Netvasco - 15/06 - 08:36 -
Alberoni, ex-Vasco, visita Morais e Wescley
Nem sempre um clube consegue manter as promessas dos juniores sob os seus domínios. Ou porque o jogador não tem um bom aproveitamento entre os profissionais, ou pela vontade de arrecadar alguns milhares de dólares.
Essas duas circunstâncias se aplicam no caso de Alberoni, 18 anos, ex-jogador do Vasco. Em São Januário, onde chegou em 97, ele era considerado uma revelação de primeira linha. Um apoiador habilidoso, mas que não tinha chance no time principal. Aconteceu o inevitável. Numa excursão com a Seleção sub-17, foi visto por olheiros italianos, que fizeram uma proposta de US$ 350 mil.
Em janeiro, ele estava viajando para a Itália, para se apresentar ao Internazionale de Milão, assinar contrato de três anos e começar a treinar.
“É outra realidade. A estrutura do clube, o país, tudo é muito diferente. E é lógico que estou gostando, não poderia ser diferente”, comenta Alberoni.
Sua saída do Vasco foi muito questionada. O jogador prefere nem lembrar e descarta qualquer hipótese de voltar. “Estou de férias e só vim visitar meus amigos”, ressaltou o apoiador, que esteve em São Januário para bater um papo com Wescley e Morais, ambos ansiosos por saber as novidades da vida nova no exterior.
“Fala italiano que eu quero ver”, desafiou Morais. “Tá cheio de marra, com celular da Itália e tudo”, brincou Wescley. Os dois jogadores são dos juniores, já tiveram oportunidade entre os profissionais e sabem que uma transferência não pode ser descartada.
“Assinamos contrato em 2001. Mas se houver interesse de algum clube, existe a possibilidade de sairmos, isso se o Vasco, que é dono do nosso passe, quiser”, disse Wescley.
No clube, a categoria de juniores foi acoplada ao profissional. Todos recebem salários acima de R$ 1 mil e estão à disposição de Antônio Lopes. Caso isso não aconteça, podem servir para fazer caixa, com alguns milhares de dólares. Alberoni que o diga.
Fonte: O Dia
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