Hoje no futebol da Indonésia, Rafael Silva relembra passagem vitoriosa pelo Vasco
Sexta-feira, 14/06/2019 - 20:14
Revelado pela Portuguesa-SP, Rafael Silva teve boas passagens por clubes como Vasco, em 2014 e 2015, e Cruzeiro, no ano seguinte, principalmente por ter marcado gols decisivos. Após jogar pelo Dalian Transcendence, da China, o atacante, campeão carioca em 2015, tem um gol em três partidas pelo Barito Putera, da Indonésia, com o qual tem contrato até dezembro deste ano.

O primeiro gol do atacante pelo clube, aliás, foi uma pintura: da entrada da área, a oito minutos do fim, no empate em 1 a 1 com o Persija Jakarta, em sua estreia. Veja o vídeo abaixo:

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Toda honra e glória a ti senhor Jesus ?? Kerja bagus, keluarga, kita tegas.

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No clube atual, o camisa 10, hoje com 28 anos, tem a companhia de quatro brasileiros: o técnico Jacksen Thiago, o preparador físico Vítor Tinoco e os zagueiros Artur Vieira e Lucas Silva.

Em entrevista via aplicativo de telefone, Rafael Silva, baiano de Feira de Santana, relembrou momentos da carreira, como gols decisivos por Vasco e Cruzeiro, e o desejo de voltar a jogar no Brasil.

Qual a principal diferença de jogar no Brasil e na China? Como foi a adaptação ao futebol local? E à cultura local?

- A principal diferença sem dúvida é a qualidade técnica. Por mais que a China esteja mais evoluída em comparação ao futebol de anos atrás, falta muito um pouco do improviso, e por isso eles contratam os estrangeiros. Em relação à cultura, eu me adaptei rápido gosto desses desafio e eu entro de cabeça então não tive grandes dificuldade a não ser o Idioma

Como foi reencontrar o Riascos na China? Qual o melhor momento (ou melhores) que você se recorda com ele em campo?

- O Riascos é um irmão pra mim, foi muito bom reencontrá-lo na China, eu costumo brincar com ele falando para ele não ficar me seguindo, porque fui pro Vasco e ele chegou lá. No ano seguinte, fui pro cruzeiro e ele chegou lá. Aí fui para a China e advinha quem chegou lá na mesma cidade por sinal? (risos). Os melhores momentos juntos eram em clássicos contra o Flamengo, porque do lado de lá se falava muito e, no final, a gente ia e fazia gol, ganhava e os calava. E fora de campo esse colombiano tem uma resenha igual à dos brasileiros.

Você teve uma passagem marcada por gols decisivos pelo Vasco. Dá pra dizer qual ou quais deles mais te marcaram e por que? E no Cruzeiro, algum gol você guarda com mais carinho?

Sim, minha passagem pelo Vasco foi muito intensa, porque é um clube que amo e eu entrava em campo como se fosse o último jogo. Eu me doava ao máximo e Deus sempre me abençoando com gols importantes e decisivos. É difícil escolher o mais decisivo: se foi o gol do título carioca ou na oitavas de final da Copa do Brasil contra o Flamengo (2015). Mas, na minha opinião, pelo clima que foi criado antes do jogo, eu escolho contra o Flamengo.

No Cruzeiro, sem dúvidas, foi o gol no clássico (contra o Atlético-MG), em que eu dei aquela provocada imitando uma franga.

Mesmo a distância, você tem acompanhado o Vasco? Se sim, o que acha da equipe atual? Pretende em voltar a vestir a camisa de algum clube do Brasil?

Sim, eu tenho acompanhado o Vasco, eu acho elenco atual com bons jogadores e acredito que, com a experiência do professor Luxemburgo, tem tudo para se reerguer e terminar o campeonato bem. Hoje estou me dedicando ao máximo para ajudar minha equipe a conquistar o título, mas tenho vontade de voltar ao Brasil sim e continuar uma história bonita que fiz aí.



Fonte: O Globo Online