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Netvasco - 10/10 - 11:29 - Chiquinho, a nova sensação de São Januário

O pequeno Chiquinho, de apenas 1,64m, transforma-se num gigante diante das dificuldades impostas pela vida. No Vasco está há cinco meses e já quase foi dispensado numa barca que levou Canhoto e Alex Alves. Permaneceu. E hoje é titular no time do técnico Joel Santana, que está satisfeito com seu rendimento: “Não só eu gostei como também os torcedores. É um jogador dinâmico e moderno, que sabe criar e marcar”. Mas não é só no campo profissional que o versátil Chiquinho deu a volta por cima. Ele já morou em casa de barro e passou fome no interior do Ceará até chegar ao Vasco e se tornar a nova sensação da torcida, que o aplaudiu e gritou seu nome no jogo contra o Figueirense.

Carreira — “Em 95, com 20 anos, fui campeão pelo Limoeiro, da minha cidade, e ele subiu para a primeira divisão do Ceará. Passei pelo Ferroviário (CE), Piranhas (RN), e Fortaleza (CE). Cheguei a fazer um teste no Vasco, em 97, mas não tive chances e voltei para o Nordeste.”

Início — “Sou tímido. Quando cheguei, entrei nas 11 primeiras partidas como titular, mas sabia que não estava jogando como antes. Como sou calado, tinha medo de passar para receber e não me darem a bola, por isso, ficava na marcação.”

Reviravolta — “Essa é uma das coisas boas do futebol. Um dia você está para ser dispensado, no outro é titular. Esse é um sinal de que o trabalho está dando certo e que estou dando a volta por cima.”

Família — “Meu pai trabalha numa empresa de cal e química e minha mãe é dona-de-casa lá em Limoeiro. Tenho oito irmãos, sendo seis mulheres e dois homens, que trabalham com o meu pai. Sou o único jogador de futebol. Para chegar até aqui passei muita dificuldade. Morei até os seis anos numa casa de barro que só tinha telha. Também cheguei a passar fome. Mas isso já está superado. Hoje, tenho uma filha de 11 meses, Gabriele.”

Vasco — “Fiquei todo arrepiado com o meu nome gritado por essa torcida, uma das maiores do país, ainda mais de pois de tudo que passei, é maravilhoso. Agora é tirar o Vasco dessa situação de perigo. Sou lateral-direito, mas estou jogando na esquerda e, agora, Joel escalou-me no meio. A adaptação foi rápida, mas não penso em permanecer na posição. Porém, estou disposto a ajudar.”

Fonte: Jornal dos Sports




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