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Netvasco - 07/03 - 20:47 - Confira a íntegra do Chat de Marco Brito no Lancenet

O Vasco foi roubado mesmo?

Boa tarde pessoal! Acho que fomos prejudicados em lances que, no mínimo, foram duvidososo. A gente fica triste por isso estar acontecendo mais uma vez.

Quando você vai voltar para o Fluminense?

Eu tenho um carinho muito grande pelo Fluminense, foi o clube onde eu comecei, joguei por 14 anos lá e ainda tenho muitos amigos. Mas hoje estou muito feliz e satisfeito com o Vasco. Foi o clube que me deu condições de jogar, de poder retornar ao Brasil e mostrar meu futebol. Me sinto muito bem no Vasco e gostaria de continuar por muito tempo.

Como ficou essa história dos gols sofridos pelo Vasco?

Acho que vontade e empenho não tem faltado. Acho que falta um pouco de atenção de toda a equipe, em alguns momentos das partidas.

Você acha que o problema do Vasco é a defesa ou o técnico?

Eu acho que a gente tem feito partidas muito boas... mas como eu falei temos cometido alguns erros que não podem se repetir. Mas acho que não se pode culpar um só, é responsabilidade de todo o grupo.

Porque você não jogou no Coritiba?

Joguei sim. Fui campeão paranaense em 2003, invicto, e joguei muitas partidas no Brasileiro... mas o time era forte e a disputa pela posição era grande.

Você começou a sua carreira em qual clube?

Comecei no futebol de salão do América e depois fui para o futebol de campo no Fluminense.

Você tem alguma esperança de ficar na primeira divisão do Campeonato Brasileiro com este time?

Acho que a equipe, apesar de jovem, é uma equipe madura e de qualidade. A gente precisa melhorar muito para fazer um grande Brasileiro. Eu ainda confio muito nessa equipe.

Você acha que jogar em Cabo Frio é complicado com as arbitragens?

Ontem sabíamos que íamos ter dificuldade com relação ao campo, por ser mais estreito, dificuldades com a equipe da Cabofriense e com a arbitragem também. Mas uma equipe que pretende chegar as finais do Carioca sabe que tem que passar por tudo isso.

Você é bom, mas jogar num time com trezentos volantes em campo fica difícil, não acha?

O time tem que ser equilibrado e os volantes do Vasco têm qualidade. Acho que está faltando uma sequência de vitórias para dar mais tranquilidade ao grupo. Fizemos dois jogos bons contra o Flu e contra o União Rondonópolis, e pensamos que íamos conseguir mais uma vitória ontem. Infelizmente, não foi possível.

Você jogaria algum dia no Flamengo?

Como eu falei estou feliz no Vasco e pretendo continuar por muito tempo.

Como foi sua passagem pelo Fluminense?

Muito boa. Conquistei alguns títulos, foi o clube que me projetou e o qual guardo um carinho muito grande.

Quem você acha que é o melhor parceiro de ataque, Romário ou Alex Dias?

Os dois são jogadores de qualidade e inteligentes, que facilitam o trabalho de outro atacante.

Como você se sentiu jogando contra o Fluminense, clube que te criou?

Eu já tinha jogado duas vezes contra o Fluminense quando eu estava no Coritiba. Quando a gente entra em campo procura se concentrar no trabalho e dar o melhor para o time que a gente está naquele momento. E volto a dizer que estou muito feliz no Vasco.

Você pensa em sair do Vasco para jogar fora do país de novo?

No momento o meu pensamento é ajudar o Vasco a conseguir os seus objetivos, que são os títulos nessa temporada. O meu pensamento por enquanto é só esse.

O Eurico Miranda deixa vocês à vontade para trabalhar ou a pressão que existe é muito grande?

Muito do contrário do que as pessoas pensam, nós temos tranquilidade e a estrutura necessária para desenvolver o melhor trabalho. O dr. Eurico é um excelente dirigente e, sem dúvida, nos deixa à vontade sem que a gente perca a responsabilidade.

Você é um bom jogador, pena que não teve muitas oportunidades no Fluminense. Sente alguma mágoa?

Nenhuma. Acho que eu pude mostrar o meu trabalho no Fluminense. Tive muitas oportunidades com vários treinadores de nome e sempre procurei dar o meu máximo para corresponder a expectativa de todos.

Qual é a diferença de jogar na terceira divisão pelo Fluminense e hoje você ser uma peça chave do Vasco?

Tenho uma visão que é a seguinte: acho que no Fluminense, por ser jogador prata da casa, assim como o Roger, o César, o Flávio e o Roberto Brum, não éramos tão valorizados como eu estou sendo agora no Vasco, como o Roger está sendo no Corinthians e assim por diante. Infelizmente, acho que o jogador precisa sair do seu clube de origem para ser mais valorizado em outro clube.

Qual você acha que é o melhor jogador do Brasil?

No momento, o Robinho.

Você acha que com seus últimos gols já é titular?

Eu trabalho pra isso, né? Graças a Deus tenho correspondido e espero a efetivação, mas sempre respeitando o treinador.

Você acha que os times do interior estão começando a se destacar?

Acho que sim. Eles tiveram maior tempo de preparação e são clubes que têm uma folha salarial pequena, e por isso pagam em dia, apesar dos salários serem menores. Quando jogam contra uma equipe grande procuram dar o máximo como se fosse o último jogo de suas vidas. É a oportunidade que eles têm para mostrar o seu futebol, é a hora da vitrine.

Você acha que os times grandes do Rio têm possibilidade de almejar o título carioca e brasileiro?

Acho que sim, apesar das dificuldades eu ainda acredito nos times do Rio. Mas, é claro, que é preciso ter organização e planejamento para que consigam pagar os nossos salários em dia e manter os jogadores no clube.

Você não acha que é um número exagerado de gols, de bolas paradas, que estamos tomando?

Nós estamos trabalhando para acabar com isso, e trabalhando muito, inclusive. Mas infelizmente, a gente voltou a tomar gols dessa maneira.

Quando você fizer um gol contra o Fluminense, vai comerar muito ou vai respeitar o clube que fez seu nome?

Vou comemorar muito, da mesma forma como sempre fiz com todos os meus gols.

Como é jogar ao lado do Romário? Ele é muito marrento?

Para mim é um prazer jogar ao lado dele. Já havia jogado com ele no Fluminense e aprendo bastante com ele.

Onde é que anda o Leozinho, o Joel matou ele?

Tem treinado... e está em busca de uma oportunidade.

Já surgiu alguma proposta pra você largar o Vasco?

Por enquanto não. Mas volto a dizer que estou feliz e não penso em sair nesse momento.

O que você acha das regalias que o Romário tem, como não treinar nem um dia na semana e chegar no dia do jogo entrar, e você que treinou a semana toda ficar no banco?

Eu não tenho nada contra, ele conquistou essas regalias no campo e a mim não incomoda. O importante é que ele entra nos jogos e nos ajuda com a sua qualidade e com seus gols.

Achei que o Fluminense não soube te valorizar, na sua melhor fase te emprestaram para o Japão. Você se dizia tricolor desde pequeno e depois falou que sempre sonhou em jogar no Vasco, afinal, qual seu time de infância, Fluminense ou Vasco?

Na minha infância eu fui América, Fluminense e Vasco. Quando a gente se torna profissional deixa um pouco o lado torcedor e passa a dar o máximo ao clube que está defendendo. Como falei fui muito feliz no Fluminense e estou muito feliz no Vasco.

Você tem algum inimigo ou alguém que sente mágoa no futebol?

Granças a Deus não, sempre me dei bem com todos.

Por que o Vasco não decola?

Eu acho que falta uma seqüência de vitórias para dar tranquilidade ao grupo, para que a gente possa embalar de vez.

Qual foi o melhor momento como jogador?

Tive uma fase muito boa no Fluminense em 2001, antes de me transferir para o Japão, e estou atravessando outra grande fase agora, que espero que seja melhor ainda.

Os salários do Vasco estão em dia?

Sim, estão. Desde que eu cheguei no Vasco, em setembro do ano passado, não atrasou nem sequer um mês.

Quem são os maiores responsáveis pelos maus resultados, vocês jogadores ou o treinador?

Acho que culpados somos todos nós. A derrota de ontem ninguém acreditou. Não podíamos ter perdido aquele jogo... acho que em algum momento da partida falta a atenção de todos.

Você já pensou em jogar mais recuado, como ponta-de-lança?

Já joguei assim várias vezes no Fluminense, com o Parreira, com o Oswaldo, com o Espinosa...e me saí bem. A minha posição de origem é atacante, é onde eu me sinto mais à vontade, onde eu acho que rendo mais, mas eu quero jogar e se o prof. Joel Santana quiser contar comigo mais recuado...não tem problema não.

Você não acha que o Vasco ataca muito pouco em todas as partidas? O Joel que arma o time assim ou vocês jogadores que preferem ter mais cautela?

A gente tem feito uma média de dois gols por jogo, a equipe tem criado muitas situações de gols e eu não acho que a equipe ataque pouco não.

Como foi para você jogar no Japão e em Chipre?

No Japão foi tudo maravilhoso. A adaptação foi rápida, tive a ajuda dos outros três brasileiros que jogavam comigo e ainda fui campeão. Foi uma fase muito boa da minha carreira. Já no Chipre não recebia os salários, tinha dificuldade com a lingua, pois não tinha intérprete, e éramos três estrangeiros na equipe: eu, um polonês e um tcheco. Mas no Chipre também consegui ser campeão e tudo valeu como experiência..

Porque o futebol do Rio está tão ruim na sua opinião?

Em alguns casos acredito que foi falta de planejamento e organização. Acho que hoje em dia, com os clubes pagando salários menores, arcando com o que realmente podem, essa situação pode estar começando a mudar. Ainda falta, na minha opinião, uma união dos clubes cariocas e maior tempo de preparação para as equipes, planejando melhor os campeonatos.

Muito obrigado a todos os internautas, foi um prazer muito grande estar aqui mais uma vez e espero poder voltar mais vezes. Um grande abraço a todos do Marco Brito.

Fonte: Lancenet




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