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Netvasco - 17/04 - 08:05 - Cadu é a primeira opção para substituir Alex Alves

O anjo da guarda de Cadu é muito forte mesmo. Sacado do time para a entrada de Alex Alves, não é que aos 45 minutos do segundo tempo aconteceu o inesperado: ele passou a ser a primeira opção para formar o ataque ao lado de Valdir, porque, após o coletivo de ontem à tarde, em São Januário, o gordo atacante baiano entrou no vestiário reclamando de um desconforto na parte posterior da coxa direita e sua escalação contra o Flamengo amanhã, na partida decisiva do Estadual, tornou-se praticamente impossível.

Pior do que complicar a vida do técnico Geninho na reta final de preparativos para o clássico, foi a barafunda que o problema de Alex Alves acabou criando. A possibilidade de o baiano ficar fora do jogo decisivo reacendeu em Marcelinho a chama que estava quase se extinguindo, reativando sua remota esperança de ficar no banco e entrar no fim da partida, quem sabe para cobrar uma falta ou mesmo participar de uma disputa de pênaltis.

— Não desisti de ficar pelo menos no banco — disse Marcelinho no começo da noite de ontem. — Sempre fui abençoado em decisões, quem sabe não entro para bater uma falta e dar o título ao Vasco? Mas não consigo dobrar os médicos. O Geninho está comigo, disse que se eu treinasse no campo poderia ficar no banco. Mas a opinião do doutor Campello é importante, ele acha perigoso e sabe o que diz.

Para Geninho, a presença de Marcelinho é assunto que já estava superado e que surpreendentemente voltou à tona ontem.

— Eu realmente disse que se ele fosse a campo poderia ser relacionado, mas desde que tivesse autorização médica. Não quero atropelar o meu médico, nem correr o risco de perdê-lo para os primeiros jogos do Brasileiro, que começa logo em seguida — disse Geninho.

Com posição firmada há tempos em relação à volta de Marcelinho, o médico ontem voltou a mostrar com clareza sua opinião, confirmando que esse tipo de situação o desagrada profundamente.

— O problema é que o Marcelinho força a barra e sua ansiedade às vezes acaba levando a queimar etapas importantes numa recuperação. Ele se precipita e complica. A gente pede para andar, ele tenta trotar. Pede para trotar, ele quer correr. Ele demonstra vontade e interesse de jogar, mas exagera e é prejudicial para todos — diz Campello.

Com Marcelinho descartado, Alex Alves terá de treinar com desenvoltura hoje de manhã para provar que a dor que sentiu ontem era apenas um desconforto e não uma nova lesão muscular.

— Se ele não entrar em campo, está automaticamente fora — bate o martelo Campello. — É claro que se estiver sentindo alguma dor, ou desconforto, não pode ser escalado.

Apesar da ameaça de desfalque, Geninho continuava tranqüilo, resenhando animadamente após o treino, numa tarde de pouca torcida em São Januário. Após o coletivo em que ele pôde observar que Henrique e Róbson Luiz estavam recuperados e em condições de jogar amanhã, o treinador continuava às voltas com o assunto violência e arbitragem. Sobre Edílson Soares da Silva, o juiz sorteado para apitar a decisão, o técnico pediu apenas justiça.

— Ele tem que ser justo. Não se deve levar pela situação criada pelo noticiário, em que o Flamengo entra como vítima em potencial O Vasco também tem jogadores de qualidade. Não é apenas o Felipe que sabe jogar. Ele precisa ser rigoroso nas faltas em cima do Valdir, do Róbson Luiz e do Beto. E saber que o lado de lá também faz faltas. É só lembrar que Felipe, contra o Botafogo, fez uma falta violentíssima ao chutar o veterano Valdo por trás.

Fonte: O Globo




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