Confira outros tópicos da entrevista coletiva de Luxemburgo após Vasco 2 x 1 Internacional
Sexta-feira, 07/06/2019 - 23:44
A vitória do Vasco por 2 a 1 sobre o Internacional deixou a noite de Vanderlei Luxemburgo mais leve. Em São Januário, com o apoio de pouco mais de 10 mil torcedores, o Cruz-Maltino venceu a primeira no Campeonato Brasileiro. Em entrevista coletiva após a oitava rodada, o técnico revelou que jogadores precisaram entrar num processo para perder peso desde sua chegada.

Andrey, por exemplo, havia perdido espaço no elenco depois da ótima temporada em 2018, ajudando, com gols, o Vasco a ficar na Série A do Campeonato Brasileiro. Segundo Luxemburgo, o volante perdeu 2% de gordura nas últimas semanas.

- O Andrey fez um grande campeonato no ano passado. Uma temporada boa. Você vê o que o Andrey jogou. Mas eu não vejo o que ele jogou. Eu vejo o que ele tem feito. Andrey passou de 13% de percentual de gordura para 11%. Você vê que ele está bem diferente de quando eu cheguei. Falei para ele: "vou cobrar de você, camarada". Ele e outros jogadores entraram num processo. Aqui é Vasco, não dá para ficar mais ou menos - disse o treinador.

A oitava rodada da competição segue no fim de semana, e Avaí, CSA e Grêmio podem ultrapassar o time na tabela.

- Estou bem feliz, mas tem de ser uma felicidade controlada. Mas tem muita coisa pela frente. Vamos ficar felizes, vamos para casa. Saborear uma vitória, amanhã (sábado) fazer uma recuperação e semana que vem temos um confronto contra o Ceará. A vitória é boa. Deixa todo mundo contente. São três jogos já jogando da mesma forma, com três do meio campo, dois de velocidade e o Tiago Reis no meio. A equipe ainda não está preparada para jogar se expondo - disse Luxemburgo.

Outros trechos:

Três volantes

- Mas por quê? Se tiver um pouquinho de paciência e olhar, o Inter está lá em cima da tabela e também jogou com três volantes e três atacantes. Da mesma forma como jogamos antes. Este 4-1-4-1 se transforma num 4-3-3 e numa série de coisas.

Sacrifício

- Isso aqui é Vasco da Gama. Tem que se sacrificar. Não adianta ficar aqui e achar que as coisas não vão acontecer. Não é assim. Estamos na zona de rebaixamento, é um clube de tradição e as coisas não vão ficar assim.

Vantagem no primeiro tempo

- Você chega no intervalo com 2 a 0 e tem gente que não gosta. Fala que "é f...". Eu quero chegar todo intervalo com 2 a 0. Futebol é assim. A bola passa para lá, passa para cá. Tem o zagueiro, o goleiro, e tem o adversário que é bom time.

Parada na Copa América

- A nossa folga será de cinco ou no máximo seis dias. Não estamos no momento de dar 13 dias de folga para ninguém. Não estamos lá em cima. Estamos na confusão. Temos de pegar esse tempo e trabalhar o máximo possível.

Torcida

- Aqui é a nossa casa. A torcida está carente. Processo dos últimos anos. Estamos na zona de rebaixamento então tem uma intolerância muito maior. Mas eu percebi: quando chamei o Bruno, um pessoal chiou, mas um pessoal ali atrás começou a gritar o nome dele. Aí ele deu um carrinho, o que ele não estava fazendo. Eu acho que é isso que eu quero. Mostrar para o torcedor que está querendo a vitória. Aí o outro vai e mostra, o Jairinho vai e mostra.

Tensão

- Dá aquele friozinho na barriga, aquela piscadinha. O processo natural do futebol. No dia que perder isso, fico em casa.

Recuperação de jogadores

- Ainda não (recuperei tecnicamente e de confiança) alguns jogadores. Mas sabemos que eles estão melhorando. A gente vê isso no dia a dia. No dia a dia a gente vê isso no campo. O treinador dá oportunidade e o atleta tem de justificar.

Reforços

- Eu acho que é um assunto interno. É um assunto que pertence a nós internamente. As contratações feitas foram de outros profissionais, mas são do Vasco. Não vou desprezar.

Fonte: GloboEsporte.com