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Netvasco - 04/02 - 07:44 - Alex Alves promete muito empenho em campo

Alex Alves manteve o estilo fashion nesta terça-feira em sua apresentação em São Januário. Calçando sapato de couro de crocodilo, vestindo calça capri e camisa rosa, e sem dispensar o óculos escuro, o atacante sentou-se ao lado do conservador presidente Eurico Miranda, que está sempre acompanhado do charuto. O encontro dos contrastes foi marcado pelo bom humor.

Admirador de arte, fã das grifes italianas Gucci e Dolce Gabanna. Alex Alves, que esteve acompanhado da sua mulher, Nádia França, caiu nas graças do presidente vascaíno.

– Ele tem a cara do Vasco. Pelo menos no campo (risos). Não desiste nunca, luta pelo que quer. Vem como solução. Em forma, é um jogador que desequilibra. Além disso, dá muito valor à família. Está sempre na moda, gosta de arte, cinema, teatro, pinturas. O que me incomoda são os chegados à noite – disse Eurico, que não vai impor restrição ao estilo de Alex Alves e até brincou com as personalidades diferentes de sua nova dupla de ataque.

– O Valdir é um cara mais anos 30. Já o Alex é bem mais moderno. É natural dele, se sente bem assim. Não faz para chamar a atenção.

Alex Alves admitiu estar fora de seu peso ideal e não sabe quando vai estrear pelo Vasco. Mas prometeu muito empenho e sonha entrar para a história do clube.

Como foi o seu primeiro contato com o Eurico?

Imaginava que o Eurico fosse uma pessoa muito diferente (risos). Do jeito que pintavam ele, achava que seria até difícil conversar. Mas é uma pessoa tranqüila, pra cima, maravilhosa. Às vezes as pessoas extrapolam ao falar das outras. Também me pintam. Sei como é.

Como você se sente agora?

Estou bem. Essa camisa caiu muito bem em mim. Agora espero que em campo dê tudo certo. Quero o melhor, só alegrias. Muitas coisas maravilhosas vão acontecer.

Como está sua condição física. Há previsão para estrear?

Se eu falar que estou em forma não é verdade. Mas o futebol existe. Jamais esqueci. Não tenho dificuldade para recuperar a forma. Querer é poder. Nunca me senti assim. Sem fazer média porque não gosto disso. Sou autêntico. A preparação física vai analisar meu caso e fazer a programação. Não sou a pessoal ideal para falar em prazo para jogar.

Você vai comemorar os gols com golpes de capoeira?

Pensava nisso. Mas antes quero praticar mais o movimento (parafuso) para não fazer errado. Na época que estava em São Paulo, tive aula por dois anos. Depois parei. A capoeira faz parte do meu sangue, da cultura da Bahia, que é linda.

Você terá que correr atrás. O Valdir já disparou.

Isso é bom para o Vasco. Quero ajudar, o time deve ser uma família. Todos unidos.

Como você analisa o plantel? Jogar com Marcelinho?

É ótimo. Tem um grande treinador e está no caminho certo. Agora só depende dos jogadores para dar certo. A cobrança vai existir. Será ótimo jogar com o Marcelinho. Sou um jogador que usa a velocidade e ele lança bem. Com o tempo, vamos nos entender. Quero dar muitas alegrias ao Vasco. Muita gente no Brasil torce pelo clube. Em Salvador, cresci com amigos vascaínos. Será uma honra fazer muitos gols. A nata do futebol brasileiro está no Rio de Janeiro.

Como será atuar pela primeira vez por um clube carioca?

É tudo novo. Tinha muita vontade de jogar no Rio, fixar uma residência aqui. Quero me dedicar ao Vasco, entrar de cabeça nos treinos. Já comecei a gostar do clube, sentir a torcida. Quero ter uma forma melhor do que na época do Cruzeiro.

Fala-se que o futebol carioca está decadente. Qual é a sua opinião?

Cada um fala o que quer. Nós é que temos que valorizar. Há muitos jogadores no Rio que têm uma história no futebol. O campeonato está muito disputado e quem ganha com isso é o torcedor.

Mas todos já têm uma certa idade.

Isso não importa. Na Europa, tem jogador com 35 anos valorizado. O Romário é uma lenda aqui. O Eurico fez algo maravilhoso ao imortalizar a camisa 11. Tenho 29 anos e vontade para vencer. Quero atingir o ápice da minha forma. Se vou fazer história no Vasco? Não sei. Mas vou dar o máximo.

Como você define seu estilo?

Depende do momento. Gosto de me sentir bem. Você pode me ver de bermuda e chinelo ou de terno e gravata e não entender nada. Acho que o atleta tem que ter sua vida fora. Tenho meu jeito de arrumar e vestir. Mas em campo sou igual aos outros. Tenho qualidades e defeitos. A lei da vida é sempre ser diferente. Trocar idéias, aprender com os outros. Já pensou se todos fossem iguais?

O que achou da camisa do Vasco?

(risos) É legal. Com muitas cores. Eu vi também a toda preta e achei muito legal. O problema é o calor.

Fonte: Lancenet




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