Saída da concessionária não afeta operação do Maracanã para fases decisivas do Estadual
Segunda-feira, 25/03/2019 - 00:29
A vitória do Flamengo sobre o Fluminense foi o primeiro clássico no Maracanã desde o anúncio do governo do Rio de que a concessionária atual tem até 19 de abril para deixar a administração do estádio. Em que pese o clima azedo que surgiu durante a semana entre Ferj e Maracanã S/A, fruto do pedido da concessionária para que só uma das duas semifinais da Taça Rio acontecesse no estádio, nenhuma das partes envolvidas deixou o jogo insatisfeita com a operação de ontem.
Funcionários de Flamengo e da Federação foram ouvidos pelo GLOBO a respeito dos serviços sob responsabilidade da concessionária e não fizeram queixas. Essa também foi a postura do maior interessado no espetáculo: o torcedor.
— Tudo normal, como antes do anúncio. Não senti diferença. O serviço no camarote estava como antes, o pessoal da entrada que recebe a gente também — disse Nadia Magioli, rubro-negra que frequenta o setor Oeste.
O que a equipe operacional lamentou foi uma confusão no setor Leste inferior, durante o segundo tempo, após o segundo gol do Flu. Antes, no lado de fora, o Batalhão Especial de Policiamento em Estádios (Bepe) deteve 56 rubro-negros que estavam prestes a emboscar rivais.
Entre alguns funcionários terceirizados, que não quiseram se identificar, o temor é com o risco de desemprego ao término da relação contratual com a concessionária. Mas isso não quer dizer que necessariamente a nova administração do estádio — pode ser a Ferj — irá mudar as empresas. Até porque, atualmente os próprios clubes contratam vários serviços, como a segurança.
O gramado, visualmente, também não foi problema. A preocupação com o estado do campo foi o argumento da concessionária para pedir a limitação dos jogos das semifinais. Só que a Ferj marcou mesmo assim: Fluminense x Flamengo, quarta-feira, e Bangu x Vasco, quinta.
Será nesta segunda-feira a reunião que define os detalhes operacionais do clássico.
Fonte: O Globo Online