Uma das marcas da campanha que levou o Vasco à pouco provável classificação para a Libertadores em 2017 foi a boa frequência da torcida nos jogos em casa. Dois anos depois, a equipe sofre com a indiferença dos cruz-maltinos. Nas sete partidas em São Januário na temporada, atingiu média de apenas 37,5% de ocupação. Domingo, contra o Avaí, terá nova oportunidade para tentar esquentar o relacionamento.
A taxa de ocupação equivale a 8.212 torcedores pagantes. Em 2017, esse número foi de 15.031, perto do dobro. Neste fim de semana, haverá o atrativo da estreia de Vanderlei Luxemburgo e a necessidade de apoiar o time para que ele saia da lanterna do Campeonato Brasileiro.
É difícil dizer quem é causa e quem é consequência na relação entre a desmobilização dos vascaínos e o desempenho do time na temporada. Em São Januário, os números até são bons: seis vitórias e duas derrotas. As atuações é que passaram longe de empolgar. Mas isso tudo faz parte de um passado recente que Luxemburgo pede insistentemente para ser esquecido. O treinador tenta ser a força capaz de virar a página e fazer do mando de campo novamente uma arma para a equipe. A começar pelo jogo contra o Avaí.
— A partir de agora, esses jogadores têm que entender o que é o Vasco, o porquê estão aqui — afirmou Luxemburgo: — Quero um time brioso, aguerrido. Fazer de São Januário a nossa casa.
Na partida de domingo, a equipe terá o retorno dos zagueiros Leandro Castan e Werley. Andrey e Bruno César deverão ser titulares com Luxemburgo, ao menos nessa estreia. Danilo é desfalque por causa da expulsão contra o Santos, no último domingo. Depois de longo tempo como ponta-direita, Yago Pikachu retornará à posição de origem e atuará como lateral-direito.
Fonte: Extra Online