Balanço revela que BMG rende ao Vasco R$ 4 milhões por ano; VP de controladoria comenta
O balanço financeiro divulgado pelo Vasco na terça-feira trouxe à tona o valor do patrocínio firmado com o banco BMG. O contrato é de R$ 4 milhões por ano, válido por duas temporadas. A quantia total do patrocínio — R$ 8 milhões — já foi paga integralmente ao clube no ato da assinatura. O que o Cruz-Maltino vier a receber daqui para frente será referente às variáveis que dependem da adesão dos vascaínos ao banco, explicou Adriano Mendes, vice-presidente de controladoria:
- O bom é que podemos ter um novo patrocinador máster na camisa já ano que vem. Temos uma expectativa de valorização da marca. O BMG será remanejado para outro espaço, caso não cubra a oferta, e o Vasco não perderá o dinheiro que recebeu.
O documento também mostrou o tamanho do rombo causado pela perda do patrocínio da Caixa no ano passado. A receita do Vasco com marketing caiu de R$ 18,6 milhões para R$ 11,2 milhões. Sem patrocinador máster, o clube teve 13 marcas diferentes no uniforme, mas ainda assim ficou abaixo do valor dos tempos da estatal. O Cruz-Maltino ainda tem parcela da Caixa a receber, pendente pela falta de certidões negativas de débito.
- Em 2017, além do dinheiro da Caixa, o Vasco recebeu verba da Confederação Brasileira de Clubes. Isso ajudou - disse Mendes.
Por outro lado, o valor arrecadado com sócios aumentou significativamente, de R$ 5,8 para R$ 12,2 milhões. De acordo com o documento, o Vasco passou de 11 mil para 22 mil associados. Contribuíram para isso o projeto de anistia e as reformulações no programa de sócio-torcedor.
Erro nos direitos de Luan e Paulinho
O Vasco promete publicar uma nota retificando o que disse ter sido um erro de digitação no quadro referente aos direitos econômicos de jogadores. Chamou a atenção o fato de o documento mostrar que o clube não tem mais direitos sobre o zagueiro Luan, atualmente no Palmeiras, e o atacante Paulinho, hoje no Bayer Leverkusen.
Isso porque, quando foram negociados, o Vasco afirmou que permaneceu com 40% do zagueiro e 10% do atacante. De acordo com Adriano Mendes, o clube segue com o percentual sobre a dupla e que o erro aconteceu na passagem de informações do departamento de futebol.
- Esses números não interferem nos resultados do balanço - afirmou.
Fonte: Extra Online