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Netvasco - 09/11 - 07:35 - Para Chiquinho, faltou tranqüilidade nas conclusões

Ele chegou a pensar em abandonar tudo e voltar para o Ceará. Afinal, com Geninho, nem no banco de reservas ficava mais, Mas, como todo nordestino que se preza, apoiado pela família e pelos amigos, resolveu encarar o desafio em vez de fugir. Hoje, Chiquinho começa a colher os frutos da persistência e, numa posição em que não é a sua, vem sendo uma das peças mais importantes do Vasco.

Contra o Cruzeiro, esse cearense baixinho (1,61m) de Limoeiro do Norte, tímido e de comportamento discreto, mais uma vez confirmou o olho clínico do técnico Joel Santana, que apostou em seu futebol ofensivo. A melhores jogadas de ataque do Vasco, na derrota de 3 a 2, anteontem, no Mineirão, saíram dos pés de Francisco Nogueira de Souza.

Em três jogadas, todas elas com dribles para dentro do campo, ele esteve a ponto de marcar belos gols. Em dois lances a bola passou raspando e numa outra o goleiro Artur salvou com a perna direita.

— Acho que faltou tranqüilidade nas conclusões — admite Chiquinho com humildade. — O Vasco podia ter saído com um placar melhor. A gente tem que caprichar mais.

Chiquinho fala com tranqüilidade, mas é claro que ainda não se habituou à atual condição de um dos mais eficientes jogadores. Situação bem diferente dos tempos de Geninho no comando. Há bem pouco tempo, ele passava despercebido por todos em São Januário e agora sofre o assédio normal de quem se destaca num time grande.

— Alguns treinadores animam os jogadores, mas outros desanimam. Cheguei a pensar em largar tudo, voltar ao Fortaleza, mas fui apoiado pela família e por meus amigos, que me incentivaram muito. Sabia que podia vencer aqui no Vasco e resolvi encarar o desafio.

O contrato de empréstimo de Chiquinho ao Vasco vai até abril. Se não ficar, volta para o Fortaleza, com o qual tem compromisso até 2006. Mas seus planos se resumem a continuar em São Januário. Razões não faltam, tanto no aspecto pessoal, como no profissional. Chiquinho ganha mais do que recebia no Fortaleza e começa a conquistar seu espaço dentro do Vasco. No Rio, leva uma vida tranqüila morando como se estivesse em sua terra, de frente para o mar. Mora no Barra Bella com a mulher Cristiane e com a filha Gabrielly Cristina, que completou 1 ano há uma semana.

Com a franqueza natural de seus conterrâneos, demonstra não dar muita importância às especulações em relação a possíveis propostas mirabolantes que podem surgir com essa súbita ascensão.

— Se não aparecer coisa melhor, fico por aqui. Meu contrato vai até abril, estou numa idade que já é um pouco avançada, 29 anos, e uma transferência agora numa situação muito interessante seria boa.

Fonte: O Globo




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