa do Brasil.

Dos três cartões anteriores, dois foram por tirar a camisa na comemoração de gols e outro por protestar contra um impedimento. Mesmo na reserva em boa parte dos jogos, Marco Brito é o Vasco que dá certo. Artilheiro do time na temporada com seis gols, é elogiado por integrantes da comissão técnica pela sua conduta exemplar. Depois de marcar os dois gols na vitória sobre o Rondonópolis, na semana passada, passou a noite em claro acompanhando o filho Luan no hospital. No dia seguinte, fez trabalho puxado na musculação.

— O momento me deixa contente e triste, estou bem mas futebol é coletivo

Desde o início do ano, Marco Brito trabalha em silêncio para conquistar seu lugar no time. O respeito pelos colegas ele trouxe da educação que recebeu na infância da Tijuca, onde vive até hoje. Filho de um porteiro com uma copeira de hospital, morta quando ele tinha 17 anos, Marco Brito jamais perdeu a simplicidade:

— Não quis sair da Tijuca, meu pai e meus amigos ainda estão lá. Vim de família humilde, desde cedo aprendi que respeitar os outros é a melhor maneira de ser respeitado.

Marco era menino quando brigou pela última vez. Driblou a violência que crescia na cidade com apego à profissão e à família. Traz o nome dos filhos tatuados nos braços e uma postura rara num esporte que acompanha a intolerância das ruas. Seu único cartão vermelho é para a revolta que tomou conta do Vasco:

— Temos que passar por cima de tudo. Ficou mais difícil pois não depende só do nosso esforço, mas tenho muita esperança.

Fonte: O Globo




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