Atuações apagadas de nomes importantes do Vasco ajudam a explicar empate contra o Urubu
O empate no minuto final contra o maior rival fez com que o torcedor do Vasco voltasse feliz para casa após o 1 a 1 com o Flamengo. O gol de Maxi fez todo mundo esquecer que, até os 49 minutos do segundo tempo, o que havia era uma insatisfação geral com a atuação cruz-maltina. Vale levar essa lição adiante.
Contra um time alternativo do Flamengo, o Vasco não se impôs como esperado. Mais entrosado e mais consistente, o time de Alberto Valentim até começou o jogo controlando a partida, mas em momento algum assumiu a iniciativa e preferiu esperar os erros do rival.
O Vasco, campeão da Taça Guanabara e já garantido na semifinal do Carioca, pode e deve arriscar mais neste momento da competição. A partida deste sábado era uma boa oportunidade para ver uma equipe mais solta, menos pragmática. Não foi o que aconteceu.
O time se ressentiu também de atuações individuais bem abaixo do esperado. No ataque, nenhum titular sobressaiu: os pontas Pikachu e Marrony foram pouco acionados, o armador Thiago Galhardo não conseguiu ditar o ritmo, e Maxi López esteve longe do atacante participativo de antes.
O empate no fim premiou uma equipe que, se não está num bom dia, ao menos mantém a dedicação. Àquela altura, o esquema tático inexistia: era um time partido ao meio, com cinco jogadores defendendo e outros cinco enfiados no ataque, sem articulação.
Deu certo, mas é preciso ter um plano mais bem definido para este tipo de jogo. A entrada de Rossi pela direita foi a melhor mexida do técnico Alberto Valentim e indica uma boa opção para o restante do ano. Mas, de novo, só raça não vai bastar a longo prazo.
Fonte: GloboEsporte.com