Netvasco - 18/12 - 21:37 -
Conheça a história de João Carlos
1988: João Carlos é levado pelo pai Carlos Roberto para jogar futsal no Bangu. Fica dois anos no clube e é campeão da Taça GB, em 89.
1990: É levado para jogar no Clube dos Sargentos do Exército, em Cascadura. É vice-campeão, em 92, numa decisão contra o Vasco.
1992: O Vasco bate o olho nele e o convida para jogar campo e futsal ao mesmo tempo. Em janeiro de 1993, já está no clube.
1994: Campeão estadual mirim (futsal). De acordo com o pai, ele fez 108 gols no campeonato. Em 95, é campeão mirim, no campo.
1997: No infantil, passa a dedicar apenas ao campo. Em 98, é campeão juvenil, marcando quatro gols.
2001/2º semestre: Estréia pelos profissionais contra o Bahia, pelo Brasileiro. Decolou de vez após goleada sobre Fla. Jogou 12 vezes.
Experiência e olho clínico do pai
Como todo pai coruja, Carlos Roberto pede uma chance no Vasco para que João Carlos também cobre faltas. Motivo: segundo ele, o zagueiro-revelação tem um belo chute e esta característica vem desde os tempos de futsal.
- No futsal, uma vez ele quebrou o nariz de um goleiro. No Vasco, ele foi artilheiro do mirim em um Estadual, com 108 gols - disse o pai, mostrando um caderninho com os gols anotados.
No início da carreira no campo, João Carlos era lateral-direito.
- Ele cruzava ao estilo de Arce, do Palmeiras. Em 95, foi campeão estadual mirim, marcando sete gols - ressaltou o pai, que foi técnico dos juniores do Ceres.
- Em 87, 93 e 94, fui campeão da Segunda Divisão da categoria.
E João Carlos até hoje escuta os conselhos do pai.
- Ele fala muito depois dos jogos sobre os meus erros.
Bangu, onde tudo começou
Aos seis anos e ainda cursando a alfabetização, João Carlos deu os seus primeiros chutes no futsal do Bangu, que fica a alguns metros da sua casa. Lá, ele ficou por dois anos. Depois, foi jogar no Clube de Sargentos do Exército, em Cascadura.
- No Bangu, João Carlos foi campeão da Taça GB, na categoria fraldinha. Quando foi para o Clube de Sargentos, passou a ganhar salário mínimo como ajuda de custo. Vi, ali, que ele poderia se tornar um atleta profissional - contou o pai, Carlos Roberto.
Após um jogo contra o Vasco, seu futuro se desenhou.
- Gostaram dele. Em São Januário, João Carlos passou a jogar também no campo - revelou Carlos Roberto, que, por ser fã do clube, uniu o útil ao agradável. - Jogar pelo Vasco, foi a melhor coisa.
Vascaíno como o pai, o zagueiro se lembra que sofreu gozações dos colegas quando defendeu o Bangu num jogo dos fraldinhas e fez um gol contra:
- Por sorte, o jogo foi 6 a 6.
Fonte: Lancenet
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