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Netvasco - 18/01 - 23:08 - Irmãos Ygor e Thiago Maciel conquistam a confiança de Joel

Quem poderia dizer, nos idos de 1999, em Santana do Livramento, extremo sul do Brasil, que dois irmãos sairiam da cidade para uma aventura no Rio de Janeiro e seriam, seis anos depois, titulares absolutos de um dos maiores clubes do Brasil? Pois este foi o caminho traçado por Ygor e Thiago Maciel, dois jovens talentos da nova safra de pratas da casa do Vasco.

Thiago é o mais velho, com 22 anos. Chegou primeiro no clube, em março de 1999, para jogar nos juvenis. Seu irmão, dois anos mais novo, nem imaginava seguir a carreira de jogador.

"No começo, nem pensava nisso. Estava estudando lá em Santana, jogávamos sempre, mas nunca havia feito nenhum teste em clubes, nada. Quando meu irmão veio, me chamou e disse que o Vasco dava toda a estrutura, poderia terminar os estudos aqui. A família também deu apoio e eu resolvi vir", lembrou Ygor.

Em Santana do Livramento, que faz fronteira com o Uruguai, os dois garotos já eram destaque nas escolinhas de futebol. A rivalidade começava no coração de torcedor. Na infância, Ygor era Inter e Thiago torcia para o Grêmio. No Tricolor de Porto Alegre, aliás, o lateral não teve muito sucesso.

"Cheguei a fazer testes por lá, mas acabou não dando certo, porque eu era muito pequeno. O estilo do futebol de lá é mais força, eles preferem os caras maiores... Nesse ponto fiquei na desvantagem", contou Thiago, que tem 1,70m.

Adversários nas partidas na escolinha, a altura nunca foi problema para Thiago quando os ânimos esquentavam. "Tem uma história curiosa. Lembro até hoje de um jogo em que eu e ele discutimos dentro de campo e os dois foram expulsos. Na saída, nós começamos a brigar sério. Aí nosso pai assobiou lá da arquibancada e cada um foi para o seu lado", contou Ygor, de 1,79m.

O volante chegou ao Vasco quatro meses depois do irmão, para jogar no infantil. Foi de imediato hospedado no mesmo quarto, junto com jogadores mais velhos, da idade de Thiago. "A adaptação à cidade e ao clube foi tranqüila. Quando você mora aqui dentro, aquela coisa de jogar em clube grande, aquela pressão, é bastante aliviada", disse Thiago.

Morando em São Januário, os dois irmãos puderam acompanhar ótimos momentos do Gigante da Colina, principalmente em 2000, quando o Vasco contava com um grande time, que foi vice-mundial e conquistou a Copa João Havelange.

"Encontrei o Edmundo aqui e mostrei para ele as fotos da Copa América de 95, disputada no Uruguai. Acompanhamos de perto os jogos em Rivera, que é bem próximo da nossa cidade. Ele sorriu quando soube que eu morava lá", lembrou Ygor. "Estivemos naquele Brasil e Argentina, gol do Túlio. Tínhamos 11 e 13 anos naquela época."

Subindo de categoria em categoria, o primeiro a ter uma chance entre os profissionais, curiosamente, foi Ygor, o mais novo. Depois de participar da boa campanha do Vasco na Copa São Paulo de 2003, quando o time alcançou as semifinais, foi lançado por Antônio Lopes em um clássico contra o Fluminense.

"Lembro que, naquela época, o professor costumava colocar um marcador homem-a-homem, fixo. O Carlos Alberto estava se destacando no Fluminense e, no segundo tempo, ele me deu a chance. Depois, veio me dizer que eu tinha ido bem e que continuaria me dando oportunidades", recordou Ygor.

Em 2004, o volante foi o jogador que mais vestiu a camisa do Vasco. Atuou em 59 dos 67 jogos do time. Seu irmão ganhou a primeira chance contra o São Caetano, no segundo turno do Campeonato Brasileiro, depois de Geninho testar várias opções na lateral direita. Demonstrando ótima capacidade no apoio, Thiago se firmou e hoje é a aposta de Joel Santana para a posição.

Depois de um ano decepcionante, porém de grande proveito em termos de experiência para os mais novos, os dois jogadores dizem ter consciência de que esta será a temporada da cobrança. "Ano passado, surpreendemos muita gente no Estadual e, no Brasileiro, não fomos tão bem. Agora, seremos muito mais cobrados, mas o time está trabalhando e esperamos conseguir os objetivos", concluiu Ygor.

O presidente Eurico Miranda já afirmou repetidas vezes que a política para o futebol do Vasco é dar valor às pratas da casa e reforçar com um ou outro jogador mais experiente. Para 2005, os irmãos coragem do Vasco estarão mais do que nunca em foco.

Fonte: Pelé.net




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