Delegado aponta ato libidinoso de Valdiram contra criança antes da morte
Terça-feira, 30/04/2019 - 02:45
A Polícia Civil de São Paulo tem clara uma linha de investigação sobre o que levou Valdiram a ser morto aos 36 anos nas ruas de São Paulo na madrugada do último dia 19. De acordo com os depoimentos de testemunhas e os relatos dos dois suspeitos presos, o ex-jogador do Vasco foi flagrado praticando ato libidinoso contra uma criança de 3 anos.
Valdiram foi encontrado sem vida em frente ao Centro de Controle de Zoonoses, em Santana, na zona norte de São Paulo. O UOL teve acesso a dois vídeos que mostram um dos suspeitos indo até o ex-jogador com um pedaço de pau na mão, dando golpes e depois saindo com o objeto.
"Ele foi encontrado praticamente nu, só com uma camiseta preta que cobria a parte de trás e apresentava várias lesões pelo corpo: joelho, costas, cabeça", explicou o delegado Vander Cristian Rodrigues, do departamento de homicídios (DHPP), que lidera as investigações do caso, em entrevista ao UOL.
Segundo testemunhas, Valdiram invadiu uma barraca e foi flagrado só de camiseta praticando o ato libidinoso contra a criança, que é enteada de um dos suspeitos. O primeiro suspeito, que flagrou o ex-jogador no local, agrediu o ex-Vasco. Esse homem, então, relatou o que havia acontecido ao segundo, um vizinho da barraca identificado pela polícia como o autor das pauladas.
Valdiram percorreu alguns metros até ser alcançado pelo segundo suspeito, em frente ao Centro de Controle de Zoonoses. "O primeiro suspeito alega que viu o Valdiram dentro da barraca sem roupa e interpretou que estivesse praticando ato sexual na criança e por isso iniciam as agressões. Ele confirma agressão firme com socos e pontapés. O segundo suspeito aparece já ali na calçada com um pedaço de pau e ali ele desfere golpes. Essa é a sequência das evidências. É por isso que os dois estão presos", contou o delegado.
Há evidências de que Valdiram praticou ato libidinoso contra a criança sem conjunção carnal. A criança passou por exames.
Os dois suspeitos são moradores de rua e não têm advogados. Eles admitiram à polícia as agressões contra Valdiram.
O primeiro suspeito, que agrediu Valdiram próximo à barraca, tem passagens na polícia por roubo e furto. O segundo, identificado como o autor dos golpes de pau, tem passagens por roubo e homicídio.
As investigações seguem com mais depoimentos de testemunhas do caso. A polícia também aguarda a conclusão dos laudos para que o inquérito seja terminado. Um deles é o toxicológico, para determinar se Valdiram estava sob efeito de alguma substância. Os suspeitos devem ser indiciados por homicídio doloso. "Grande parte da investigação já está concluída, mas dependemos de laudo pericial e estamos buscando algumas coisas. Dificilmente algo vai mudar a ocorrência", contou o delegado.
"É importante ressaltar sobre a complexidade da investigação. Estamos em um estágio avançado de investigação por causa da celeridade do trabalho. A equipe foi para rua, investigou. São moradores de rua e dado a gravidade e repercussão do crime desde as primeiras horas, as testemunhas tendem a se mudar do local. Eles não têm endereço fixo, não tem família próxima. Se esse caso não tivesse sido esclarecido nas primeiras 24 horas, dificilmente teríamos evidências da autoria e motivação do crime", ressaltou.
Fonte: UOL
Valdiram foi encontrado sem vida em frente ao Centro de Controle de Zoonoses, em Santana, na zona norte de São Paulo. O UOL teve acesso a dois vídeos que mostram um dos suspeitos indo até o ex-jogador com um pedaço de pau na mão, dando golpes e depois saindo com o objeto.
"Ele foi encontrado praticamente nu, só com uma camiseta preta que cobria a parte de trás e apresentava várias lesões pelo corpo: joelho, costas, cabeça", explicou o delegado Vander Cristian Rodrigues, do departamento de homicídios (DHPP), que lidera as investigações do caso, em entrevista ao UOL.
Segundo testemunhas, Valdiram invadiu uma barraca e foi flagrado só de camiseta praticando o ato libidinoso contra a criança, que é enteada de um dos suspeitos. O primeiro suspeito, que flagrou o ex-jogador no local, agrediu o ex-Vasco. Esse homem, então, relatou o que havia acontecido ao segundo, um vizinho da barraca identificado pela polícia como o autor das pauladas.
Valdiram percorreu alguns metros até ser alcançado pelo segundo suspeito, em frente ao Centro de Controle de Zoonoses. "O primeiro suspeito alega que viu o Valdiram dentro da barraca sem roupa e interpretou que estivesse praticando ato sexual na criança e por isso iniciam as agressões. Ele confirma agressão firme com socos e pontapés. O segundo suspeito aparece já ali na calçada com um pedaço de pau e ali ele desfere golpes. Essa é a sequência das evidências. É por isso que os dois estão presos", contou o delegado.
Há evidências de que Valdiram praticou ato libidinoso contra a criança sem conjunção carnal. A criança passou por exames.
Os dois suspeitos são moradores de rua e não têm advogados. Eles admitiram à polícia as agressões contra Valdiram.
O primeiro suspeito, que agrediu Valdiram próximo à barraca, tem passagens na polícia por roubo e furto. O segundo, identificado como o autor dos golpes de pau, tem passagens por roubo e homicídio.
As investigações seguem com mais depoimentos de testemunhas do caso. A polícia também aguarda a conclusão dos laudos para que o inquérito seja terminado. Um deles é o toxicológico, para determinar se Valdiram estava sob efeito de alguma substância. Os suspeitos devem ser indiciados por homicídio doloso. "Grande parte da investigação já está concluída, mas dependemos de laudo pericial e estamos buscando algumas coisas. Dificilmente algo vai mudar a ocorrência", contou o delegado.
"É importante ressaltar sobre a complexidade da investigação. Estamos em um estágio avançado de investigação por causa da celeridade do trabalho. A equipe foi para rua, investigou. São moradores de rua e dado a gravidade e repercussão do crime desde as primeiras horas, as testemunhas tendem a se mudar do local. Eles não têm endereço fixo, não tem família próxima. Se esse caso não tivesse sido esclarecido nas primeiras 24 horas, dificilmente teríamos evidências da autoria e motivação do crime", ressaltou.
Fonte: UOL
